Acessório desenvolvido pela STAT Health funciona 24 horas por dia e mede o fluxo sanguíneo cerebral; informações são acessadas por app
Pessoas que sofrem com constantes desmaios e tonturas podem se beneficiar de um novo recurso tecnológico criado pela startup de saúde digital STAT Health. O dispositivo foi projetado para ajudar as pessoas a entenderem melhor porque estão sentindo sintomas como tontura, desmaio e confusão mental. O acessório intra-auricular chamado STAT foi anunciado nesta terça-feira (13).
O mecanismo, semelhante a um fone de ouvido, funciona rastreando o fluxo cerebral do usuário. Quando a pessoa se levanta, o dispositivo rastreia automaticamente as suas mudanças de frequência cardíaca, de pressão arterial e de fluxo sanguíneo – informações que costumam ser úteis para pacientes que sofrem com tonturas e desmaios, ressalta o CNBC.
As métricas podem ser acompanhadas por meio de um aplicativo para celular. De acordo com uma publicação do Journal of the American College of Cardiology, o STAT também é capaz de prever um desmaio minutos antes de acontecer.
O dispositivo é composto por um sensor óptico, um acelerômetro e sensores de pressão e de temperatura. Segundo o CNBC, a duração da bateria é de mais de três dias. No entanto, a ferramenta também possui um pequeno painel solar, o que significa que alguns usuários podem nem precisar retirá-lo para carregar. Para usar o STAT, o usuário deve precisar de um assinatura de US$ 50 (R$ 242) por mês.
De acordo com Daniel Lee, CEO da STAT Health, os resultados obtidos com o aparelho não funcionam para um diagnóstico, mas podem servir como um recurso para uma população de pacientes que costuma ouvir que seus sintomas não são reais. “Muitos médicos realmente não conseguem medir se algo está necessariamente errado com eles”, explica. “Mas existe uma maneira de validar que há algo errado e que suas experiências são legítimas”.
Para Lee, o STAT vai dar aos pacientes acesso a informações em tempo real para ajudá-los a decidir quando podem se esforçar e quando pausar. Isso deve colaborar para que os usuários aprendam sobre seus corpos. “O objetivo é dar a eles uma ferramenta para medir o que importa, para que possam viver uma vida normal a maior parte do tempo”, afirma.