segunda-feira, 25-novembro-2024
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Governo já pode tirar Itaipu da conta de luz e rever venda da energia, dizem entidades

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Neste momento, Brasil e Paraguai estão prestes a iniciar a renegociação do Anexo C, parte do tratado que define questões financeiras, mas isso também não faz diferença, argumentam

Quitada a dívida contraída para a construção de Itaipu, o Brasil já pode rever a forma como comercializa a energia da hidrelétrica, avaliam especialistas do setor.

A medida não demanda negociação com o Paraguai e não fere os princípios do Tratado de Itaipu. Depende apenas de decisão do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e alteração legal no Congresso Nacional, afirmam.

Neste momento, Brasil e Paraguai estão prestes a iniciar a renegociação do Anexo C, parte do tratado que define questões financeiras, mas isso também não faz diferença, argumentam. O Tratado de Itaipu determina que 100% da energia precisa ser contratada, com eventuais sobras de cada lado sendo cedidas para o parceiro, mediante um pagamento.

Não há no documento imposições sobre como cada país vai tratar a sua parte da cota, reforçam os especialistas.

Do lado brasileiro, uma lei de 1973 obriga que a tarifa da hidrelétrica seja embutida na conta de luz de 31 distribuidoras de dez estados nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, seja qual for o preço. Essa compra compulsória foi uma das estratégias em favor do financiamento e reforçou as garantias aos credores de que haveria fonte certa de recursos para pagar a dívida da obra.

O empréstimo foi feito integralmente pelo Brasil, bem como a apresentação das garantias e, segundo estudo do Instituto Acende Brasil, detalhado neste domingo pela Folha, a quitação também. Os brasileiros consumiram a maior parte da energia e pagaram integralmente, via conta de luz, os US$ 63 bilhões (R$ 311,7 bilhões) da dívida, até a ultima parcela, em fevereiro deste ano.

O instituto defende o fim da obrigatoriedade de compra da energia pelas distribuidoras e que ela passe a ser comercializada em leilões pela ENBPar (Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional), estatal que assumiu o lado brasileiro de Itaipu após a privatização da Eletrobras.

“A ENBPar pode fazer o leilão para todos, distribuidores e consumidores livres”, diz Claudio Sales, presidente do Acende Brasil.

Pela proposta, eventuais valores gerados pela diferença entre a tarifa da usina e o preço de venda no mercado seriam utilizados para reduzir a CDE (Conta de Desenvolvimento Energético), onde se concentram os gastos do Brasil com os crescentes subsídios ao setor de energia, deixando mais barata a conta de luz do país.

A avaliação é que a venda no mercado também exigiria que Itaipu se tornasse mais competitiva e reduzisse a tarifa, algo que hoje não parece estar no foco dos governos parceiros, segundo críticos.

A dívida pela obra representava 60% das despesas, então, a expectativa era de que a sua queda e a quitação levariam a reduções proporcionais na tarifa, o que não ocorreu. Os recursos estão sendo canalizados para obras e projetos socioambientais, que os especialistas consideram uma espécie de “orçamento paralelo” para os governos dos dois lados da fronteira.

“A inclusão de inúmeras atividades que não têm relação com a exploração hidrelétrica de Itaipu representam uma distorção no espírito do tratado, e o efeito prático disso é encarecer de maneira irracional o custo da energia de Itaipu”, diz Sales. “Não há nada mais socialmente correto que garantir energia barata.”

A dívida começou a cair em 2007. De 2009 a 2021, anualmente, o seu custo se manteve na casa de US$ 2 bilhões (R$ 9,9 bilhões) e a tarifa ficou congelada. Em 2022, o custo caiu para US$ 1,4 bilhão (R$ 6,9 bilhões). Neste ano, cerca de US$ 300 milhões (R$ 1,5 bilhão) quitaram o pagamento. A redução, porém, não foi integralmente repassada à tarifa.

Em paralelo, o gasto com as obras e os projetos socioambientais foram crescendo.

Levantamento realizado pela consultoria PSR, uma das mais conceituadas do setor, identificou que esses projetos custavam US$ 88,5 milhões (R$ 437,8 milhões) em 2013. No ano passado, chegaram a US$ 316 milhões (R$ 1,56 bilhão).

Estimativas do MME (Ministério de Minas e Energia), em 2022, apontavam que a tarifa, sem a dívida, ficaria na casa de US$ 10,77 (R$ 53,28) pelo KW (kilowatt). Neste ano, está em US$ 16,71 (R$ 82,67).

