quinta-feira, 21-novembro-2024
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EUA vetam proposta de cessar-fogo em Gaza no Conselho de Segurança da ONU

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Houve 14 votos a favor e um contra, dos Estados Unidos.

Os Estados Unidos vetaram, nesta quarta-feira, no Conselho de Segurança da ONU, uma resolução para um cessar-fogo na Faixa de Gaza, acusando os membros do conselho de rejeitarem “cinicamente” as tentativas de alcançar um compromisso.

Na votação, foram registrados 14 votos a favor e apenas 1 contra, dos Estados Unidos.

Composto por 15 membros, o Conselho de Segurança da ONU discutiu, nesta reunião, apelos por um “cessar-fogo imediato, incondicional e permanente”, que incluíam a exigência de libertação dos reféns.

Um alto funcionário dos Estados Unidos, citado pela Reuters, informou jornalistas sob anonimato, antes da votação, que o país só apoiaria uma resolução que exigisse explicitamente a libertação imediata dos reféns como parte do cessar-fogo.

“Como já dissemos muitas vezes, não podemos apoiar um cessar-fogo incondicional que não exija a libertação imediata dos reféns”, afirmou o funcionário dos EUA, segundo a agência.

Nobel de Literatura vai para sul-coreana Han Kang, de ‘A Vegetariana’

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O anúncio foi feito na manhã desta quinta-feira pela Academia Sueca, comitê responsável pela seleção do maior reconhecimento literário do mundo

A sul-coreana Han Kang venceu o prêmio Nobel de Literatura de 2024. O anúncio foi feito na manhã desta quinta-feira pela Academia Sueca, comitê responsável pela seleção do maior reconhecimento literário do mundo.

Kang é publicada no Brasil pela Todavia, que também havia apostado corretamente na vencedora de 2018, Olga Tokarczuk. Seu livro mais conhecido é “A Vegetariana”, que explora até as últimas consequências o desequilíbrio de uma mulher que decide deixar de comer carne.

A autora de 53 anos também publicou “Atos Humanos”, sobre as consequências de um ato brutal de violência do Exército contra um levante estudantil em Gwangju, e “O Livro Branco”, sobre uma irmã morta que ela nem chegou a conhecer.

A editora prepara ainda, para 2025, uma publicação inédita da agora nobelizada, cujo título em inglês é “I Do Not Bid Farewell”.

Kang é a primeira escritora da Coreia do Sul a vencer o maior prêmio literário do mundo. O comitê sueco não selecionava um vencedor da Ásia há sete anos, desde Kazuo Ishiguro, autor japonês que fez carreira no Reino Unido.

Nos últimos anos, a escolha recaiu sobre dois europeus, o norueguês Jon Fosse e a francesa Annie Ernaux. Antes, foi reconhecido o tanzaniano Abdulrazak Gurnah e a americana Louise Glück.

A Academia ressaltou que o reconhecimento foi por sua “percepção única das conexões entre corpo e alma, entre os vivos e os mortos, e por seu estilo poético e experimental, que se tornou inovador na prosa contemporânea”.

Sua prosa poética, segundo apontou o Nobel, “confronta traumas históricos e expõe a fragilidade da vida humana”.

Anders Olsson, o presidente do comitê literário, disse que a autora tinha terminado de jantar com o filho quando foi comunicada, por telefone, sobre o prêmio. “Ela estava tendo um dia normal”, disse Mats Malm, secretário permanente da Academia, “não estava preparada para isso”.

De fato, Kang nem passava perto das bolsas de apostas para o prêmio, que tinham suspeitos de sempre como a chinesa Can Xue -a mais forte candidata da Ásia até então-, o australiano Gerald Murnane, o queniano Ngugi wa Thiong’o e a canadense Anne Carson.

“Há vídeo de sexo de Diddy com outra celebridade influente”, diz advogada

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Quem o garantiu foi Ariel Mitchell-Kidd, uma das advogadas de defesa das vítimas

Um vídeo de sexo de Sean ‘Diddy’ Combs e de uma outra celebridade de Hollywood tem “andado a circular” nos bastidores de um escândalo que tomou conta dos Estados Unidos.

