segunda-feira, 25-novembro-2024
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PEC que limita poderes do STF foi aprovada no Senado com ‘traições’

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O próprio líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), votou a favor da proposta, contrariando a decisão do PT que orientou seus senadores a votar “não”

O Senado aprovou nesta quarta-feira, 22, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 8/2021 que limita as decisões monocráticas do Supremo Tribunal Federa (STF). A matéria teve três votos a mais do que o necessário, com aprovação de 52 senadores e 18 votos contrários. Entre os favoráveis, estão parlamentares da base do governo, em um cenário visto por ministros da Corte como “traição”, em bastidores revelados pelo Estadão.

O próprio líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), votou a favor da proposta, contrariando a decisão do PT que orientou seus senadores a votar “não”. Os outros sete senadores da legenda seguiram a orientação, mas parlamentares dos demais partidos da base do governo somaram-se à oposição na votação que limitou os poderes do STF.

No PSB do vice-presidente Geraldo Alckmin, os senadores Flávio Arns e Chico Rodrigues foram favoráveis à proposta, Jorge Kajuru foi contra. Já no MDB, que também é da base do governo, foram favoráveis os senadores Alessandro Vieira, Fernando Dueire, Giordano e Ivete da Silveira. Foram contra Confúcio Moura, Marcelo Castro e Fernando Farias.

PSD e PDT, que têm ministérios no governo Lula, também apresentaram votações divididas. No PSD – partido de Rodrigo Pacheco, presidente do Senado – foram sete senadores favoráveis e quatro contrários, enquanto o PDT ficou com um senador de cada lado.

Nos casos do União Brasil e do PP, que também estão representados com ministérios como parte do acordo do presidente Lula com o Congresso, todos os senadores foram favoráveis à PEC.

Também votaram com unanimidade a favor da proposta os partidos Novo, Podemos e PSDB. O PL, legenda do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e principal partido da oposição, teve 11 votos favoráveis e apenas um contrário: o do senador Romário.

Ainda na quarta-feira, antes da votação, o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Paulo Pimenta, eximiu o governo de opiniões a respeito da PEC. De acordo com o ministro, discussões como essa, que envolvem disputas entre os Poderes, não “são temas em que o governo tem posição”. “O governo não pode ter uma opinião ou orientação sobre um voto num tema em que ele não tratou e não tratará”, disse Pimenta.

Saiba mais sobre a proposta

A PEC 8/2021 tem como principal destaque a proibição de decisões monocráticas no STF. Na prática, o texto estabelece que os magistrados ficarão impedidos de suspender por meio de decisões individuais a vigência de leis aprovadas pelo Legislativo. A medida também vale para leis analisadas pelos tribunais estaduais.

Esse tipo de decisão passa a ser permitida apenas ao presidente da Corte e somente durante o recesso do Judiciário em casos de “grave urgência” ou “risco de dano irreparável”. Mesmo nessas situações, o Tribunal fica responsável por julgar o caso em até 30 dias após a retomada dos trabalhos. Caso não ocorra neste período, a decisão perde a eficácia.

Em uma emenda apresentada de última hora pelo senador Omar Aziz (PSD-AM), definiu-se que os ministros ainda podem derrubar por meio de decisão individual atos normativos do governo federal.

O relator da PEC, senador Esperidião Amin (PP-SC) ainda acatou uma proposta do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para que as Casas Legislativas de onde saírem as medidas eventualmente questionadas no STF sejam procuradas para se manifestar antes de os ministros tomarem a decisão de suspendê-las ou não. Atualmente as manifestações da Câmara e do Senado não são obrigatórias.

Além disso, em um acordo que envolveu até mesmo parlamentares da base do governo, Amin retirou do relatório o estabelecimento de um prazo de validade de 180 dias para os pedidos de vista (suspensão de julgamento). A mudança também foi fruto de conversa de Pacheco com o ministro Alexandre de Moraes, do STF, na última terça-feira, 21. De acordo com o presidente do Senado, o magistrado “compreende” que a intenção é “melhorar a relação entre os Poderes”.

Além disso, a PEC estabelece que processos no STF que peçam a suspensão da tramitação de proposições legislativas ou que possam afetar políticas públicas ou criar despesas para qualquer Poder também ficarão submetidas às mesmas regras.

