sábado, 12-abril-2025
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    Preços do gás de cozinha e da gasolina sobem a partir de hoje

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    A Petrobras justifica os reajustes dizendo que valores defasados poderiam levar ao desabastecimento dos combustíveis no país

    A partir deste sábado (9), entra em vigor nas distribuidoras o reajuste nos preços do GLP (gás liquefeito de petróleo), o gás de cozinha, e da gasolina.

     

    A Petrobras manteve por 95 dias os preços estáveis para o gás de cozinha. Em nota, informou que “evitou o repasse imediato para os preços internos da volatilidade externa causada por eventos conjunturais”, e que “realizará ajuste no preço do GLP para as distribuidoras”.

    Para a gasolina, o período de estabilidade foi de 58 dias. Na nota, a empresa esclarece que “esses ajustes são importantes para garantir que o mercado siga sendo suprido em bases econômicas e sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras: distribuidores, importadores e outros produtores, além da Petrobras”. Tais ajustes refletem parte da elevação nos patamares internacionais de preços de petróleo, impactados pela oferta limitada diante do crescimento da demanda mundial, e da taxa de câmbio, dado o fortalecimento do dólar em âmbito global.

     

    Dessa forma, a partir deste sábado, o preço médio de venda do gás de cozinha passa de R$ 3,60 para R$ 3,86 por kg, equivalente a R$ 50,15 por botijão de 13 kg, refletindo reajuste médio de R$ 0,26 por kg.

     

    Para a gasolina, o preço médio de venda às distribuidoras passa de R$ 2,78 para R$ 2,98 por litro, com reajuste médio de R$ 0,20 por litro.

     

     

    Ações para conter inflação vão demorar a chegar às famílias

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    Esforço conjunto das políticas fiscal e monetária ajudaria a segurar avanço dos preços, que já supera 10% nos últimos 12 meses.

    As ações de política monetária tomadas pelo BC (Banco Central) desde março para conter a inflação foram afetadas pelas recentes altas de preços dos combustíveis e da energia elétrica, e ainda devem levar um tempo para chegar ao bolso dos consumidores.

     

    Somente em setembro, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) saltou 1,16%, maior variação para o mês em 27 anos. A disparada fez a inflação oficial ultrapassar a marca dos 10% no período de 12 meses e se aproximar do triplo da meta estabelecida em 3,75% pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) para este ano.

    A movimentação para conter a alta significativa começou na reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) de março, que elevou a taxa básica de juros da economia de 2% para 2,75% ao ano. Desde então, foram outras quatro altas que levaram a Selic ao patamar de 6,25% ao ano.

     

    Rachel de Sá, chefe de economia da Rico, afirma que, na teoria, as variações da taxa Selic levam de seis a nove meses até serem percebidas na economia real. “Quando o Banco Central sobe os juros, a ideia é que o crédito fique mais caro e você desestimule a demanda por bens e serviços. Isso demora um tempo”, indica ela.

    A explicação de Rachel leva em conta que a Selic é uma meta anualizada que ainda não está em 6,25% ao ano, patamar que representa o “custo do dinheiro” no Brasil. “São diversos empréstimos que já foram feitos sem correção, e o impacto [dos novos juros] demora a ser sentido. Esse tempo varia de seis a nove meses, quando as famílias vão perceber na parte do crédito e com uma perda de ritmo da inflação. Não é que o preço vai cair, ele só começa a subir mais devagar”, explica a economista.

    Renato Veloni, professor de macroeconomia no Ibmec (Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais), também estima que qualquer ação de política monetária leva ao menos quatro meses para ser refletida nas prateleiras. Para ele, é necessário um esforço conjunto do BC com o Ministério da Fazenda para segurar um “efeito bola de neve” nos preços, com a contaminação de energia e combustíveis mais caros.

     

    “O efeito juros é o mais perceptível aos empresários e consumidores, mas é um pouco traumático, e a gente não consegue se livrar dessa inflação sem grandes esforços”, diz ele ao defender altas maiores do que um ponto percentual da taxa Selic a cada reunião do Copom.

     

    Ajuda fiscal

    De acordo com Veloni, uma combinação entre políticas fiscal e monetária traria um impacto mais efetivo para conter o avanço dos preços. “A ciência mostra o que deve ser feito e que dá para vencer esse problema. Só é necessário saber se nós estamos dispostos a tomar esse coquetel de remédios que são muito amargos”, analisa ele.

     

    As medidas citadas por Veloni envolvem, além da alta dos juros, ações de política fiscal, com investimento e déficit menores nas contas públicas. “Se o governo conseguisse segurar seus gastos, ele iria conter a demanda da economia, iriam sobrar mais produtos para o mercado privado e os preços seriam amenizados”, pontua o professor, que reconhece a dificuldade das ações devido ao Orçamento, que precisa ser aprovado pelo Congresso.

