terça-feira, 26-novembro-2024
Início Site Página 20

Polícia identifica corpo de adolescente que se afogou na praia de Ipanema

0

Daniel Matheus de Souza se afogou na praia de Ipanema, na zona sul, no último dia 4

A Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou nesta segunda-feira (4) que um corpo encontrado na Barra da Tijuca, no dia 14 de agosto, é de Daniel Matheus de Souza, 13. O adolescente se afogou na praia de Ipanema, na zona sul, no último dia 4.

Segundo a família, Daniel foi arrastado por uma forte onda. Ele estava com a mãe e o padrasto na altura do posto 8 da praia de Ipanema.

“A mãe dele me contou que ele estava brincando na areia. Daniel não entrava na água porque tinha medo de se afogar. Mas veio uma onda muito forte que o puxou e ele não sabia nadar”, afirma o pai de Daniel, André de Souza, que não estava no local.

“A onda foi tão forte que puxou um adulto também. Esse homem tentou ajudá-lo, mas se afogou também. O bombeiro tentou resgatar os dois, mas só conseguiu encontrar o rapaz, que foi resgatado por helicóptero. Eles tentaram procurar depois, mas não conseguiram”, diz André.

No dia 14, a Marinha do Brasil havia emitido um aviso de ressaca. A previsão era de ondas de até 2,5 metros de altura na orla.

O Corpo de Bombeiros realizou buscas diárias por Daniel. No dia 14, um corpo não identificado foi encontrado no mar da Barra da Tijuca, a cerca de 24 km de distância do trecho em Ipanema onde o adolescente se afogou.

O corpo passou por exames de DNA, e o laudo, segundo a Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), confirmou que era o adolescente.

A família, agora, tenta enterrar o corpo de Daniel em um cemitério na cidade onde a família mora, em Mesquita, município da Baixada Fluminense.

A certidão de óbito e o guia para fins de sepultamento entregues à família não têm o nome de Daniel -“pessoa não identificada” está escrito em ambos os documentos. A filiação e residência também são ignorados, além da causa da morte.

Procurados, a Polícia Civil e o Tribunal de Justiça do Rio não responderam.

Os documentos indicam que o local de sepultamento deve ser o cemitério Jardim da Saudade, em Paciência, zona oeste do Rio.

“A gente esperou esse processo durante 30 dias. Agora, estamos passando pela situação de ter que enterrar. O corpo ficou bastante tempo no IML (Instituto Médico-Legal), e eles liberaram o óbito para um cemitério que não é do nosso agrado”, diz Anderson Clayton Marreiros, padrasto de Daniel.

Neymar chega a Belém sozinho e com dúvidas sobre sua condição física

0

O atacante estava machucado e sua convocação até chegou a ser contestada por Jorge Jesus, técnico do Al Hilal, novo clube do craque

Neymar está de volta à seleção brasileira. Depois de levantar dúvidas quanto à sua permanência na equipe principal após a melancólica derrota para a Croácia na Copa do Catar, o camisa 10 se apresenta ao elenco de Fernando Diniz para os jogos das Eliminatórias Sul-Americanas contra Bolívia e Peru, nos dias 8 e 12, respectivamente.

Agora oficialmente de volta à seleção, as dúvidas que cercam Neymar têm a ver com a sua condição de jogo. O atacante estava machucado e sua convocação até chegou a ser contestada por Jorge Jesus, técnico do Al Hilal, novo clube do craque. Ele tem treinado normalmente, mas ainda não foi utilizado pelo treinador português. E, mesmo em plenas condições de jogo, o futebol árabe tem caráter menos competitivo que as demais ligas europeias que Neymar está acostumado a atuar, colocando em cheque seu nível técnico.

Além de tudo isso, o astro chegou a Belém com um curativo na mão direita. Mas isso não o impediu de distribuir autógrafos e posar para fotos com fãs na entrada do hotel onde a seleção está hospedada. Neymar chegou sozinho, sem a companhia de outros atletas convocados por Fernando Diniz. O técnico foi fundamental para o retorno do craque.