Trégua entre Israel e Hamas começa às 2h desta sexta, diz Qatar

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O Qatar informou que primeiros reféns serão soltos às 11h

Autoridades do Qatar, país que fez a mediação entre Israel e o Hamas, confirmaram que a trégua na guerra que devasta a Faixa de Gaza terá início nas primeiras horas desta sexta-feira (23). O cessar-fogo deve começar às 7h no horário local (2h em Brasília). Já a liberação do primeiro grupo de reféns mantidos pelo grupo terrorista no território palestino deve ocorrer às 16h (11h em Brasília).

Treze pessoas que foram sequestradas pelo Hamas na incursão sangrenta ao território israelense em 7 de outubro devem ser soltas no primeiro dia do acordo. O governo de Israel disse já ter recebido os nomes dos reféns que podem ser liberados, e que autoridades estavam em contato com seus familiares. O gabinete do premiê Binyamin Netanyahu não divulgou detalhes das vítimas, nem se há estrangeiros na relação.

Majed Al-Ansar, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Qatar, disse que o primeiro grupo é formado por mulheres e crianças. Ele afirmou que as autoridades qataris se esforçam para que a transferência ocorra de forma segura.

Uma sala de operações em Doha deve monitorar a trégua e a libertação de reféns. As autoridades terão linhas de comunicação diretas e em tempo real com Israel, o escritório político do Hamas em Doha e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV). “O importante é mantermos uma linha de comunicação clara […] e garantir que o ambiente onde acontecerá a transferência de reféns seja seguro”, disse Ansari.

As Brigadas Al-Qassam, braço armado do Hamas, também confirmaram o início da trégua em seu canal no Telegram. Segundo a organização, “aeronaves hostis” interromperiam os voos sobre o sul da Faixa de Gaza, alvo de bombardeios israelenses. Ainda deixariam de voar sobre a Cidade de Gaza e outras regiões ao norte durante seis horas diárias, das 10h às 16h no horário local (5h às 11h em Brasília). O acordo é válido para quatro dias, mas poderá ser prorrogado, a depender de avanços nas negociações.

Autoridades israelenses, por sua vez, não confirmaram os horários da trégua ou da libertação dos sequestrados, segundo o jornal americano The New York Times. O gabinete do premiê confirmou, porém, ter recebido uma lista dos nomes dos primeiros reféns a serem soltos e disse ter entrado em contato com suas famílias.

Primeiro tratado firmado pelas partes em guerra desde o seu início, ele prevê a liberação de cerca de 50 das 240 pessoas sequestradas pelo Hamas durante os atentados de 7 de outubro. Dessas, 30 seriam crianças e 20, mulheres, sendo 8 delas mães.

A cada dia da trégua, um grupo de 12 a 13 reféns será solto. Eles serão entregues pelo grupo terrorista ao Crescente Vermelho -versão da Cruz Vermelha para o mundo islâmico-, que, por sua vez, os levará para agentes das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês).

Em troca, Tel Aviv se comprometeu a soltar 150 palestinos detidos em seus presídios, todos mulheres ou menores de idade. Nesta quarta, Israel divulgou uma lista com 300 nomes que estariam elegíveis para a troca por reféns. De acordo com a imprensa israelense, o fato de o número ser o dobro do que havia sido acertado com o grupo terrorista em um primeiro momento pode significar que mais sequestrados serão libertados nos próximos dias.

Quatro reféns haviam sido libertadas pelo Hamas antes do acordo mais recente, também após mediação do Qatar. Em 20 de outubro, duas mulheres americanas foram soltas. Depois, no dia 23, mais duas mulheres, as primeiras israelenses, foram liberadas.

As negociações pela libertação de reféns têm sido foco de tensão para o governo de Netanyahu em meio aos bombardeios intensos em Gaza. Manifestantes pressionam o premiê em atos quase diários que exigem mais esforços pela soltura das vítimas

Deputado Nim Barroso realiza ação social no Capelasso

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Iniciativa viabilizou o atendimento de centenas de pessoas.

O deputado Nim Barroso (PSD), no sábado, 18, dirigiu a grande Missão Capelasso. O objetivo da missão é utilizar profissionais voluntários que foram mobilizados pelo parlamentar em prol da comunidade, e oferecer atendimento básico em diversos serviços para população.