     

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    Ações para conter inflação vão demorar a chegar às famílias

    Esforço conjunto das políticas fiscal e monetária ajudaria a segurar avanço dos preços, que já supera 10% nos últimos 12 meses

    ECONOMIZE | Alexandre Garcia, do R7

     

    09/10/2021 – 02H00

    (ATUALIZADO EM 09/10/2021 – 11H18)

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    Inflação de setembro foi a maior desde 1994

    Inflação de setembro foi a maior desde 1994

    PILAR OLIVARES/REUTERS – 10.09.2020

    As ações de política monetária tomadas pelo BC (Banco Central) desde março para conter a inflação foram afetadas pelas recentes altas de preços dos combustíveis e da energia elétrica, e ainda devem levar um tempo para chegar ao bolso dos consumidores.

     

    Somente em setembro, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) saltou 1,16%, maior variação para o mês em 27 anos. A disparada fez a inflação oficial ultrapassar a marca dos 10% no período de 12 meses e se aproximar do triplo da meta estabelecida em 3,75% pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) para este ano.

     

     

     

    A movimentação para conter a alta significativa começou na reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) de março, que elevou a taxa básica de juros da economia de 2% para 2,75% ao ano. Desde então, foram outras quatro altas que levaram a Selic ao patamar de 6,25% ao ano.

     

    Rachel de Sá, chefe de economia da Rico, afirma que, na teoria, as variações da taxa Selic levam de seis a nove meses até serem percebidas na economia real. “Quando o Banco Central sobe os juros, a ideia é que o crédito fique mais caro e você desestimule a demanda por bens e serviços. Isso demora um tempo”, indica ela.

     

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    A explicação de Rachel leva em conta que a Selic é uma meta anualizada que ainda não está em 6,25% ao ano, patamar que representa o “custo do dinheiro” no Brasil. “São diversos empréstimos que já foram feitos sem correção, e o impacto [dos novos juros] demora a ser sentido. Esse tempo varia de seis a nove meses, quando as famílias vão perceber na parte do crédito e com uma perda de ritmo da inflação. Não é que o preço vai cair, ele só começa a subir mais devagar”, explica a economista.

     

     

     

    Renato Veloni, professor de macroeconomia no Ibmec (Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais), também estima que qualquer ação de política monetária leva ao menos quatro meses para ser refletida nas prateleiras. Para ele, é necessário um esforço conjunto do BC com o Ministério da Fazenda para segurar um “efeito bola de neve” nos preços, com a contaminação de energia e combustíveis mais caros.

     

    “O efeito juros é o mais perceptível aos empresários e consumidores, mas é um pouco traumático, e a gente não consegue se livrar dessa inflação sem grandes esforços”, diz ele ao defender altas maiores do que um ponto percentual da taxa Selic a cada reunião do Copom.

     

    Ajuda fiscal

    De acordo com Veloni, uma combinação entre políticas fiscal e monetária traria um impacto mais efetivo para conter o avanço dos preços. “A ciência mostra o que deve ser feito e que dá para vencer esse problema. Só é necessário saber se nós estamos dispostos a tomar esse coquetel de remédios que são muito amargos”, analisa ele.

     

    As medidas citadas por Veloni envolvem, além da alta dos juros, ações de política fiscal, com investimento e déficit menores nas contas públicas. “Se o governo conseguisse segurar seus gastos, ele iria conter a demanda da economia, iriam sobrar mais produtos para o mercado privado e os preços seriam amenizados”, pontua o professor, que reconhece a dificuldade das ações devido ao Orçamento, que precisa ser aprovado pelo Congresso.

     

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    Ela prevê que a situação deve se normalizar ao longo do ano que vem, com a manutenção dos juros em um nível elevado, sem aumento do rombo nas contas públicas. “Se a política fiscal for para o outro lado, com aumento de gastos e flexibilização demais das regras, isso tudo pode ser em vão, e o Brasil pode acabar com inflação e juros elevados”, afirma Rachel.

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    O presidente Jair Bolsonaro deveria demitir o ministro da Economia, Paulo Guedes, para 64% da população brasileira, mostra pesquisa do Instituto Realtime BigData encomendada pela Record TV. Para uma parcela ainda maior dos entrevistados (68%), Guedes não tem condições de permanecer no cargo e 64% reprovam a gestão dele à frente do superministério.

    O instituto ouviu mil pessoas de todas as regiões do país por telefone nesta quinta-feira (7). O levantamento tem margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos e nível de confiança de 95%. De acordo com os dados, somente 21% dos entrevistados avaliam positivamente a atuação de Guedes e 15% não souberam avaliar ou preferiram não responder.­

     

    Fóssil de possível titanossauro é achado no Maranhão

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    Ossos do animal foram encontrados em bom estado de conservação durante as escavações de uma ferrovia, em Davinópolis.


    Pedaço de osso de dinossauro encontrado em Davinópolis, no Maranhão — Foto: Divulgação/Brado

    Pedaço de osso de dinossauro encontrado em Davinópolis, no Maranhão — Foto: Divulgação/Brado

    O fóssil de um possível titanossauro foi encontrado no Maranhão e pode revelar vestígios sobre a passagem dos saurópodes no Brasil, no período Cretáceo.