Além de Neymar, os jogadores que já se apresentaram à seleção são: André, Nino, Raphael Veiga e Lucas Perri, que inclusive já realizaram atividades no Mangueirão, estádio onde o Brasil vai encarar a Bolívia. As próximas chegadas previstas são de Alisson, Caio Henrique, Danilo, Éderson, Gabriel Magalhães, Gabriel Martinelli, Ibañez, Matheus Cunha, Raphinha, Renan Lodi, Richarlison e Vanderson.

Mais cedo ainda nesta segunda-feira, o atacante Antony foi cortado e Gabriel Jesus convocado para seu lugar. O atacante do Manchester United está acusado pela ex-namorada de agressão física. Uma reportagem foi ao ar em que ela mostra marcas de violência, como hematomas e cortes, e acusa o atleta de ser responsável. Antony negou as acusações, mas a CBF optou por cortá-lo.

Disputa entre bancos e maquininhas sobe de tom com troca de acusações

0

A Febraban diz defender a busca por um reequilíbrio no setor, com redesenho do rotativo e também das compras parceladas

A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) afirmou nesta segunda-feira (4) que o modelo de negócios das maquininhas independentes de pagamento é artificial e baseado no endividamento da população.

A entidade diz defender a busca por um reequilíbrio no setor, com redesenho do rotativo e também das compras parceladas.

A Abranet (Associação Brasileira de Internet), que representa parte das empresas de maquininhas, afirma que os bancos “querem acabar com a mais barata linha de crédito na praça”.

As declarações são dadas em meio à queda de braço entre a Febraban e as maquininhas independentes (não vinculadas aos bancos) em torno da discussão sobre o rotativo do cartão de crédito e o parcelado sem juros.

O rotativo é acionado automaticamente quando o cliente não paga a fatura integral, deixando o restante para o mês seguinte.

Esse é o tipo de empréstimo mais caro do país, com taxas acima de 400% ao ano, e pode acabar sendo alvo de uma limitação legal de juros após discussões entre governo, Congresso e empresas.

Em meio ao debate sobre o rotativo, os bancos vêm pressionando uma modificação nas regras das compras parceladas sem juros -modalidade usada pelas empresas de maquininhas e que, afirmam os bancos, contribui para os altos juros cobrados no rotativo devido ao grau de inadimplência.

No parcelado sem juros, o consumidor faz a compra e as maquininhas costumam antecipar os valores ao lojista com um desconto sobre o total a receber por eles.

Pesquisa Datafolha publicada na terça-feira passada (29) mostrou que oito em cada dez (81%) comerciantes paulistanos são contrários ao fim da venda parcelada sem juros no cartão de crédito. Uma fatia de 15% é favorável à proposta, 3% são indiferentes e 1% não opinou.

Segundo os entrevistados, responsáveis por estabelecimentos de pequeno porte da cidade de São Paulo, o fim das vendas parceladas sem juros no cartão de crédito traria mais prejuízos do que benefícios à economia brasileira, aos consumidores e às lojas.

De acordo com a Abranet, compras parceladas sem juros são a modalidade responsável por 50% de todo o volume transacionado em cartões, R$ 1 trilhão em 2022, equivalente a 10% do PIB (Produto Interno Bruto), muitas vezes, a única opção de consumo para grande parte da população.

“Reforçamos que as taxas de antecipação dos associados Abranet são similares à media divulgada pelo Banco Central, de apenas 1,4% ao mês, 19% ao ano, 23 vezes menor do que os 445% da taxa do rotativo”, diz a entidade.

“As maquininhas independentes são o único elo favorecido dessa cadeia, pois se apropriam das receitas de juros, não correm qualquer risco de crédito, não alocam capital e induzem endividamentos que se eternizam”, afirma Isaac Sidney, presidente da Febraban, em texto divulgado pela entidade nesta segunda.