A revelação foi feita por Ariel Mitchell-Kidd, advogada de uma das supostas vítimas, durante uma participação no programa ‘NewsNation’. Ariel revela que foi contactada para comprar uma das “cassetes” do rapper – proposta que “declinou”.

“Já há vídeos circulando por Hollywood e a serem comprados por pessoas do meio”, informou.

“Mas uma pessoa em particular contactou-me para comprar um vídeo que tinha em sua posse, a mim e à pessoa que aparece no vídeo, para saber se estaria interessada antes que se tornasse público”, continua.

Segundo a advogada, a situação é grave, tendo em conta que a personalidade que surge com o rapper é bastante importante.

“O Sr. Combs aparece no vídeo e a outra pessoa é – arrisco dizer, ainda mais influente que o Sr. Combs”, alegou.

A advogada contou que já viu partes do vídeo, mas não completo. “Posso garantir que existe. Que é real e que a outra pessoa é bastante visível”. 

Na sua visão, esta personalidade não fazia ideia de que estava sendo filmada, tendo em conta que nunca olha para a câmara. “Parece que foi filmada escondida”, aponta.

Esta semana, um advogado que diz representar 120 novas vítimas veio a público apontar que estas apresentarão queixas em breve. Entre elas estão 25 menores.

Conheça o Caso P. Diddy

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@viniciuslana_br

CASO P DIDDY: ‘A GRANDE BABILÔNIA’: APOCALIPSE 18. Meus irmãos, a Volta de Jesus está mais perto do que imaginávamos! Tudo que antes era oculto, agora está sendo revelado! – Lucas 12:2/Marcos 4:22

♬ som original – Vinícius Lana

Diddy é acusado de abusar de 25 menores, incluindo uma criança de 9 anos

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Diddy, de 54 anos, está preso no Centro de Detenção Metropolitano de Brooklyn desde o dia 17 de setembro, como parte de uma investigação sobre tráfico sexual

Foi revelado nesta terça-feira, 1º de outubro, que 120 supostas vítimas estão se preparando para denunciar abusos sexuais cometidos por Sean ‘Diddy’ Combs.

Em uma coletiva de imprensa realizada no mesmo dia, o advogado Tony Buzbee, que representará essas vítimas, informou que os processos devem ser abertos já no próximo mês, principalmente em Nova York e Los Angeles.

Buzbee afirmou que o grupo inclui 60 homens, 60 mulheres e 25 menores à época dos abusos. Um dos relatos aponta que a vítima tinha apenas nove anos quando os crimes ocorreram. As acusações abrangem o período de 1991 até este ano.

“Esse tipo de assédio, abuso e exploração sexual nunca deveria acontecer nos Estados Unidos ou em qualquer outro lugar. Nunca deveria ter chegado a esse ponto. Essa conduta criou um grande número de pessoas traumatizadas e feridas”, destacou o advogado.

A defesa de Combs, em resposta, afirmou que o rapper “não pode responder a todas as alegações infundadas que se tornaram um circo midiático”.

“O Sr. Combs nega de forma categórica e enfática qualquer acusação falsa e difamatória de que tenha abusado de alguém, incluindo menores. Ele espera provar sua inocência e se defender em tribunal, onde a verdade será estabelecida com base em provas, não especulações”, completou a defesa.

Diddy, de 54 anos, está preso no Centro de Detenção Metropolitano de Brooklyn desde o dia 17 de setembro, como parte de uma investigação sobre tráfico sexual.

Entenda o caso Diddy!!!

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Quem são os advogados que o X (Twitter) contratou no Brasil

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A falta de representação legal no Brasil foi o motivo que levou à suspensão do X, em 30 de agosto

OX (Twitter) indicou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que contratou dois advogados brasileiros para responderem pela plataforma no País: André Zonaro Giacchetta e Sérgio Rosenthal. A informação foi confirmada pelo ministro Alexandre de Moraes, relator dos inquéritos que levaram à suspensão da rede social no Brasil, em decisão proferida nesta quinta-feira, 19.