 

A iniciativa do deputado Nim Barroso, em parceria com o Instituto 2 X 24 Horas de Aventura e Impacto Social, viabilizou o atendimento de centenas de pessoas.  Na oportunidade, os moradores da Zona Sul de Ji-Paraná receberam atendimento gratuito dos profissionais de odontologia, clínico geral, farmácia, estética, psicologia, fisioterapia, educação física, cortes de cabelo e orientação jurídica.

O presidente do Instituto 2×24 Horas, Marcos Couto, se mostrou surpreso com o grande número de pessoas buscando atendimento dos médicos, dentistas e cabeleireiros. “Foi muito gratificante, superou nossa expectativa e já estamos pensando no local da próxima ação. Com o apoio do deputado Nim Barroso, vamos desenvolver uma programação para atender os bairros mais carentes de Ji-Paraná,” finalizou.

 

Conforme declaração do deputado Nim “é o dever do parlamentar atender as demandas e nossa obrigação junto à comunidade. Agradeço o trabalho dos voluntários, a presença da população e vamos trabalhar para atender outros bairros. Nosso mandato tem o compromisso com as pessoas que mais precisam de atendimento do poder público”, disse.

 

Diversos serviços foram oferecidos para a população (Foto: Asssessoria parlamentar)

 

O deputado Nim Barroso agradeceu os voluntários e o apoio da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), Secretaria Municipal de Esportes (Semes), Autarquia Municipal de Trânsito (AMT), Acadêmicos de Odontologia do Centro Universitário Estácio Unijipa e a Estácio Unijipa.

A mobilização aconteceu das 8 às 17 horas, nas dependências das escolas Felipe Anselmo Abreu de Souza e Moisés Umbelino Gomes, no residencial Capelasso.

Texto e foto: Natalino Ferreira Soares I Assessoria parlamentar

Cármen nega ampliar prazo para inelegíveis

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A magistrada entende que as condições de elegibilidade devem ser analisadas no momento em que é registrada a candidatura, sendo que casos de inelegibilidade só podem ser afastados quando o prazo for cumprido antes da data do pleito

Aministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou para que a Corte rejeite pedido para que candidatos que cumpram o prazo de inelegibilidade até a data da diplomação possam participar de uma eleição.

A magistrada entende que as condições de elegibilidade devem ser analisadas no momento em que é registrada a candidatura, sendo que casos de inelegibilidade só podem ser afastados quando o prazo for cumprido antes da data do pleito.

O tema é discutido em sessão do plenário virtual que teve início nesta sexta, 17. Os ministros analisam um ação movida pelo Solidariedade. Até o momento, só se manifestou sobre o caso, além da relatora, o ministro Edson Fachin, também no sentido de negar o pedido do partido.

A ministra considerou a manifestação do Senado ao dar seu voto sobre o tema. O parlamento argumentou que condições e causas de inelegibilidade foram discutidas pelo Congresso, sendo que, em 2019, foi vetado trecho da minirreforma eleitoral que fazia a mesma proposta que a petição do Solidariedade ao STF. “A fixação da data da posse como marco temporal para a aferição das condições de elegibilidade e das causas de inelegibilidade foi, portanto, afastada pelo veto presidencial, mantido pelo Congresso Nacional”, lembrou.

Segundo a ministra, a ação em pauta discute o limite – se a data do dia da eleição ou até a da diplomação – para que se considere eventual afastamento da inelegibilidade de candidato.

Motorista e mulher são presos em flagrante após morte de criança esquecida em van escolar

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Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), eles foram autuados por homicídio doloso

Uma mulher, de 44 anos, e um motorista, de 45 anos, foram presos em flagrante depois da morte de uma criança de 2 anos que foi esquecida em van de transporte escolar, na terça-feira, 14, na região da Vila Maria, na zona norte da capital. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), eles foram autuados por homicídio doloso. A defesa dos envolvidos não foi localizada pela reportagem.

De acordo com a polícia, a vítima havia embarcado em sua residência, ainda pela manhã.

O motorista deixou o veículo em um estacionamento, sem perceber que a criança ainda estava no interior. À tarde, quando retornou para pegar a van, encontrou a criança desfalecida, devido ao forte calor e à falta de circulação de ar.