Procurado pela Folha para falar sobre a tarifa, o Itamaraty afirmou que o valor “é o resultado de intensas negociações bilaterais e representa o equilíbrio possível entre os interesses de Brasil e Paraguai”.

A assessoria de Itaipu, por sua vez disse que a tarifa de 2023 é a menor em 20 anos, e que as iniciativas no campo da responsabilidade social e ambiental foram pactuadas pelas chancelarias dos dois países como “componente permanente na atividade de geração de energia”.

De fato, esses investimentos só são possíveis por uma alteração na missão original de Itaipu, feita em 2005. O governo Lula sugeriu, e o Paraguai aceitou, que Itaipu passasse a atuar em favor do desenvolvimento regional, aplicando-se a regra da paridade. Cada dólar gasto com esse fim num país, o outro também terá direito a gastar.

A medida foi oficializada por meio de um instrumento diplomático chamado Nota Reversal, e o novo custo passou a ser contabilizado na despesa de exploração, que originalmente foi criada para gastos de operação e manutenção da usina.

Todo governo da vez no Brasil alega que o Paraguai não quer baixar a tarifa, mas nenhuma gestão explicou quais são os critérios e os limites desse tipo de investimento, uma vez que a tarifa da usina é o custo da operação. A história mostra que cabe de tudo nesse tipo de investimento.

Itaipu no governo Michel Temer liberou a construção de duas pontes entre os dois países parceiros, uma em Mato Grosso do Sul. A gestão de Jair Bolsonaro apoiou 24 projetos, entre eles a estrada Boiadeira, trecho da BR-487 no Paraná.

Com o caixa abastecido com um valor histórico, dizem pessoas próximas a Itaipu, Lula 3 ampliou de 55 para 434 o número de municípios com direito a receber projetos socioambientais e de infraestrutura. A lista inclui todos os 399 do Paraná e 35 de Mato Grosso do Sul. Foi anunciado R$ 1 bilhão por meio de um convênio com a Caixa.

Outros R$ 600 milhões vão para conclusão da Unila (Universidade Federal da Integração Latino-Americana), em Foz do Iguaçu (PR).

“Os recursos pagos por milhões de consumidores tinham de ser distribuídos para todo o país, mas em uma ação ofensiva ao pacto federativo estão concentrados na mão de um estado só, onde são utilizados para fins políticos”, afirma José Luiz Alquéres, que foi conselheiro de Itaipu e presidente da Eletrobras.

Alquéres lembra que cada dólar gasto no Brasil equivale a outro dólar na conta do Paraguai –tudo pago pelos brasileiros, como mostrou levantamento do Acende Brasil.

“Lá também se coloca dinheiro em todo tipo de coisa, como aulas de guarani e redes de postos de gasolina. É um total desvirtuamento, que não está sob controle de nenhuma fiscalização seja qual for o lado da fronteira.”

Na tentativa de monitorar esses custos sem relação com energia elétrica, órgãos de controle externo nos dois países tentam criar uma Comissão Binacional de Contas. Em 16 de outubro, o subprocurador-geral do Ministério Público junto ao TCU (Tribunal de Contas de União), Lucas Furtado, entrou com uma representação solicitando ao órgão que antecipe uma ação.

“Defendo a fiscalização e falo em desvio de finalidade porque a usina foi feita para produzir energia, não criar emas”, afirmou à Folha, numa referência ao fato de Itaipu estar financiando o novo viveiro de emas no Palácio da Alvorada.

O fim dessas despesas e da compra compulsória de energia, bem como a oferta em leilões já contam com apoio de outras entidades.

“O Brasil precisa de energia competitiva para o seu desenvolvimento, e todos concordam que ela está chegando cara ao consumidor final e no preço dos produtos. Itaipu é uma oportunidade de começar a reverter isso”, diz Paulo Pedrosa, ex-conselheiro de Itaipu e presidente da Abrace Energia, entidade que reúne grandes consumidores empresariais de energia.

O presidente da Frente Nacional dos Consumidores de Energia, Luiz Eduardo Barata, que também atuou em Itaipu, apoia as mudanças e afirma que elas devem ser debatidas com a sociedade.

“O consumidor deve ter um papel predominante nessa discussão por ser o pagador do serviço, mesmo aqueles que estão nas regiões que não deram suporte ao pagamento da construção da binacional devem participar da solução”, diz Barata.

Congresso ignora cidades mais pobres ao destinar emendas da Saúde

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A conclusão é de estudo inédito do Gife (Grupo de Institutos, Fundações e Empresas)

As emendas parlamentares para a Saúde deixam de priorizar os municípios mais pobres e com piores indicadores de atenção básica.