    O achado ocorreu em Davinópolis, na região Sudoeste do estado, no mês de abril, durante a construção de uma ferrovia que deve fazer a ligação com a cidade de Sumaré (SP). Já a retirada dos fósseis aconteceu no mês de junho.

    Região onde foram encontrados os fósseis de dinossauro, em Davinópolis — Foto: Divulgação/Brado

    Região onde foram encontrados os fósseis de dinossauro, em Davinópolis — Foto: Divulgação/Brado

    O funcionários da ferrovia entraram em contato com pesquisadores e o professor e paleontólogo Elver Luiz Mayer, da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), foi quem enviou equipes ao local. Na região, foram encontrados um fêmur de mais de 1,5 metro, pés e mãos, costelas, além de vértebras do animal.

    “Encontramos o material bem concentrado, uma densidade de fósseis em um área muito pequena. Não dá pra dizer que são do mesmo animal, mas como não encontramos pedaços iguais, então há indicativos de que é possível que seja do mesmo dinossauro”, afirmou o professor.

    “Ter a possibilidade de encontrar um registro como esse em uma área tão importante para a Companhia é uma grande surpresa, além de representar um ganho para o patrimônio histórico do Brasil e do mundo”, afirmou Homero Rech, gerente de engenharia da Brado, empresa que realiza as obras na ferrovia.

    Representação do titanossauro e pedaço de vértebra encontrado na Ilha de Cajual, no Maranhão, nos anos 90 — Foto: Manuel Alfredo

    Representação do titanossauro e pedaço de vértebra encontrado na Ilha de Cajual, no Maranhão, nos anos 90 — Foto: Manuel Alfredo

    No Maranhão, esse é o primeiro fóssil de dinossauro encontrado na região de Davinópolis, mas não é o primeiro titanossauro encontrado no estado. A mesma espécie já teve fóssil encontrado na Ilha do Cajual, perto da cidade de Alcântara. Portanto, se confirmado, a descoberta de mais vestígios desse grupo de dinossauros abre caminho para o entendimento da evolução desses animais no Maranhão e no Brasil.

    “Já encontramos fósseis de titanossauro na região da Ilha do Cajual, que fica próximo a São Luís, com 97 a 95 milhões de anos, coletados nos anos 90. Mas a descoberta é sempre de pedaços pequenos, quebrados e isolados. Esse de Davinópolis possui membros encontrados mais próximos e mais preservados”, afirmou o paleontólogo da Universidade Federal do Maranhão, Manuel Alfredo.

    'Arrudatitan maximus', espécie do grupo titanossauro, viveu há 85 milhões de anos no interior de São Paulo — Foto: Ariel Milani Martine/Arte/Divulgação

    ‘Arrudatitan maximus’, espécie do grupo titanossauro, viveu há 85 milhões de anos no interior de São Paulo — Foto: Ariel Milani Martine/Arte/Divulgação

    O titanossauro faz parte do gênero de dinossauros saurópodes, que já estavam na Terra há cerca de 163 milhões de anos, segundo os cientistas. No caso da possível espécie encontrada em Davinópolis, o tamanho estimado é de 18 metros de comprimento.

    “Os titanossauros viviam em manadas e pesavam até mais de 40 toneladas. São caracterizados por terem pescoço longo, cabeça pequena, e herbívoros. Podiam atingir a altura de até 8 metros, e o comprimento excedia os 20 metros”, explica Manuel Alfredo.

    Representação de titanossauro no Centro de Pesquisa e História Natural e Arqueologia do Maranhão — Foto: Reprodução/TV Mirante

    Representação de titanossauro no Centro de Pesquisa e História Natural e Arqueologia do Maranhão — Foto: Reprodução/TV Mirante

    Todos os ossos encontrados em Davinópolis foram encaminhados para a Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, onde continuarão sendo analisados pelas equipes do professor Elver Luiz.

    “Nesse momento, estamos na etapa de preparação no laboratório, fazendo a limpeza, separando o que é rocha e o que é osso. Depois vamos remontar os pedacinhos. Vai levar um bom tempo. Esse achado é muito importante para a formação de material humano e novos pesquisadores, e vamos trabalhar para fazer a divulgação científica”, concluiu Elver Luiz.