Moraes ainda aguarda uma comprovação do X sobre a validade da representação legal e intimou os advogados a apresentarem, em até 24h, os documentos adequados para essa indicação.

“Não há qualquer prova da regularidade da representação da X Brasil em território brasileiro, bem como na licitude da constituição de novos advogados”, pontuou Moraes na decisão.

A falta de representação legal no Brasil foi o motivo que levou à suspensão do X, em 30 de agosto. Mais cedo, Moraes multou o X e a Starlink, ambas do empresário Elon Musk, em R$ 5 milhões por dia por burlar a suspensão da rede social no Brasil. Nesta quarta-feira, 18, a plataforma voltou a ficar acessível para parte dos usuários e a Anatel noticiou uma atualização do aplicativo que possibilitou o acesso.

Veja quem são os advogados:

André Zonaro Giacchetta

Formado em Direito e com mestrado em Direito Comercial pela Universidade de São Paulo (USP), André Zonaro Giacchetta atua em casos relacionados ao mercado de tecnologia, com expertise em temas de privacidade, proteção de dados e responsabilidade civil de plataformas de internet.

Zonaro atuou como representante da 99 Tecnologia Limitada em uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) como Amicus curiae – parte designada para fornecer subsídios ao tribunal – que trata sobre a legalidade do transporte individual de passageiros por meio de aplicativos em tramitação no Supremo.

Em uma audiência pública no STF sobre a aplicabilidade do direito ao esquecimento na esfera civil, a ideia de um direito ao esquecimento que possibilite impedir, em razão da passagem do tempo, a divulgação de fatos ou dados verídicos em meios de comunicação, Zonaro defendeu que a discussão atinge o direito à liberdade de expressão dos cidadãos brasileiros.

Como representante do Yahoo! Brasil, o advogado afirmou que as ações judiciais costumam ser dirigidas aos provedores de serviço de internet e que deveriam ser dirigidas contra os autores do conteúdo publicado nas redes. Uma posição que corrobora as posições adotadas pelo bilionário Elon Musk.

Para Zonaro, “só onera o provedor para que exerça direito de defesa com relação a conteúdo que não produziu. Se a demanda fosse dirigida para quem produziu conteúdo, para o usuário que expressou seu pensamento, teríamos garantida a amplitude de defesa, a defesa do conteúdo”, registrou o site do STF sobre a audiência pública.

O advogado tem mais de 20 anos de atuação na advocacia, possui experiência com empresas internacionais e também nacionais de tecnologia.

Sérgio Rosenthal

Advogado criminalista com 30 anos de atuação profissional, Sérgio Rosenthal é mestre em Direito Penal pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), especialista em Direito Penal Econômico pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e especialista em Direito Penal pela Escola Superior do Ministério Público do Estado de São Paulo.

Rosenthal foi Presidente da Associação dos Advogados de São Paulo (AASP), presidente do Movimento de Defesa da Advocacia (MDA) e diretor do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCrim). É membro do Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD) e do Instituto dos Advogados de São Paulo (IASP).

Rosenthal é um dos advogados críticos aos métodos adotados pela Operação Lava Jato na condução das investigações que revelaram esquemas de corrupção em esferas do Estados e em empresas públicas. Em entrevista ao site Poder360, em março deste ano, o advogado afirmou que o Judiciário deve repudiar as irregularidades encontradas no decorrer da Lava Jato.

“Esses métodos de investigação que envolvem irregularidades, que envolvem decreto de prisão quando não há fundamento para isso, que envolvem atos arbitrários de autoridades, que envolvem a supressão de direitos dos investigados… Tudo isso deve ser sempre repudiado. É uma obrigação do Supremo Tribunal Federal, como é obrigação de qualquer autoridade judiciária defender os valores da nossa Constituição Federal”, disse.

Ao Conjur, em julho de 2021, Rosenthal criticou a distorção do uso dos instrumentos jurídicos, como prisão preventiva e deleção premiada, pelos condutores da Lava Jato.