“A criança estava desmaiada e foi encaminhada ao Hospital Municipal Vereador José Storopolli, onde foi constatado o óbito”, informou a SSP. Foram solicitados exames ao Instituto Médico Legal (IML).

Segundo a SSP, que não informou o nome dos detidos, os laudos estão em elaboração.

O caso foi registrado no 73° Distrito Policial no Jaçanã.

Família descobre que mulher morreu ao ver a sua tatuagem em reportagem

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Rita estava numa lista de corpos que a Interpol não conseguia identificar

Ocorpo de uma mulher britânica, morta há 30 anos, na Bélgica, foi identificado. A família da vítima conseguiu reconhecer que o corpo pertencia a Rita Roberts, graças  a uma tatuagem, durante uma reportagem da BBC.

Segundo o canal televisivo, a última vez que a família tinha tido notícias de Rita foi através de um postal, enviado em maio de 1992. O seu corpo foi encontrado meses depois pela polícia e ficou até hoje à espera de ser buscado pela família, uma vez que não tinha nenhuma identificação.

“A nossa irmã apaixonada, amorosa e de espírito livre foi cruelmente tirada de nós”, afirmou a família num comunicado compartilhado pela Interpol. “Embora a notícia tenha sido difícil de processar, estamos incrivelmente gratos por termos descoberto o que aconteceu à Rita.”

A vítima tinha viajado de Cardiff para a cidade belga de Antuérpia em fevereiro de 1992. O seu corpo foi encontrado quatro meses mais tarde, perto de um rio, após ter sido violentamente assassinada.

Segundo o chefe dos serviços policiais da Interpol, Stephen Kavanagh, um membro da família identificou-a depois de ter visto a sua tatuagem – uma flor preta com folhas verdes e a palavra ‘R’Nick’ – num artigo da BBC News, publicado em maio deste ano.

Rita Roberts foi uma das 22 mulheres assassinadas que a polícia europeia estava tentando identificar através de uma campanha lançada no início deste ano, denominada Operação ‘Identifique-me’.

A campanha marca a primeira vez em que a Interpol torna pública uma lista dos chamados avisos obscuros, procurando informações sobre corpos não identificados. Normalmente, estes avisos só circulam internamente.

A maioria das vítimas tinha idades compreendidas entre os 15 e os 30 anos. A lista completa – disponível no site da Interpol – inclui pormenores sobre as mulheres, fotografias de possíveis elementos de identificação e, em alguns casos, novas reconstruções faciais e informações sobre os casos.

Condenado por morte de repórter crítica de Putin é perdoado após lutar na Ucrânia

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Serguei Khadzjikurbanov havia sido condenado a 20 anos de cadeia em 2014 pelo assassinato da repórter Anna Politkovskaia

Um dos homens condenados pela morte da jornalista russa Anna Politkovskaia, feroz crítica de Vladimir Putin, foi perdoado pelo presidente após passar seis meses lutando pela Rússia na Ucrânia.

O ex-policial de origem tchetchena Serguei Khadzjikurbanov havia sido condenado a 20 anos de cadeia em 2014 pelo assassinato da repórter, que havia sido baleada no elevador de seu apartamento em Moscou oito anos antes.

O crime segue até hoje como um dos mais vistosos, mas nem de longe o último, contra oposicionistas abertos de Putin, no poder há 24 anos. Ele ocorreu no mesmo dia em que o presidente completava 55 anos, 7 de outubro de 2006.

Politkovskaia, 48, trabalhava na equipe de jornalismo investigativo da Novaia Gazeta, jornal independente que teve de fechar as portas de sua operação na Rússia devido às leis de censura militar impostas após a invasão da Ucrânia, em 2022. Seu diretor, Dmitri Muratov, foi um dos ganhadores do Nobel da Paz do ano passado.

Ela era especialmente crítica dos métodos do Kremlin em outra guerra de outra época, o segundo conflito de Moscou com a república russa de maioria muçulmana da Tchetchênia, no Cáucaso, encerrado em 2000 com uma vitória brutal do Kremlin e a instalação de uma família que segue no poder até hoje no país.

“Como um soldado de forças no passado, [Khadjikurbanov] foi convidado a assinar um contrato para participar da operação militar especial. Quando o contrato expirou, ele foi perdoado por decreto presidencial”, afirmou nesta terça (14) à agência France Presse seu advogado, Alexei Mikhaltchik, usando o eufemismo oficial russo para a guerra.

