sábado, 23-novembro-2024
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Bolsas dos EUA caem com nova variante da Covid-19 e queda no petróleo

Wall Street terá uma operação mais curta nesta sexta-feira (26) por conta do Feriado de Ação de Graças

As bolsas dos Estados Unidos terão uma operação mais curta nesta sexta-feira (26) por conta do Feriado de Ação de Graças no país. Contudo, apesar do curto período, a nova variante do coronavírus, identificada pela primeira vez em Botsuana, no sul da África, conseguiu puxar os índices para baixo.

Na abertura de hoje, o Dow Jones recuava 2,05%, aos 35.059 pontos, o Nasdaq caia 1,31%, aos 4.639 pontos, e o S&P 500 operava em baixa de 0,97%, aos 15.707 pontos.

Outro movimento que também puxou os indicadores para baixo foi o preço do petróleo. Às 11h15, horário de Brasília, a commodity brent recuava 5,81%, a US$ 77,44 por barril, caminhando para sua maior perda em um dia desde julho. Ao mesmo tempo, o WTI caia 6,60%, a US$ 73,22 por barril.

Os investidores norte-americanos estão buscando por ativos mais seguros em meio ao cenário pandêmico, empurrando assim o rendimento das treasuries para cima. O tesouro de 10 anos, nesta manhã, subiu para 1,545%.

Ao mesmo tempo, o cenário pessimista favorece ainda os ativos considerados de proteção do valor investido em situações de crise, já que eles se valorizam ou variam pouco nesses cenários. Como o ouro, que subia mais de 1%, para US$ 1.804,70 a onça troy – unidade de medida de metais preciosos.

Por outro lado, as fabricantes de vacinas Moderna e Pfizer estavam entre as vencedoras no pré-mercado, ganhando 13,9% e 6,2%, respectivamente.

Variante B.1.1.529

A variante B.1.1.529 apresenta uma ampla gama de mutações. De forma isolada, essas mutações podem tanto trazer vantagens ao vírus, como uma capacidade maior de transmissão ou do escape do sistema imunológico.

“O que mais chama atenção é que a variante tem um número grande de mutações, são pelo menos 32. Ela tem várias mutações que nós já enxergamos em outras variantes que foram importantes ao longo do tempo, como a variante Alfa”, explica o virologista Fernando Spilki, pesquisador da Universidade Feevale, do Rio Grande do Sul, em entrevista à CNN.

“Essas mutações não querem dizer que tenhamos uma situação crítica. Precisamos testar, tanto in vitro quanto in vivo quais os efeitos desse acúmulo de mutações, é algo que precisa ser investigado”, acrescenta.

A Organização Mundial de Saúde deve se reunir ainda hoje para discutir se a cepa é uma variante de preocupação.

*Com informações da Reuters e Lucas Rocha da CNN

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