Começa segundo julgamento antitruste contra o Google nos EUA

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O Departamento de Justiça dos EUA acusa o Google de usar táticas anticompetitivas para tomar a indústria de publicidade digital

Nesta segunda-feira (9), começa o segundo julgamento antitruste, que coloca o Departamento de Justiça dos EUA contra o Google, em sessão na Virgínia. Um juiz federal irá ouvir argumentos sobre se a gigante da tecnologia monopolizou ilegalmente a indústria de publicidade digital, aumentando a receita da empresa e ganhando vantagens sobre as concorrentes, assim impactando negativamente a indústria de tecnologia e editores online.

Segundo o ‘The Guardian’, o julgamento é o segundo grande processo antitruste dos EUA contra o Google, sendo que no mês passado a empresa perdeu um caso onde era acusada de monopolizar ilegalmente a indústria de busca online.

Este segundo processo, aberto em janeiro de 2023, gira em torno da venda de anúncios digitais pelo Google. Os serviços do Google permitem que os sites vendam anúncios em suas páginas e que os anunciantes comprem espaço publicitário que alcance clientes em potencial, enquanto o Google fica com uma parte considerável dos valores de anúncios

O processo cita várias aquisições do Google para argumentar que a empresa agora domina todas as facetas da publicidade digital. O Google comprou a empresa de tecnologia de anúncios DoubleClick em 2007 por US$ 3,1 bilhões, o que forneceu à gigante da tecnologia um mercado online para editores que buscam vender espaço publicitário. O departamento de justiça alega que o DoubleClick agora controla mais da metade do mercado de anúncios para transações de exibição na web aberta. Nos anos seguintes, o Google adquiriu duas outras empresas, a Invite Media e a AdMeld, que lhe deram acesso a anunciantes que buscavam comprar espaço publicitário e a capacidade de conectá-los a editores. Esses acordos resultaram no controle do Google tanto do lado da oferta quanto da demanda da publicidade online, bem como do ponto de troca onde esses lados se encontram, afirma o departamento de justiça.

Ainda de acordo com o ‘The Guardian’, embora não haja nada de ilegal no modelo geral de combinar sites e anunciantes para atingir consumidores, o departamento de justiça alega que o Google construiu um monopólio por meio de uma série de manobras anticompetitivas.

Os promotores federais estão planejando apresentar documentos internos do Google e depoimentos de testemunhas para apoiar seu argumento. Executivos de editoras, incluindo Disney, New York Times, BuzzFeed, Vox e NewsCorp estão todos listados como potenciais testemunhas para testemunhar contra o Google. Fundadores e CEOs de empresas de tecnologia de anúncios, bem como anunciantes, também estão prontos para testemunhar. Os promotores também chamarão uma longa lista de funcionários atuais e antigos do Google.

X diz que não cumprirá ‘ordens ilegais’ de Moraes e que espera bloqueio no Brasil

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Após fim de prazo definido por Alexandre de Moraes para X apresentar representante legal no Brasil, a rede social disse que, nos próximos dias, publicará ‘exigências ilegais’ feitas pelo ministro do STF.

A rede social X disse que espera seu bloqueio no Brasil após o fim do prazo definido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes para que a empresa defina um representante legal no país.

A plataforma também disse que publicará ordens emitidas por Moraes e que não cumprirá o que chamou de “ordens ilegais em segredo”.

“Em breve, esperamos que o Ministro Alexandre de Moraes ordene o bloqueio do X no Brasil – simplesmente porque não cumprimos suas ordens ilegais para censurar seus opositores políticos”, afirmou a empresa (veja o comunicado na íntegra).

O bilionário Elon Musk, dono do X, compartilhou a mensagem em seu perfil pessoal e voltou a criticar o ministro. “Alexandre de Moraes é um ditador maligno que se passa por juiz”, escreveu.

Na quarta-feira (28), Moraes determinou que a empresa deveria apresentar um representante no Brasil em até 24 horas para evitar a suspensão no país. O prazo acabou às 20h07 desta quinta (29), mas, até o momento, ainda é possível acessar a rede.

Em seu comunicado, o X disse que suas contestações contra ações “manifestamente ilegais” do ministro foram “rejeitadas ou ignoradas”.