    Veja outras imagens do achado

    Pedaço de osso de dinossauro encontrado em Davinópolis, no Maranhão — Foto: Divulgação/Brado

    Pedaço de osso de dinossauro encontrado em Davinópolis, no Maranhão — Foto: Divulgação/Brado

    Pedaço de osso de dinossauro encontrado em Davinópolis, no Maranhão — Foto: Divulgação/Brado

    Pedaço de osso de dinossauro encontrado em Davinópolis, no Maranhão — Foto: Divulgação/Brado

    Pedaço de osso de dinossauro encontrado em Davinópolis, no Maranhão — Foto: Divulgação/Brado

    Pedaço de osso de dinossauro encontrado em Davinópolis, no Maranhão — Foto: Divulgação/Brado

    Ossos de dinossauro encontrados no Maranhão garantem ‘grande potencial para novos estudos’, diz paleontólogo

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    Fósseis foram encontrados na cidade de Davinópolis, na região Sudoeste do Estado. Segundo o pesquisador Elver Luiz Mayer, os ossos são de diferentes partes de um corpo de dinossauro.

    Os fosseis de dinossauro encontrados na região Sudoeste do Maranhão no mês de abril, durante a construção de uma ferrovia que deve fazer a ligação com a cidade de Sumaré (SP), representam um grande potencial para novos estudos, segundo o paleontólogo da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), Elver Luiz Mayer.

    “A importância da descoberta para a região consiste no fato que esse é o primeiro registro de dinossauro nessa área, então, por isso, a gente atesta um grande potencial para novos estudos, que vão ajudar a contar a história desses animais gigantescos que viveram no Brasil há mais de 100 milhões de anos”, disse o paleontólogo Elver Luiz Mayer.

    Ainda segundo o pesquisador Elver, os ossos são de diferentes partes de um corpo de dinossauro, alguns são grandes e outros menores, como as vértebras, que são ossos da coluna. Além disso, algumas costelas foram encontradas e, também, ossos menores ainda, que são das mãos e dos pés desse animal.

    “Nenhum deles está 100% completo, mas as partes que estão preservadas têm informações fundamentais para gente saber que se trata de uma espécie já conhecida para a ciência ou é uma espécie nova”, complementou.

    Fóssil no Maranhão

    Pedaço de osso de dinossauro encontrado em Davinópolis, no Maranhão — Foto: Divulgação/Brado

    Pedaço de osso de dinossauro encontrado em Davinópolis, no Maranhão — Foto: Divulgação/Brado

    O achado ocorreu em Davinópolis, na região Sudoeste do estado, no mês de abril, durante a construção de uma ferrovia que deve fazer a ligação com a cidade de Sumaré (SP). Já a retirada dos fósseis aconteceu no mês de junho.

    No Maranhão, esse é o primeiro fóssil de dinossauro encontrado na região de Davinópolis, mas não é o primeiro titanossauro encontrado no estado. A mesma espécie já teve fóssil encontrado na Ilha do Cajual, perto da cidade de Alcântara. Portanto, se confirmado, a descoberta de mais vestígios desse grupo de dinossauros abre caminho para o entendimento da evolução desses animais no Maranhão e no Brasil.

    Entenda como pegadas de dinossauros encontradas no RN ficaram preservadas por 120 milhões de anos

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    Vestígios foram encontrados na Fazenda dos Pingos, próximo ao município de Assu. Segundo UFRN, pesquisa comprova presença dos dinossauros no estado.

    Pegadas de dinossauros foram identificadas pela primeira vez no Rio Grande do Norte RN  — Foto: Divulgação/UFRN

    Pegadas de dinossauros foram identificadas pela primeira vez no Rio Grande do Norte RN — Foto: Divulgação/UFRN

    As pegadas de dinossauros descobertas no Rio Grande do Norte por pesquisadores da UFRN e de outras duas instituições foram preservadas pela transformação de areia em pedra – um processo geológico chamado de diagênese, segundo os especialistas. Elas foram datadas com cerca de 120 milhões de anos.

    Coautora do artigo que divulgou a descoberta das pegadas, a professora Maria de Fátima Santos, da UFRN, explica que a preservação de fósseis dos animais depende que o material biológico seja rapidamente coberto, após a morte do animal.

    Porém, no caso das pegadas, que são icnofósseis – vestígios indiretos da presença desses animais – ocorre justamente o contrário: foi preciso que o local em que os dinossauros pisaram ficasse exposto até os sedimentos se tornassem um arenito – tipo de rocha que é formada por areia.

    “No caso dos vestígios indiretos, como a pegada, é interessante que quando o animal pise, aquele caminhar fique exposto, para que ele passe pelo processo de formação de rocha. Quando o animal pisou ali era um substrato mole, uma areia úmida, como areia da praia, e ele deixou uma marca funda”, contou.

    Os vestígios foram encontrados na Fazenda dos Pingos, próximo ao município de Assu, no Oeste potiguar.

    Pegadas de dinossauros foram identificadas pela primeira vez no Rio Grande do Norte RN  — Foto: Divulgação/UFRN

    Pegadas de dinossauros foram identificadas pela primeira vez no Rio Grande do Norte RN — Foto: Divulgação/UFRN

    A pesquisadora ainda ressaltou que após a transformação dos sedimentos em rocha, o local pode ter sido encoberto por camadas de outro materiais, até voltar a ser exposto pela Natureza ou pela ação humana.