A conclusão é de estudo inédito do Gife (Grupo de Institutos, Fundações e Empresas), ao qual a Folha de S.Paulo teve acesso com exclusividade. Baseado nessas conclusões, o levantamento propõe um índice para direcionar as emendas para as cidades que mais necessitam.

“Ao direcionar uma emenda para a saúde, olhar o índice é superinteressante. Em termos de pensar políticas públicas, você dá mais objetividade. Estamos propondo isso”, resumiu o secretário-geral do Gife, Cassio França. Procurado, o Ministério da Saúde não respondeu.

O estudo analisou as preferências dos parlamentares na indicação das emendas entre 2018 e 2022 e de que forma é feita a distribuição e aplicação desses recursos em todos os municípios do Brasil.

Ao todo, R$ 47 bilhões foram para a Saúde no período, sendo R$ 27,2 bilhões de emendas individuais, R$ 7 bilhões a emendas de bancada e R$ 12,8 bilhões a emendas do relator.
Os recursos das emendas não têm priorizado municípios com os piores indicadores de saúde, aponta o estudo.

“Municípios com os índices mais baixos de mortes prematuras por doenças crônicas não transmissíveis, por exemplo, receberam em média 62% mais recursos per capita do que os municípios com maiores dificuldades nesse indicador”, calcula o levantamento.

Os recursos de emendas também não têm priorizado municípios mais pobres, com menos recursos próprios para a saúde.

“Municípios com os menores valores de orçamento per capita são os que menos têm recebido emendas para a atenção básica desde 2018, obtendo, em média, 59% menos recursos do que aqueles com maior disponibilidade de recursos municipais para a saúde”, diz o estudo.

Para o Gife, os parlamentares “deveriam priorizar investimentos na atenção primária ao alocar sua cota de emendas à saúde”.

“Os municípios com os piores níveis de cobertura da atenção básica são os que menos têm recebido recursos de emenda parlamentar”, apontou o levantamento.

“Apesar de concentrarem quase 46% da população brasileira, os municípios com cobertura de Atenção Básica do Programa Saúde da Família em nível muito baixo [menos de 70% de cobertura] receberam quatro vezes menos em valores per capita do que municípios com cobertura completa”, indicou o estudo.

Na escolha do município que receberá os recursos, eles deveriam “considerar critérios de equidade, levando em conta a necessidade de recursos, de universalização da atenção básica e de melhoria das condições de saúde da população, priorizando os municípios com indicadores que sugerem maior necessidade de financiamento adicional”.

Outro problema revelado pelo estudo é que, do total, cerca de 96,6% foram para os municípios e quase tudo na modalidade fundo a fundo –que tem menos transparência e permite menos controle na aplicação dos recursos.

Além disso, há uma alta concentração de despesas de custeio no total de recursos destinados. Só R$ 8,9 bilhões (18,6% do total) foram aplicados em obras, aquisição de material permanente e outras formas de investimento.

Isso acaba gerando uma dependência do município desse tipo de recurso para manter o pagamento das despesas contratadas em anos seguintes.

Para ajudar a solucionar a questão, o Gife criou o Índice de Necessidade Potencial de Emendas para a Atenção Básica, baseado nos indicadores de mortalidade prematura por doenças crônicas não transmissíveis, mortalidade infantil, mortalidade materna e cobertura vacinal

Na separação por município, Santo Antonio do Descoberto (GO) é o que tem a pior situação, com índice 0,954. O indicador vai de 1 a 0, sendo um 1 a maior necessidade de recursos.

Em seguida vêm duas cidades de Roraima: São Luiz, com 0,953, e Cantá, com 0,951.

O estudo será divulgado nesta segunda (30) em audiência pública da Frente Parlamentar Mista da Saúde, na Câmara dos Deputados.

 

Deputado Nim Barroso anuncia recurso para o município de Urupá

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Recurso foi destinado para a aquisição de uma carreta agrícola caçamba hidráulica.

O deputado Nim Barroso (PSD) anunciou nesta quarta-feira (25) a liberação de emenda parlamentar na ordem R$ 32.712,50, para o município de Urupá. O recurso é para aquisição de uma carreta agrícola caçamba hidráulica, atendendo solicitação do vereador Geny Cavalcante (PP).

 

Conforme o vereador Geny Cavalcante, o equipamento vai auxiliar na demanda de trabalhos, bem como fomentar o setor e ajudar as famílias. “Estamos muito felizes com esta notícia. Graças ao empenho do deputado Nim Barroso, agora teremos como atender os produtores que  necessitam de ajuda. A aquisição desta carreta agrícola certamente será mais um aliado para suprir a demanda de trabalho das famílias. Muito obrigado, deputado Nim”, salientou.