“Nos próximos dias, publicaremos todas as exigências ilegais do Ministro e todos os documentos judiciais relacionados, para fins de transparência. Ao contrário de outras plataformas de mídia social e tecnologia, não cumpriremos ordens ilegais em segredo”.

“Em breve, esperamos que o Ministro Alexandre de Moraes ordene o bloqueio do X no Brasil – simplesmente porque não cumprimos suas ordens ilegais para censurar seus opositores políticos. Dentre esses opositores estão um Senador devidamente eleito e uma jovem de 16 anos, entre outros.

Quando tentamos nos defender no tribunal, o Ministro ameaçou prender nossa representante legal no Brasil. Mesmo após sua renúncia, ele congelou todas as suas contas bancárias. Nossas contestações contra suas ações manifestamente ilegais foram rejeitadas ou ignoradas. Os colegas do Ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal estão ou impossibilitados de ou não querem enfrentá-lo.

Não estamos absolutamente insistindo que outros países tenham as mesmas leis de liberdade de expressão dos Estados Unidos. A questão fundamental em jogo aqui é que o Ministro Alexandre de Moraes exige que violemos as próprias leis do Brasil. Simplesmente não faremos isso.

Nos próximos dias, publicaremos todas as exigências ilegais do Ministro e todos os documentos judiciais relacionados, para fins de transparência.

Ao contrário de outras plataformas de mídia social e tecnologia, não cumpriremos ordens ilegais em segredo.

Aos nossos usuários no Brasil e ao redor do mundo, o X continua comprometido em proteger sua liberdade de expressão.”

 

X diz que espera bloqueio no Brasil — Foto: X/ Reprodução

X diz que espera bloqueio no Brasil — Foto: X/ Reprodução

Brentford oficializa contratação de Gustavo Nunes: ‘Menino do Brasil’

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O jovem de 18 anos vai defender as cores do Brentford

Oatacante Gustavo Nunes foi oficializado como o 33º jogador do País inscrito para o Campeonato Inglês. O jovem de 18 anos vai defender as cores do Brentford, que anunciou sua chegada nas redes sociais como “menino do Brasil” após sucesso com a camisa do Grêmio e com muita moral.

“O atacante Gustavo Nunes chegou ao Brentford vindo do Grêmio, da primeira divisão brasileira. O jogador de 18 anos assinou um contrato de seis anos, e o clube tem a opção de estender o acordo por mais dois anos”, anunciou o Brentford.

Nas redes sociais, imagens de jogadas do reforço, a nova camisa, de número 39, e até um autógrafo do jogador para os torcedores. Gustavo Nunes foi chamado de “menino do Brasil” e apontado como responsável por “jogo bonito.”

E os dirigentes do Brentford não escondem a satisfação com a contratação. “Estou muito animado por termos conseguido contratar Gustavo”, disse o técnico Thomas Frank. “É outra boa contratação que lutamos com outros clubes. Ele é um ponta que pode passar pelos jogadores um a um. Ele é direto e pode criar”, afirmou o comandante, sobre as características de Gustavinho em partir para cima dos marcadores driblando.

“Gustavo tem muito potencial e, claro, precisamos maximizar isso em todos os aspectos. Ele precisa de tempo para se estabelecer, mas esta é uma contratação muito emocionante”, completou o comandante, ciente que o jovem carece de adaptação ao futebol inglês.

O Brentford frisou os feitos do garoto pelas categorias de base do Grêmio, a ida à final do sub-17 e a campanha do título invicto no título estadual sub-20. “Ele fez sua estreia pelo time principal do Grêmio em fevereiro de 2024, entrando como substituto no primeiro tempo e dando uma assistência no empate por 1 a 1 com o São Luiz pela Série A. Ele marcou seu primeiro gol seis dias depois, abrindo o placar na vitória por 6 a 2 sobre o Santa Cruz. No total, Nunes fez 20 jogos pelo Grêmio na primeira divisão brasileira, marcando três gols e dando uma assistência.”