    A professora explica que foi isso o que aconteceu em Sousa, na Paraíba, onde existe o Vale dos Dinossauros. Após o rio carregar uma camada de sedimentos onde havia marcas de pegadas, outras camadas mais antigas e com mais pegadas foram encontradas.

    “No caso do local dessa ocorrência no Rio Grande do Norte é bem possível que por algum tempo ela tenha ficado coberta e ao longo tempo foi exposta novamente. Ainda não foi feito um estudo nesse sentido”, disse.

    Os vestígios são de duas espécies diferentes: um saurópode, com cerca de 9 a 12 metros de altura, e um ornitópode, com cerca de 8 metros de comprimento.

     

    As duas espécies identificadas eram herbívoras, ou seja, se alimentavam apenas de folhas. Os saurópodes são os famosos dinossauros pescoçudos, segundo os pesquisadores. Já os ornitópodes tinham como características as patas que lembram as de aves.

    Fátima também explicou que a identificação das espécies foi possível graças à morfologia – área da ciência que estuda as formas dos organismos vivos e que conta com dados de outros locais em que pegadas de dinossauros já foram encontradas.

    “Para ficar no estágio em que ficou, essa marca passou por um processo de diagênese, que é a formação de rocha, a partir da compactação, cimentação. Aquela areia endureceu até virar o arenito (tipo de rocha) encontrado hoje”, continuou.

    Ela ressaltou que as marcas de pegadas de qualquer ser vivo possuem características singulares, como a formação de uma borda – o que foi encontrado nas pegadas em solo potiguar.

    “Quando a gente pisa num sedimento, numa superfície que não está consolidada, é natural que se forme essa borda de expulsão. Porque se o pé afunda, ele vai expulsar alguma coisa que está ali embaixo. No nosso achado, estão as bordas de expulsão muito nítidas, muito características”, apontou.

    As pegadas foram encontradas num local chamado de Fazenda dos Pingos, localizado na Formação Açu da Bacia Potiguar, próximo à cidade de Assu, cerca de 200 quilômetros distante da capital Natal.

    Após a publicação da descoberta, os pesquisadores afirmam que vão continuar procurando novos vestígios da presença de dinossauros no Rio Grande do Norte.

    Fósseis de dinossauros já chegaram a ser identificados na Bacia Potiguar, mas essa formação geológica abrange também uma parte do Ceará e as descobertas ocorreram no lado cearense da bacia.

    Pegadas de dinossauros foram identificadas pela primeira vez no Rio Grande do Norte RN  — Foto: Divulgação/UFRN

    Pegadas de dinossauros foram identificadas pela primeira vez no Rio Grande do Norte RN — Foto: Divulgação/UFRN

    O processo de descoberta e identificação foi publicado no último dia 27 de setembro em artigo na edição especial em homenagem a Diógenes de Almeida Campos do periódico “Anais da Academia Brasileira de Ciências”.

    O trabalho é assinado por um trio de pesquisadores: a professora Maria de Fátima C. F. dos Santos, do Museu Câmara Cascudo da UFRN, ex-diretora da instituição e hoje aposentada; Fernando Henrique S. Barbosa, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ); e por Giuseppe Leonardi, do Instituto Cavanis (Veneza, Itália), uma das maiores referências mundiais na identificação de pegadas de dinossauros.

    Açougues e mercados podem vender ossos de boi? Entenda a polêmica sobre a placa em SC

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    placa sobre a venda de ossos de boi em um estabelecimento de Santa Catarina gerou polêmica na última semana e dividiu opiniões entre os que defendem a comercialização e os que desaprovam. No cartaz estava: “Osso R$ 4,00 Kg. Osso é vendido e não dado”. O Procon classificou como “desumano” cobrar pelo produto (veja mais abaixo)que tem substituído a carne no prato de muitas famílias brasileiras, ao lado de ovos e verduras, durante uma crise econômica.

    A família da doceira Angelita Pereira de Oliveira de São José, na Grande Florianópolis, é uma delas. Segundo ela, o alimento não faz parte das refeições há pelo menos dois meses. A alta do preço do produto desde 2019 fez com que ela e os demais moradores da casa se alimentem com ossos de boi e de porco que compram em açougues.

    “Antigamente, os açougueiros faziam doação desses ossos. E hoje em dia, não. A gente vai no açougue, a gente pergunta é ‘ó, é R$ 5, é R$ 10′”, afirma Angelita.

     

    Para a economista e professora de Economia e Finanças Públicas da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) na Escola Superior de Administração e Gerência (Esag), Ivoneti Ramos, a doação de ossos é “uma praxe histórica”. Segundo ela, a retirada do alimento vai fragilizar ainda mais a camada de pessoas com menor renda e, consequentemente, mais atingidas pela pandemia (veja mais abaixo).

    Mas afinal, a venda é permitida?

     

    A prática é permitida pelas legislações nacional e estadual, conforme órgãos e entidades consultadas pelo g1, mas precisa ser fiscalizada, assim como outros produtos. Também é necessário aos estabelecimentos que comercializam ossos, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), seguir as Boas Práticas de Manipulação de Alimentos nos termos da RDC 216/2004.