O tempo do contrato foi de seis meses, mas o advogado não especificou quando ele foi cumprido, e a serviço de quem. O notório grupo de mercenários Wagner era pródigo no uso de condenados russos em suas fileiras: 10 mil dos 16 mil homens que diz ter perdido na batalha de Bakhmut, vencida em maio, tenham saído de cadeias.

O Wagner acabou caindo em desgraça após o motim liderado pelo seu chefe, Ievguêni Prigojin, contra a cúpula militar russa em junho. Dois meses depois, o homem conhecido como “chef de Putin”, pelos contratos alimentícios com o Kremlin, morreu quando uma explosão sem autoria atribuída derrubou seu avião perto de Moscou.

Khadjikurbanov foi 1 dos 5 tchetchenos condenados no caso de Politkovskaia, acusado de ser o organizador logístico do atentado. Ele havia pegado 20 anos de prisão. Rustam Makhmudov, apontado como o assassino, serve prisão perpétua, enquanto outros envolvidos foram sentenciados de 12 anos à vida na cadeia.

Nunca foi determinado, contudo, quem mandou matar a jornalista. Seus colegas apontam tanto para o Kremlin quanto para as autoridades em Grozni aliadas de Putin, desgostosas das reportagens sobre abusos contra direitos humanos que fizeram a fama do governo local. O Kremlin nega envolvimento.
Outros rivais de Putin encontraram mortes violentas ou, como no caso do ativista Alexei Navalni, prisão ao longo dos anos. Um dos episódios mais notórios foi o do político Boris Nemtsov, baleado ao andar numa ponte ao lado do Kremlin em 2015. Dois anos depois, um outro grupo de cinco tchetchenos acabou condenado pelo crime, igualmente sem mandante condenado.

A repressão política e a coerção da atividade jornalística independente na Rússia cresceram brutalmente após a introdução da censura devido à invasão da Ucrânia. Críticas à guerra de Putin podem ser punidas com até 15 anos de cadeia, e diversos repórteres foram detidos desde então.

Preço da gasolina recua 1,69% na 1ª quinzena de novembro ante outubro, diz Ticket Log

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A gasolina segue uma tendência de baixa registrada desde setembro nas cinco regiões brasileiras

O preço do litro da gasolina fechou a primeira quinzena de novembro a R$ 5,83, valor 1,69% menor ante o consolidado de outubro, segundo o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações em 21 mil postos de combustível.

De acordo com o diretor-geral de Mobilidade da empresa, Douglas Pina, a gasolina segue uma tendência de baixa registrada desde setembro nas cinco regiões brasileiras, com destaque para o Nordeste, onde preço do litro recuou 2,97% e fechou a quinzena a R$ 5,89. As menores médias foram encontradas no Sudeste e Sul, a R$ 5,73, e a mais alta no Norte, a R$ 6,42.

Entre os Estados e o Distrito Federal, apenas o Amazonas registrou aumento no valor da gasolina, de 1,71%, ante outubro. A média comercializada nos postos amazonenses foi de R$ 6,56. O recuo mais expressivo para a gasolina, de 3,91%, foi identificado nos postos de abastecimento da Bahia, onde a média fechou a R$ 5,90. Ainda assim, o litro mais barato do País foi registrado no Rio Grande do Sul, a R$ 5,63, e o mais caro, no Acre e em Roraima, a R$ 6,64.

Com relação ao etanol, o IPTL apontou que o preço do litro fechou a primeira quinzena de novembro a R$ 3,73 no País, com redução de 0,80%, quando comparado a outubro.

Assim como a gasolina, nas cinco regiões brasileiras o combustível também ficou mais barato e a redução mais expressiva, de 2,68%, foi registrada no Nordeste, que fechou com a média de R$ 4,35. O Centro-Oeste comercializou o litro pela média mais baixa, a R$ 3,57, e o Norte, fechou com a mais alta, a R$ 4,67.

A redução mais expressiva no preço do etanol foi de 4,63%, registrada nas bombas de abastecimento de Goiás, comercializado a R$ 3,50. Goiás também figurou no ranking do preço médio mais baixo do País para o etanol, de R$ 3,50, assim como Mato Grosso. Já o etanol mais caro de todo o território nacional foi registrado em Roraima, a R$ 5,02.