Produtores rurais suspeitam de incêndio criminoso em lavouras no interior de São Paulo

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Almir Torcato, diretor-executivo da Canaoeste, diz que o fogo começou de pontos separados, o que pode indicar ação humana

Produtores rurais de São Paulo afirmam acreditar que incêndios registrados no interior paulista nos últimos dias foram provocados por ação humana -ou seja, de forma criminosa. Representantes do setor ouvidos pela reportagem dizem que a forma como as queimadas começaram aponta para uma ação coordenada.

Almir Torcato, diretor-executivo da Canaoeste (Associação dos Plantadores de Cana do Oeste do Estado de São Paulo), diz que, embora as condições climáticas fossem favoráveis a incêndios (com calor acima de 30ºC, ventos fortes e baixa umidade), o fogo começou de pontos separados, o que pode indicar ação humana, diz.

“Nós, como instituição, não temos prova suficiente para falar que foi algo coordenado. Mas os fatos por si só não são coerentes para ter sido exclusivamente natural, considerando as imagens de satélite e tudo mais”, diz Torcato.

Torcato afirma que há décadas o setor já não usa queimadas na produção -atividade que, segundo ele, era comum quando a cana era colhida sem mecanização.

A visão é compartilhada pelo produtor Marco Guidi. Segundo ele, o setor nunca viu um incêndio ocorrer dessa forma.

“Os focos iniciaram simultaneamente, em pontos distantes um do outro, dificultando a presença das brigadas. A grande maioria começou no meio do dia, quando as temperaturas e o vento dificultam a extinção do fogo. Tudo leva a crer que foi uma ação criminosa e bem articulada”, afirma.

Segundo a Abag (Associação Brasileira do Agronegócio), essa é uma luta antiga do setor. A entidade diz que, em 2022, entregou um ofício à Secretaria de Segurança do Estado no qual pedia que os casos de suspeita de incêndios criminosos fossem levados adiante e investigados.

Empresas do setor também dizem que suspeitam de queimadas na região provocadas por ação humana. A Raízen diz acreditar que os incêndios são de natureza criminosa, agravados pelo período de longa estiagem, baixa umidade do ar, ação dos ventos e altas temperaturas.

Empresa do setor agrícola, o Grupo Moreno chegou a publicar nota em redes sociais oferecendo recompensa de R$ 30 mil por informações de incêndios criminosos em áreas de companhia usadas para cultivo de cana-de-açúcar ou de vegetação nativa.

A Polícia Federal abriu dois inquéritos neste domingo (25) para investigar suspeita de ação criminosa nos incêndios que afetam o estado de São Paulo.

As polícias militares de São Paulo já prenderam duas pessoas suspeitas de atear fogo em Batatais (SP) e São José do Rio Preto (SP). O primeiro caso é de um homem de 41 anos flagrado colocando fogo em mata seca no bairro de Araras, em Batatais.

O segundo caso é de um idoso de 76 anos suspeito de atear fogo em lixo. Outros suspeitos de iniciar focos de incêndio são investigados em municípios de São Paulo.

Rússia usa 200 mísseis e drones no maior ataque da Guerra da Ucrânia

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Foram empregados ao menos cem mísseis e cem drones contra alvos em 15 regiões

A Rússia de Vladimir Putin lançou na madrugada e manhã desta segunda (26) o maior ataque aéreo contra a Ucrânia desde que lançou a invasão do país vizinho, em 24 de fevereiro de 2022. Foram empregados ao menos cem mísseis e cem drones contra alvos em 15 regiões.

A conta é do presidente Volodimir Zelenski, que gravou uma mensagem de vídeo. Ele não apresentou um balanço sobre quantas dessas armas foram abatidas, mas há números parciais: as defesa da capital, Kiev, disseram ter interceptado todos os 15 mísseis destinados à cidade.

Antes, o recorde de emprego dessas armas pelos russos de uma só vez havia sido em dezembro passado, com 158 mísseis e drones. A ação envolveu 11 bombardeiros estratégicos Tu-95MS, um número incerto de caças MiG-31K e lançamentos de terra e do mar Negro.