    A comercialização está prevista e, consequentemente autorizada, na Resolução 1 do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) do Ministério da Agricultura. A informação é da médica-veteriária, Flávia Klein, do Departamento Estadual de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Deinp) e que faz parte da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc). O documento é de 9 de janeiro de 2003.

    Segundo a Anvisa, não há impedimento na legislação sanitária para venda de ossos bovinos em açougues. Se o produto está regularizado para o consumo humano no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), ele pode ser comercializado nos estabelecimentos, informou o órgão. O Mapa foi procurado pelo g1, mas não deu retorno até a noite de quinta-feira (7).

    Advogado de Direito Cível e do Consumidor, Felinto Deusdedith Ribeiro Júnior, diz que não há irregularidades com a venda do produto, uma vez que o supermercado compra a carne com os ossos e a fraciona para a venda.

    “Ele [comerciante] tira o filé mignon, o contrafilé, o coração, o intestino do boi e vende fracionado. Não existe nenhum problema em um mercado vender isso fracionado. Ele [comerciante] compra, ele pode vender. Assim como o pé de galinha e a moela, partes que não são consumidas por todas as pessoas, mas que algumas gostam”, diz o advogado.

     

    Uso em pratos tradicionais

     

    Para o presidente da Associação dos Frigoríficos Independentes de Santa Catarina (Afisc), Miguel Do Valle, além de legalizada, a venda do item deve ser incentivada. Segundo ele, a prática é feita há anos e os itens são usados em pratos tradicionais.

    A questão, para o presidente, chamou a atenção porque mais pessoas passaram a procurar pelos ossos, já que a carne teve aumento no preço.

    “A venda de carne com osso, como um retalho, ou só o osso, sempre foi tradicional na venda de açougues. Existem pratos que precisam de ossos, existe um retalho de osso, principalmente de suíno, que é muito comercializado. O pessoal no inverno faz a ‘quirera’ e bota esses ossinhos. Isso vem sendo feito tradicionalmente há muitos anos”, afimrou.

     

    A Secretaria de Estado de Agricultura também afirmou, por meio de nota, que “o uso de ossos na alimentação humana para consumo próprio é uma prática comum aplicada na culinária em diversos pratos típicos regionais“.

    No entanto, ressaltou que “tais hábitos devem estar associados a obtenção de matéria-prima inócua e de qualidade, no que diz respeito a aspectos higiênicos-sanitários envolvidos”.

    Responsabilidade

     

    Antes de os ossos serem disponibilizados aos consumidores é preciso verificar as responsabilidades dos estabelecimentos na cadeia produtiva.

    Segundo o presidente da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) Paulo Mustefaga, as indústrias são responsáveis por repassar para o varejo o produto envolvendo a carne e a carcaça de forma certificada e dentro das normas de qualidade.

    “A cadeia produtiva é grande e geralmente são aproveitadas todas as partes do boi. No entanto, a partir do momento em que entregamos os produtos para o varejo, que vai vender isso aos consumidores, os cuidados e as formas de comercialização ficam sob responsabilidade dos açougues e supermercados”, explica.

     

    A Secretária de Agricultura de Santa Catarina (SEA) informou que a inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal está prevista no decreto 9013/2017.

    Fiscalização

     

    Segundo o governo de Santa Catarina, os produtos podem ser comercializados, desde que “possuam inspeção anterior dos órgãos da agricultura e que os locais de comércio sigam as normativas referentes às boas práticas e rastreabilidade”.

    Em nota, a Vigilância Sanitária informou possuir conhecimento de que a população adquire ossos nos estabelecimentos há muitos anos e que estabelecimentos podem ser penalizados pelo órgão se não estiverem cumprindo com os requisitos de boas práticas das legislações vigentes.

    Procurada, a Vigilância Sanitária de Florianópolis, onde a placa citada acima foi colocada, reforçou que fiscaliza os estabelecimentos na cidade. Dois decretos e uma portaria estabelecem as regras no Estado.

    Decreto n. 31455/87:

    • Art. 110: Toda pessoa proprietária de/ou responsável por açougue ou similar deve providenciar para que os ossos, sebos e resíduos sem aproveitamento imediato sejam depositados em recipientes herméticos, de material impermeável, não absorvente e de superfície lisa, mantidos em local próprio e preferentemente sob refrigeração.
    • § 4º Os veículos, para transporte de ossos, sebos e demais resíduos de alimentos, devem dispor de compartimento de caga fechado ou totalmente coberto com lona, a menos que o material esteja acondicionado em recipientes hermeticamente fechados, devendo ser mantidos em perfeitas condições de limpeza e higiene.
    • § 2º No caso de constatação de falhas, erros ou irregularidades sanáveis, e sendo o alimento considerado próprio para o consumo, deve o interessado ser notificado da ocorrência e concedido o prazo necessário para a devida correção, decorrido o qual proceder-se-á a novas análises.
    • § 3º No caso de persistirem falhas, erros ou irregulariedades fica o infrator sujeito às penalidades cabíveis.