 

Nim Barroso explica que investir nos municípios é fortalecer o Estado, garantindo a resistência contra as adversidades e, principalmente, o desenvolvimento local e regional de forma sustentável, melhorando a qualidade de vida. “Conseguimos empenhar esta emenda que, certamente, vai atender dezenas de famílias de Urupá. Este é mais um compromisso que  está sendo viabilizado”, reforçou o parlamentar.

 

Com as portas abertas do seu gabinete desde o início do mandato, o deputado Nim Barroso vem recebendo vereadores de todas as regiões, com demandas de vários segmentos.

 

Texto: Natalino Ferreira Soares / Assessoria parlamentar
Foto: Ronaldo Pinheiro / Assessoria parlamentar

Elon Musk sugere novo nome (bem estranho) para a Wikipedia

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Em um primeiro momento, Musk criticou a Wikimedia Foundation por depender de doações para manter a Wikipedia ativa

Oempresário Elon Musk, dono da Tesla, da SpaceX e do Twitter, usou a plataforma para provocar a Wikimedia Foundation, detentora da Wikipedia. Ele prometeu uma doação de US$ 1 bilhão (R$ 5 bilhões) em troca de uma simples mudança de nome.

Em um primeiro momento, Musk criticou a Wikimedia Foundation por depender de doações para manter a Wikipedia ativa. Essas doações são usadas para cobrir os custos operacionais da enciclopédia digital.

Em uma segunda publicação, Musk afirmou que doaria o valor para que a organização mudasse o nome da Wikipedia para “Dickipedia”. Essa palavra é uma referência ao órgão genital masculino em inglês, ou até mesmo a um insulto semelhante a “idiota” em português.

A Wikimedia Foundation não se pronunciou sobre o assunto. Musk, no entanto, ressaltou que, caso a proposta fosse aceita, o nome deveria permanecer por pelo menos um ano. “Não sou tolo”, afirmou.

 

Nim Barroso destina R$ 100 mil para compra de medicamentos

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Emenda foi liberada para o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) em Presidente Médici.

Na tarde da última segunda-feira (23), o deputado estadual Nim Barroso (PSD) comemorou a liberação de emenda parlamentar no valor de R$ 100 mil para o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), garantindo a compra de medicamentos para o município de Presidente Médici. A partir desta semana, o recurso estará disponível nas contas da Prefeitura.

A destinação da emenda do deputado Nim Barroso atende a um pedido dos vereadores Juraci Jovem Bazilio (PSL) e Angelo Carrara (PSD). Com a destinação do recurso, a prefeitura vai atender a necessidade do município.

Conforme Nim Barroso, “a saúde é uma prioridade, lutamos para ajudar da melhor forma e garantir que nossa população não deixe de ter o medicamento que é de necessidade, mas muitas vezes não consegue pagar porque o remédio é caro”, destacou o parlamentar.

Para o parlamentar, o objetivo é somar aos esforços da Prefeitura em prol de mais saúde para a população. “Devido à grande demanda da saúde nos municípios, sem sombra de dúvida essa emenda chega no momento certo para beneficiar especialmente as pessoas que mais necessitam”, complementou Nim Barroso.

 

Texto: Natalino Ferreira Soares / Assessoria parlamentar
Foto: Rafael Oliveira I Secom ALE/RO

Planeta anão perto de Marte pode ter condições para sustentar vida

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Acredita-se que Ceres contenha uma grande quantidade de material orgânico

Um novo estudo sugere que o planeta anão Ceres pode ter informações importantes, como material orgânico, para ajudar na descoberta de vida em nosso Sistema Solar.

O estudo, apresentado no evento GSA Connects 2023 da Geological Society of America, indica que esse planeta anão localizado na cintura de asteroides entre Marte e Júpiter pode ser um alvo de estudo que merece mais atenção dos pesquisadores. Esse material orgânico, que é complementado por grandes quantidades de água em estado sólido, leva os pesquisadores a acreditar que Ceres pode ter abrigado vida no passado.

É claro que ainda precisamos aguardar por estudos mais aprofundados sobre Ceres, mas, por enquanto, o planeta anão parece ser mais promissor do que nunca.

Atirador fere três estudantes em escola pública de São Paulo

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Três estudantes ficaram feridos e uma pessoa foi presa

Um ataque com arma de fogo deixou ao menos três pessoas feridas na Escola Estadual Sapopemba, no Jardim Sapopemba, na zona leste de São Paulo, na manhã desta segunda (23).