Homem é libertado após ficar 25 anos na prisão por crime que não cometeu

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Miguel Solorio, de 44 anos, foi preso em 1998 por um tiroteio fatal em Whittier, no sudeste de Los Angeles

Um homem da Califórnia, nos Estados Unidos, que passou 25 anos na prisão por um assassinato que não cometeu foi ilibado e libertado por um juiz, esta quinta-feira (9).

Segundo a Associated Press, Miguel Solorio, de 44 anos, foi preso em 1998 por um tiroteio fatal em Whittier, a sudeste de Los Angeles, e acabou sendo condenado a prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional.

O juiz do Tribunal Superior, William Ryan, anulou a condenação de Solorio durante uma audiência no tribunal de Los Angeles, à qual o homem assistiu à distância.

Os advogados do Projeto Inocência da Califórnia pediram a libertação de Solorio, argumentando que a sua condenação se baseou em práticas incorretas de identificação de testemunhas oculares.

Segundo os advogados, o processo contra Solorio baseava-se fortemente num método de identificação de um único suspeito que resultou na contaminação da memória das testemunhas ao mostrar repetidamente fotografias da mesma pessoa.

No caso de Solorio, quatro testemunhas oculares a quem foi mostrada a sua fotografia não o identificaram como o suspeito, e algumas até apontaram para uma pessoa diferente. Mas, em vez de procurarem outras pistas, as autoridades continuaram apresentando às testemunhas fotografias de Solorio até que algumas delas acabaram por o identificar, afirmaram os advogados.

“Este caso é um exemplo trágico do que acontece quando os agentes da autoridade desenvolvem uma visão na sua perseguição a um suspeito”, referiu Sarah Pace, advogada do Projeto Inocência da Faculdade de Direito da Universidade de Santa Clara. “Assim que uma testemunha mencionou o nome de Solorio, os agentes da autoridade concentraram-se apenas nele, ignorando outras provas e possíveis suspeitos, e colocando o seu próprio julgamento sobre a culpa ou inocência acima dos factos”, acrescentou ainda.

O Departamento Estadual de Correções e Reabilitação tem agora até cinco dias para processar a libertação de Solorio da Prisão Estadual de Mule Creek, a sudeste de Sacramento.

Suárez ganha bônus de R$ 520 mil e gremistas sonham em reverter saída

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A torcida mira reverter a decisão dele de deixar o Grêmio ao fim da temporada

Luis Suárez rompeu a primeira meta de bonificação prevista em seu contrato. Com os gols desta quinta-feira (9), contra o Botafogo, o uruguaio de 36 anos ativou uma de suas cláusulas contratuais com valor de R$ 520 mil. Enquanto isso, a torcida mira reverter a decisão dele de deixar o Grêmio ao fim da temporada.

O QUE ACONTECEU

Luis Suárez chegou a 14 gols no Brasileiro, somados aos dois que marcou na Copa do Brasil, ultrapassou a marca de 15 feitos em competições nacionais e ativou seu primeiro marco de bonificação por gols.

Ainda há gatilhos contratuais previstos com 20 e 25 gols. O valor, neste caso, é o dobro. A quantia será paga no fim do ano.

Ao todo, Suárez marcou 26 gols e deu 16 assistências até agora. A bonificação vale apenas para competições nacionais ou enfrentamentos com o Inter em torneios Estaduais.

TORCIDA SONHA COM PERMANÊNCIA

A direção do Grêmio não nutre grande expectativa sobre a permanência de Suárez no ano que vem. Nos bastidores, isso é tratado como ‘impossível’, pois o clube se comprometeu a antecipar a saída do jogador, cujo contrato iria até o fim de 2024.

O técnico Renato Gaúcho já afirmou diversas vezes que não poderia iludir o torcedor e que a despedida do uruguaio é iminente.

Entretanto, a torcida, aos gritos, pede a cada jogo que ele permaneça. Das arquibancadas de São Januário, nesta quinta-feira (09), vinham gritos de “Fica, Suárez”.

Nas redes sociais o pedido de permanência foi ainda mais forte.

Segundo apurou o UOL, o jogador possui um documento assinado com o Inter Miami que prevê sua chegada em 2024. Por lá, retomará parceria com Lionel Messi, seu amigo desde os tempos de Barcelona.