     

    Decreto n. 02/2015:

    O art. 104 do Decreto nº 31.455, de 20 de fevereiro de 1987, passa a vigorar com a seguinte redação:

    • “Art. 104 Toda pessoa proprietária ou responsável por estabelecimento de armazenamento, fracionamento e venda de carnes e derivados, também chamado de açougue ou similar, inclusive em supermercados, somente pode fazê-lo funcionar com o Alvará Sanitário, obedecidos os requisitos da legislação específica.

     

    Portaria conjunta n. SES/SAR 264/16:

    • Art. 5º O Entreposto em supermercados e similares além de temperar, poderá receber, fracionar, guardar, conservar, porcionar e distribuir carnes e seus derivados inspecionados, devidamente embalados e rotulados, desde que possuam estruturas adequadas para tais finalidades, conforme previsto na legislação vigente.
    • Leia o documento completo aqui.

     

    Procon emite recomendação e visita estabelecimentos

     

    Após a imagem da placa em um estabelecimento viralizar nas redes sociais, a Procuradoria de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) emitiu uma nota técnica recomendando que empresas, como açougues e mercados, não vendam osso de boi. Segundo o diretor do órgão, Tiago Silva, a prática pode ferir o Código de Defesa do Consumidor por exigir dele ‘vantagem manifesta excessiva’.

    A Associação Catarinense de Supermercados (Acats) também assinou o documento.

    “No momento de crise que estamos vivendo é até desumano que esses estabelecimentos estejam cobrando por ossos”, disse Silva.

    Na terça-feira (5), o Procon visitou 26 estabelecimentos que vendem carne e não encontrou nenhuma comercialização de ossos bovinos. O local onde a placa (veja acima) estava, também foi fiscalizado e o proprietário retirou o cartaz.

    Já na quarta-feira (6), o órgão de defesa do consumidor do Estado visitou outros 19 locais e também não encontrou comércios vendendo o produto.

    Doações

     

    Economista e professora de Economia e Finanças Públicas da Udesc Esag, Ivoneti Ramos afirma que ainda não há nada “formado sobre o assunto” na área da economia em relação à venda para o consumo humano e seus preços. Segundo ela, o que existe é uma praxe de doação histórica que, se retirada, vai fragilizar ainda mais a camada mais atingida pela pandemia.

    “Há, também, compradores de ossos para outros usos, mas de forma comercial, que não entra nesta questão que está sendo refletida agora. Pelo espírito solidário, a doação deveria ser mantida. Como temos uma sociedade muito desigual, há quem precise deste tipo de alimento. Às vezes, é tudo o que se tem em casa para a subsistência”, analisa a economista.

    Felinto Deusdedith Ribeiro Júnior, advogado do Direito do Consumidor, explica que a qualidade do produto doado, seja ele osso ou outro alimento, é responsabilidade do estabelecimento e tem previsão no Código da Defesa do Consumidor. Por esse motivo, ainda segundo o advogado, que muitos restaurantes e mercados optam pelo descarte, ao invés da doação.

    “É muito difícil ver os estabelecimentos doarem os produtos que estão vencendo ou que sobram, porque existe a responsabilidade do estabelecimento. Se um estabelecimento te entregar um produto de graça e ele te fizer mal, não estiver próprio para consumo, o estabelecimento é responsável”, explica.

    Motoristas formam enorme fila para conseguir gasolina a R$ 0,40 durante protesto no Centro de SP

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    Cerca de 4 mil litros de gasolina a preços baixíssimos foram oferecidos para cerca de 400 paulistanos como parte da campanha “Combustível Transparente”, da AbriLivre. O objetivo do ato foi conscientizar a população de que os postos não são os responsáveis pelo encarecimento.

    Moradores de São Paulo formaram uma longa fila desde as 2h desta quinta-feira (30) para conseguir abastecer o carro com gasolina vendida a R$ 0,40 o litro, em um posto no bairro da Bela Vista, Centro da capital paulista.

    O posto Super 9 ofereceu 4 mil litros de gasolina a preços baixíssimos para cerca de 400 paulistanos como parte de uma campanha chamada “Combustível Transparente”, da Associação Brasileira dos Revendedores de Combustíveis Independentes e Livre (AbriLivre).

    • ENTENDA: Por que o preço dos combustíveis está subindo – e quem são os ‘culpados’ por isso
    • Gasolina a R$ 7 o litro: quem são os ‘culpados’ por isso
    • O objetivo da campanha foi conscientizar a população de que os postos não são os responsáveis pelo encarecimento do combustível no Brasil.