De acordo com informações preliminares da Polícia Militar, por volta das 7h30, uma pessoa entrou no colégio e efetuou diversos disparos. Ela usava o uniforme da escola.

Ao menos uma vítima precisou ser socorrida ao pronto-socorro do Hospital Sapopemba, mas ainda não foi divulgado seu estado de saúde.

O atirador foi detido por equipes da Polícia Militar. Ainda não há informações da identidade do atirador ou a motivação do crime.

Dezenas de viaturas da PM, do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e do Corpo de Bombeiros estão na região.

A reportagem questionou a Secretaria Estadual da Educação e aguarda posicionamento.

STF reduz penas atribuídas por Moraes para acusados do 8/1 pela 1ª vez

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Nas primeiras seis, o STF seguiu o mesmo padrão: o voto do relator dos processos, Alexandre de Moraes, foi acompanhado na íntegra pela maioria dos ministros da Corte

Uma discordância entre os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) teve como efeito algo que as defesas dos acusados do 8 de Janeiro até então não tinham conseguido: uma redução das penas dos réus condenados.

Nas primeiras seis, o STF seguiu o mesmo padrão: o voto do relator dos processos, Alexandre de Moraes, foi acompanhado na íntegra pela maioria dos ministros da Corte. Por isso, prevaleceu a dosimetria arbitrada pelo ministro, com condenações a 12, 14 e 17 anos de prisão.

Na terceira leva de julgamentos, que contemplou mais seis casos nesta semana, a dinâmica mudou. Os ministros terminaram de votar na terça-feira, 17. Até a meia-noite, o plenário virtual da Corte ficou aberto para que eles depositassem seus votos e o Tribunal formou maioria pelas condenações.

No entanto, não houve consenso para as penas arbitradas por Moraes e a decisão do magistrado foi modificada pela primeira vez, com redução de seis meses para cada condenado.

Gilmar Mendes, Cármen Lúcia, Luiz Fux e Dias Toffoli acompanharam o relator. Cristiano Zanin e Edson Fachin propuseram uma pena de 11 anos. Luís Roberto Barroso votou pela absolvição dos acusados no crime de Abolição Violenta do Estado Democrático de Direito (artigo 359-L do Código Penal) – acompanhando Moraes nas demais acusações e pontos do julgamento.

André Mendonça e Nunes Marques foram os responsáveis pela dissidência mais marcada: os dois votaram por condenações com penas bem mais brandas, que chegaram a bater 9 meses. Pelo que prevê a legislação brasileira, uma condenação dessas teria que ser cumprida em regime aberto.

Nesse cenário, apesar de todos os ministros serem a favor da condenação dos réus, apenas 4 endossaram as penalidades atribuídas por Moraes. Por isso, a dosimetria do relator não teve o apoio da maioria do Tribunal.

Penas foram reduzidas para atender a um ‘voto médio’

Embora na quarta-feira, 18, os votos já estivessem consolidados, na noite da sexta, 20, a Corte decidiu reduzir as condenações ao patamar de um “voto médio”, proposto por Zanin. Por isso, as penas de 17 e 14 anos foram reduzidas em seis meses.

Cláudio Augusto Felippe, Jaqueline Freitas Gimenez, Marcelo Lopes do Carmo, Reginaldo Carlos Begiato Garcia e Edineia Paes da Silva dos Santos foram condenados a 16 anos e 6 meses. Jorge Ferreira, a 13 anos e meio. Todos estão presos preventivamente e permanecerão encarcerados para começar a cumprir essas condenações.

Eles foram condenados pelos cinco crimes apontados pela Procuradoria-Geral da República (PGR): abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, deterioração do patrimônio tombado e associação criminosa armada.

Apesar das condenações relativamente altas, os acusados não têm recebido as penas máximas de cada delito. Esses cinco crimes, somados, poderiam levar a até 29 anos de prisão.

Advogados dos manifestantes fizeram defesas mais panfletárias do que técnicas

O primeiro e segundo blocos de julgamento condenaram seis pessoas pelas manifestações antidemocráticas do 8 de janeiro.

Os casos começaram a ser julgados no plenário físico da Corte e foram marcados por sustentações orais mais panfletárias do que técnicas. Tradicionalmente, o objetivo da sustentação oral é fazer com que algum dos magistrados pelo menos fique em dúvida ou sinta necessidade de rever seu voto e peça vista do caso, interrompendo o julgamento. O voto também pode ser modificado na hora, mas não é tão comum.