Foi usada quase toda a gama que Moscou tem despejado sobre a Ucrânia, uma média de 26 ataques diários desde o começo da guerra segundo Kiev divulgou na semana passada: mísseis hipersônicos Kinjal, de cruzeiro Kalibr, Kh-59 e Kh-101, balísticos Iskander e muitos drones suicidas derivados do iraniano Shahed-136.

Do ponto de vista tático, houve um misto de ações segundo analistas militares russos: drones desarmados voaram em enxames inicialmente, atraindo a defesa aérea. Esgotada a primeira onda, vieram drones armados e, depois, mísseis.

O ataque vinha sendo esperado desde o sábado (24), quando a Ucrânia comemora sua independência da União Soviética, em 1991. Putin costuma ordenar ataques com impacto político. A data virou uma espécie de símbolo da resistência contra a invasão russa.

Moradores que iam para o trabalho na hora do rush correram para as profundas estações de metrô da era soviética da capital. Houve falta de energia e de água em vários bairros da cidade, situação que se multiplicou por todo o país.

Em Sumi, de onde foi lançada a surpreendente invasão ucraniana da região meridional russa de Kursk há três semanas, quase toda a província ficou sem luz. Até aqui, as baixas humanas parecem ter sido relativamente reduzidas: foram ao menos cinco mortos em quatro regiões.

Como ocorreu em outras ocasiões, o ataque acendeu o alerta nos países vizinhos. Na Polônia, um dos mais belicosos membros da aliança militar ocidental Otan, caças foram ao ar durante a ação e as Forças Armadas locais disseram que ao menos um drone caiu por acidente em seu território. Não há relato de danos.

O Ministério da Defesa russo confirmou alguns detalhes da ação, afirmando ter empregado armas de precisão contra ao menos três centrais de compressão de gás e subestações elétricas.

Também foram atacados depósitos de armas e campos de aviação no oeste do país, próximo da fronteira polonesa, onde Kiev esconde seus ativos mais importantes, como mísseis de cruzeiro Storm Shadow e os novos caças F-16.

O Kremlin não relacionou o bombardeio à crise em Kursk. Sobre ela, o porta-voz Dmitri Peskov apenas disse que a resposta de Moscou ainda virá.

A ofensiva de Kiev em Kursk desacelerou após conquistar cerca de 80 vilarejos, humilhando as forças de Putin. Zelenski já deu diversas explicações sobre seus objetivos: forçar os russos a negociar, criar um “banco de troca” de prisioneiros, estabelecer uma zona tampão e proteger a região de Sumi.

Todas, ou talvez nenhum, sejam as reais razões. A ideia de iniciar conversas que já vinham sendo planejadas nas últimas semanas com uma peça de barganha a mais na mão, se estava na cabeça de Zelenski, não parece ter funcionado: o Kremlin já disse que negociações são impossíveis com a operação em Kursk.

Para complicar, Kiev apostou alto e empregou tropas experientes no ataque, expondo ainda mais o flanco de suas defesa no leste do país. Resultado, Moscou avançou e ameaça tomar uma cidade que, caindo, poderá abrir a porta para o colapso ucraniano no que sobrou da região de Donetsk sob seu comando.

Nada disso ocorre do dia para a noite, mas o ataque desta segunda também serviu de lembrete a Zelenski acerca das capacidades do rival, mesmo pressionado pontualmente no sul.

O presidente aproveitou seu pronunciamento para pedir novamente mais defesa aérea aos parceiros ocidentais e a permissão para atacar com suas armas de longa distância dentro do território russo.

Na véspera, ele também havia alertado para o risco de mais um foco de crise na região, em Belarus. A ditadura vizinha, que não participa da guerra diretamente mas permite o uso de seu território e espaço aéreo pela aliada Rússia, posicionou forças na fronteira perto da região de Sumi.

O ditador Aleksandr Lukachenko diz ser apenas uma manobra defensiva, temendo um ataque de Kiev, mas a tensão do dois lados aumenta o risco de um espraiamento do conflito. Os belarrussos já vivem à turras com Polônia e Lituânia, membros da Otan, e tiveram armas nucleares táticas instaladas em seu território no ano passado por Putin.