      “Até chegar aos postos, os preços dos combustíveis já foram influenciados pela concentração no mercado de distribuição, a vedação à venda e compra direta de combustíveis do produtor para os postos revendedores, os contratos de exclusividade e a Tutela da Fidelidade à Bandeira da ANP (regra que impede que postos que ostentam determinada marca de uma distribuidora comprem combustíveis fornecidos por outras distribuidoras), tributos federais e estaduais”, disse um manifesto da entidade.

      Os R$ 0,40 cobrados simbolicamente por litro é o preço que, segundo a AbriLivre, fica como margem média bruta de lucro nos postos, para pagar funcionários, aluguéis, impostos e insumos no valor final cobrado na bomba dos consumidores.

      Fila em posto de gasolina na Bela Vista, Centro de São Paulo, para a compra de gasolina a R$ 0,40 nesta quinta-feira (30). — Foto: Renato S. Cerqueira/Futura Press/Estadão Conteúdo

      Fila em posto de gasolina na Bela Vista, Centro de São Paulo, para a compra de gasolina a R$ 0,40 nesta quinta-feira (30). — Foto: Renato S. Cerqueira/Futura Press/Estadão Conteúdo

      Na campanha, cada motorista poderia comprar no máximo dez litros da gasolina. Motoqueiros, entregadores e motoristas de aplicativo chegaram ainda de madrugada para pegar uma das 400 senhas oferecidas pela entidade.

      “Tá um absurdo, o preço da corrida baixo e o combustível lá em cima. A gente paga o veiculo, aluguel de carro independente do que seja, entendeu, e tem outros gastos: manutenção do veiculo, tudo isso”, disse o motorista de aplicativo Antonio Santos.

      Segundo o presidente da Associação dos Motoristas de Aplicativo do Estado de São Paulo (Amasp), a alta dos combustíveis tem prejudicado os condutores do setor.

      “Já trouxe para o motorista de aplicativo sérios problemas nas quais ai já tão afetando metade da sua diária. Metade do seu salário vai pro posto de gasolina”, declarou.

      “Os postos não são os responsáveis pelos preços altos, inclusive os postos também são prejudicados por esses preços porque preço alto diminui vendas”, afirmou o diretor-executivo da AbriLivre, Rodrigo Zingales.

      Alta da gasolina no Brasil

       

      O preço médio da gasolina subiu pela 8ª semana nos postos de combustíveis do Brasil no último sábado (25) e permanece acima da marca de R$ 6 por litro, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

      A cotação média da gasolina comum nas bombas atingiu R$ 6,092 por litro nesta semana, ante R$ 6,076 na semana anterior.

      Bomba de gasolina na zona sul de São Paulo — Foto: Marcelo Brandt/G1

      Bomba de gasolina na zona sul de São Paulo — Foto: Marcelo Brandt/G1

      A pesquisa também mostrou alta nos valores do etanol, que chegou a R$ 4,715 por litro, versus R$ 4,704 na última semana.

      O óleo diesel teve leve recuo e foi cotado a R$ 4,707 por litro, pouco abaixo dos R$ 4,709 registrados na semana passada.

      Impacto na inflação

       

      Em 2021, o combustível se transformou num dos vilões da inflação, responsável por afetar duramente o orçamento das famílias brasileiras – já prejudicadas pela alta dos alimentos e da energia elétrica. Segundo o IBGE, a gasolina acumula no ano uma alta de 31,09%.

      Os preços de venda dos combustíveis seguem o valor do petróleo no mercado internacional e a variação cambial. Dessa forma, uma cotação mais elevada da commodity e/ou uma desvalorização do real têm potencial para contribuir com uma alta de preços no Brasil, por exemplo.

    Dona de balneário é morta com três tiros

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    Maria Gorete de Paula, de 58 anos, foi morta a tiros na tarde de quarta-feira (22), em um balneário, localizado no Km 51, da BR-421, Zona Rural do município de Monte Negro. A vítima era proprietária do local.

    Os policiais receberam a denúncia, relatando que o corpo da mulher teria sido encontrado caído no local e sem vida.

    Ao chegarem no local os policiais constataram que a vítima havia sido executada com três tiros de pistola 9 mm.

    As joias, bolsa e a motoneta da proprietária do balneário estavam no local. Policiais da Delegacia de Homicídios da região investigam o caso.

    Fonte: Ariquemes 190

    Jovem casal que morreu na BR-364 é velado na Capital

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    Os corpos do casal Emerson Hugalde da Cunha e Naida Queiroz Fernandes, que morreram em grave acidente na BR-364 na manhã deste domingo, estão sendo velados na Funerária D. Bosco, em Porto Velho O enterro acontece por volta das 16 horas no cemitério Santo Antônio. Eles morreram após colisão da moto, dirigida por Emerson, contra um ônibus da Empresa Eucatur. Naida Queiroz era funcionária do Tribunal de Justiça e o esposo prestava serviços para a UNIMED. Os dois eram amantes do motociclismo. O jovem fazia parte do grupo Abutres e era conhecido como Emerson Kuririn Abutre′s. Ambos tinham 28 anos.Leia Mais