Sebastião Coelho, que defendeu o primeiro condenado, Aécio Lúcio Costa Pereira, disse que os ministros do STF “são as pessoas mais odiadas do Brasil”. O apelo não comoveu os magistrados, que condenaram o cliente dele à pena mais alta arbitrada até o momento: 17 anos.

Outro advogado, Hery Waldir Kattwinkel Junior, viralizou nas redes após ser repreendido pelo ministro Alexandre de Moraes por confundir, durante a sustentação oral, a obra “O Príncipe”, de Maquiavel, com a história infantil “O Pequeno Príncipe”, de Antoine de Saint-Exupéry. Kattwinkel também foi repreendido por reproduzir informações falsas sobre o ministro Luís Roberto Barroso e por ofender os magistrados. Thiago de Assis Mathar, defendido pelo advogado, recebeu 14 anos de condenação, pena proposta pelo relator.

Segunda leva foi para o plenário virtual

Depois desse primeiro bloco, os julgamentos mudaram para o plenário virtual. Os advogados ainda podem fazer sustentações orais, mas precisam enviá-las por vídeo ao sistema da Corte.

A segunda leva de julgamentos foi encerrada o dia 2 de outubro e condenou João Lucas Vale Giffoni, Moacir José dos Santos e Davis Baek a penas de 14, 17 e 12 anos, respectivamente.

Caixa paga novo Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 4

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Neste mês, o benefício terá um adicional para mães de bebês de até seis meses de idade

ACaixa Econômica Federal paga nesta segunda-feira (23) a parcela de outubro do novo Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 4. Neste mês, o benefício terá um adicional para mães de bebês de até seis meses de idade.

Chamado de Benefício Variável Familiar Nutriz, o adicional corresponde a seis parcelas de R$ 50 para garantir a alimentação da criança. Com o novo acréscimo, que destinará R$ 14 milhões a 287 mil mães neste mês, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome informa que está concluída a implementação do novo Bolsa Família.

Além do novo adicional, o Bolsa Família paga um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos.

O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 688,97. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do governo federal alcançará 21,45 milhões de famílias, com gasto de R$ 14,67 bilhões.

Desde julho, passa a valer a integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Com base no cruzamento de informações, 297,4 mil famílias foram canceladas do programa neste mês por terem renda acima das regras estabelecidas pelo Bolsa Família. O CNIS conta com mais de 80 bilhões de registros administrativos referentes a renda, vínculos de emprego formal e benefícios previdenciários e assistenciais pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Em compensação, outras 241,7 mil famílias foram incluídas no programa em outubro. A inclusão foi possível por causa da política de busca ativa, baseada na reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (Suas), que se concentra nas pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, mas não recebem o benefício. Desde março, 2,39 milhões de famílias passaram a fazer parte do Bolsa Família.

Cerca de 1,97 milhão de famílias estão na regra de proteção em outubro. Em vigor desde junho, essa regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo. Para essas famílias, o benefício médio ficou em R$ 374,80.

Neste mês, o programa tem outra novidade. Famílias com parcelas desbloqueadas não precisam mais ir a uma agência para sacar os valores acumulados. Eles passam a ser creditados automaticamente na conta bancária do beneficiário.

Com a novidade, serão liberadas 700 mil parcelas retroativas neste mês, resultando em cerca de R$ 278 milhões desbloqueados. Os beneficiários conseguem visualizar a informação da liberação do valor por meio dos aplicativos do Bolsa Família e Caixa Tem.

Desde o início do ano, o programa social voltou a se chamar Bolsa Família. O valor mínimo de R$ 600 foi garantido após a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, que permitiu a utilização de até R$ 145 bilhões fora do teto de gastos neste ano, dos quais R$ 70 bilhões estão destinados a custear o benefício.

O pagamento do adicional de R$ 150 começou em março, após o governo fazer um pente-fino no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), a fim de eliminar fraudes.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

O Auxílio Gás também será pago nesta segunda-feira às famílias cadastradas no CadÚnico, com NIS final 4. O valor caiu para R$ 106, por causa das reduções recentes no preço do botijão.

Com duração prevista até o fim de 2026, o programa beneficia cerca de 5,3 milhões de famílias. Com a aprovação da Emenda Constitucional da Transição e da medida provisória do Novo Bolsa Família, o benefício foi mantido em 100% do preço médio do botijão de 13 kg até o fim do ano.

Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

Agenda do dia do Pan: seleção brasileira estreia no futebol e ginastas disputam ouro

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A seleção brasileira masculina de futebol estreia nesta segunda-feira nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile. O time comandado pelo técnico Ramon Menezes busca o pentacampeonato. Na ginástica artística, Flávia Saraiva, Arthur Nory e companhia disputam as finais do individual geral.

Os brasileiros também atuarão em diversas modalidades como natação, vôlei, boxe, saltos ornamentais, entre outras. A transmissão será feita pelo streaming da CazéTV, pelo Canal Olímpico do Brasil no YouTube e no PanAm Sports Channel.

BADMINTON

9h – Duplas feminina – quartas de final

9h – Duplas masculino – quartas de final

9h – Simples feminino – quartas de final

11h – Simples masculino – quartas de final (Ygor Coelho)

11h40 – Duplas mistas – quartas de final (Davi Silva/Sania Lima)

17h – Duplas masculino – quartas de final (Davi Silva/Fabrício Farias)

17h40 – Duplas feminina – quartas de final (Juliana Vieira/Sânia Lima)

18h20 – Simples feminino – quartas de final

19h – Simples masculino – quartas de final (Jonathan Souza)

19h40 – Duplas mistas – quartas de final

BEISEBOL

9h – Fase de classificação – Panamá x México

15h – Fase de classificação – Chile x República Dominicana

BASQUETE 3X3

16h – Semifinal feminina: EUA x Chile

16h30 – Semifinal feminina: Colômbia x Porto Rico

17h – Semifinal masculina: EUA x Trindade e Tobago

17h30 – Semifinal masculina: Venezuela x Chile

18h – Chave feminina – disputa do bronze

18h30. Chave masculina- disputa do bronze

19h – Chave feminina: final

19h30 – Chave masculina: final

VÔLEI DE PRAIA

10h30 – Chave feminina – Canadá x Paraguai

11h – Chave feminina – Estados Unidos x Argentina

11h30 – Chave feminina – República Dominicana x Uruguai

12h – Chave feminina – Equipo de Atletas Independentes x Peru

12h30 – Chave masculina – Canadá x Argentina

13h – Chave masculina – Estados Unidos x Uruguai

13h30 – Chave masculina – Costa Rica x Equador

14h – Chave masculina – Equipe de Atletas Independentes x Bolívia

16h30 – Chave feminina – Brasil x Porto Rico

17h – Chave feminina – Equador x Costa Rica

17h30 – Chave feminina – Colômbia x El Salvador

18h – Chave masculina – Paraguai x Nicarágua

18h30- Chave masculina – Brasil x Cuba

19h – Chave feminina – Chile x México

19h30- Chave masculina – Colômbia x El Salvador

21h – Chave masculina – Chile x México

BOXE

11h – Boxe feminino – até 57kg – oitavas de final

11h15 – Boxe masculino – até 80kg – quartas de final

12h15 – Boxe masculino – até 92kg – quartas de final (Keno Marley)

17h – Boxe feminino – até 57kg – oitavas de final (Jucielen Romeu)

17h45 – Boxe masculino – até 57kg – quartas de final (Luiz Gabriel Oliveira)

18h45 – Boxe feminino – até 80kg – quartas de final (Wanderley Pereira)

SALTOS ORNAMENTAIS

11h – Trampolim de 3m masculino – classificatória (Diogo Silva e Rafael Fogaça)

19h – Plataforma de 10m sincronizado feminina – final (Giovanna Pedroso/Ingrid Oliveira)

20h40 – Trampolim de 3m masculino – final

ADESTRAMENTO

11h – Grand Prix individual – final (João Victor Oliva, Manuel Tavares, Paulo César e Renderson Oliveira)

11h – Grand Prix por equipes – final (João Victor Oliva, Manuel Tavares, Paulo César e Renderson Oliveira)

GINÁSTICA ARTÍSTICA

13h – Individual Geral Masculino – final (Diogo Soares e Arthur Nory)

18h00 – Individual Geral Feminino – final (Flávia Saraiva e Jade Barbosa)

FUTEBOL

13h – Futebol Masculino: Colômbia x Honduras

15h – Futebol Masculino: Uruguai x República Dominicana

18h – Futebol Masculino: Brasil x Estados Unidos

20h – Futebol Masculino: Chile x México

PENTATLO

10h – Hipismo feminino – final

10h40 – Bônus round esgrima feminino – final (Isabela Abreu, Marcela Mello e Stephany Saraiva)

11h15 – Natação feminina – final

11h45 – Laser run feminina – final

16h – Hipismo masculino – final

16h40 – Bônus round esgrima masculino – final (Danilo Fagundes, Gabriel Sasaqui e William Muinhos)

17h15 – Natação masculina – final

17h45 – Laser run masculina – final

RAQUETEBOL

10h – Simples masculino – quartas de final

10h45 – Simples feminino – quartas de final

12h – Simples masculino – semifinal

12h – Simples masculino – semifinal

15h – Duplas masculinas – semifinal

16h – Duplas feminina – semifinal

17h – Duplas mistas – semifinal

REMO

8h – Skiff duplo leve feminino – repescagem (Antônia Motta/Isabelle Camargos)

8h10 – Skiff duplo leve masculino- repescagem (Marcelo Barbosa/Uncas Tales )

8h20 – Dupla feminina Coxless (Dois Sem) – Finais (Maria Clara Lewenkopf/Milena Viana)

8h30 – Dupla masculina Coxless (Dois Sem) – Finais (Bernardo Boggian/Alef Fontoura)

8h – Skiff quádruplo feminino – finais (Beatriz Cardoso/Chloe Delazeri/Nathalia Barbosa/Thalita Soares)

8h – Skiff quádruplo masculino – finais

10h30 – Oito integrantes masculino – finais

TIRO ESPORTIVO

9h – Equipe mista rifle de ar – classificação

9h30 – Equipe mista Skeet – classificação (Renato Araújo e Georgia Furquim)

10h – Equipe mista rifle de ar – final

10h30 – Equipe mista rifle de ar – disputa de medalha

13h – Equipe mista de Skeet – semifinal

14h – Equipe mista Skeet – semifinal

14h40 – Equipe mista Skeet – final

ESCALADA

18h05 – Boulder masculino – final

20h12 – Lead masculino – final

NATAÇÃO

9h – 100m livre feminino – classificatória (Ana Carolina Vieira, Celine Bispo e Stephanie Balduccini)

9h11 – 100m livre masculino – classificatória (Breno Correia, Guilherme Caribé, Marcelo Chierighini)

9h18 – 200m peito feminino – classificatória (Breno Correia, Guilherme Caribé Marcelo Chierighini)

9h29 – 200m peito feminino – classificatória (Brandonn Almeida e Raphael Rached)

9h43 – 100m costas feminino – classificatória (Julia Karla Goes e Maria Luiza Pessanha)

9h53- 100m costas masculino – classificatória (Gabriel Fantoni e Guilherme Basseto)

10h1 – 800m livre feminino – classificatória (Gabrielle Roncatto e Viviane Jungblut)

9h22 – 800m livre masculino – classificatória (Guilherme Costa e Thiago Ruffini)

10h42 – 4x100m medley misto – classificatória (Ana Carolina Vieira, Gabriel Fantoni, Giovanna Diamante, Guilherme Basseto, Jhennifer Conceição, João Gomes Júnior e Stephanie Balduccini)

16h -100m livre feminino – final

16h04 – 100m livre masculino – final

16h18 – 200m peito feminino – final

16h35 – 200m peito masculino – final

16h53 – 100m costas feminino – final

17h08 – 100m costas masculino – final

17h23- 800m livre feminino – final

17h48 – 800m livre masculino – final

18h05 – 4x100m medley misto – final

TAEKWONDO

9h – Masculino acima de 80kg – quartas de final

9h – Feminino acima de 67kg – quartas de final

11h15 – Feminino acima de 67kg – Repescagem

11h15 – Masculino acima de 80kg – Repescagem

12h15 – Feminino acima de 67kg – repescagem 2

12h15 – Masculino acima de 80kg – repescagem 2

15h – Feminino acima de 67kg – semifinais

15h30 – Masculino acima de 80kg – semifinais

16h – Feminino acima de 67kg – final

16h30 – Masculino acima de 90kg – final

TÊNIS

10h – Simples masculino – Primeira rodada

10h – Simples feminino – Primeira rodada

VÔLEI

10h30 – Chave feminina: Brasil x Porto Rico

13h30 – Chave feminina: Argentina x Cuba

17h30 – Chave feminina: República Dominicana x Colômbia

20h30 – Chave feminina: Chile x México

ESQUI AQUÁTICO

10h – Slalom feminino – final

10h – Slalom masculino – final

12h15 – Saltos feminino – final

12h15 – Saltos masculinos – final

14h20 – Manobras feminino – final

14h20 – Manobras masculino – final

16h10 – Wakeboard feminino – final

LEVANTAMENTO DE PESO

16h – Masculino até 102kg – final (Marco Túlio Gregório)

19h30 – Feminino até 81kg – Final (Laura Amaro)