“As maquininhas independentes tornaram parcela relevante do varejo dependente da antecipação de recebíveis. É um modelo totalmente artificial que estimula compras pelas famílias com prazo longo de financiamento, para sufocar os lojistas com taxas altíssimas de descontos”, afirma Sidney.

Segundo a Febraban, as taxas de juros cobradas pelas maquininhas chegam a 130% ao ano e, no caso do pequeno varejo, o desconto nos recebíveis repassados aos lojistas é três vezes superior à média dos bancos.

“A demonstração de que algumas maquininhas independentes não defendem os consumidores, mas o próprio modelo de negócio, é que, sem a receita de antecipação de recebíveis, teriam tido prejuízo de R$ 1 bilhão em 2022”, diz Sidney.

Segundo ele, os dados revelam que “a antecipação de recebíveis das maquininhas independentes possui maior concentração no total das receitas de pagamento, chegando até 65%, bem mais que os 50% das adquirentes ligadas aos bancos”.

A Febraban diz que o setor bancário se manterá firme em três linhas de atuação. A primeira delas é o que chamam de diluição do risco entre os elos da cadeia, “hoje concentrado nos bancos emissores que suportam todo o peso da alta inadimplência“.

A segunda linha é a “manutenção do cartão de crédito como relevante instrumento para o consumo“, e a terceira, o “reequilíbrio da grande distorção que só o Brasil tem, com 75% das compras feitas com parcelado sem juros“.

A Abranet afirma que a competição no mercado reduziu em 80% a margem de crédito de antecipação do parcelado sem juros, de 1,61% ao mês em 2011 para 0,31% ao mês em 2023.

“É por causa dessa competição que querem prejudicar as empresas de maquininha e mudar a regra do jogo em pleno jogo a favor do banco emissor. Para tanto querem o fim do parcelado sem juros e querem criar o parcelado com juros ou o parcelado tarifado”, afirma a entidade, em nota.

A Abranet afirma que, em uma “inversão absurda e falaciosa“, querem atribuir ao parcelado sem juros a responsabilidade pelos juros do rotativo quando do consumidor não se cobra juros e do lado do vendedor o juro anual praticado é de apenas 19% ao ano (valor referente às antecipações das parcelas sem juros).

“Não é proibido que o vendedor dê desconto para receber à vista. Na prática, o que os grandes bancos querem é acabar com a mais barata linha de crédito na praça -19% ao ano- oferecida pelas empresas de maquininha”, diz a Abranet.

“Prejudicar o parcelado sem juros, além de não ajudar a reduzir os juros do rotativo, vai piorar o problema. Trocaremos linhas de juros de 19% ao ano por outras infinitamente mais caras”, afirma a entidade.

Para a Abranet, alternativas como portabilidade de dívida entre diferentes bancos, adoção de birôs positivos e o open banking (compartilhamento de dados de clientes entre instituições, com aval do indivíduo) favoreceriam a competição sem extinção do crédito disponível hoje.

Representantes de Abipag (Associação Brasileira de Instituições de Pagamentos) e Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços), que também representam empresas de maquininhas, foram procurados. Mas não enviaram posicionamento até a publicação deste texto.

Os posicionamentos são divulgados em meio às expectativas de votação nesta semana de um projeto de lei na Câmara dos Deputados que pode limitar os juros no rotativo. O texto não trata do parcelado sem juros.

Relatório do deputado Alencar Santana (PT-SP) sobre o projeto de lei do Desenrola estipulou um prazo de 90 dias para que as instituições financeiras definam um patamar de juros para o rotativo, limite que precisaria ser homologado pelo CMN (Conselho Monetário Nacional).

Se o processo por autorregulação não funcionar, será aplicável um teto que limita a dívida ao dobro do montante original.

Bolsonaro passará por novas cirurgias na próxima semana; entenda o motivo

0

Os procedimentos serão feitos no Vila Nova Star, hospital da Zona Sul de São Paulo

Oex-presidente Jair Bolsonaro (PL) será internado na próxima segunda-feira, 11, para a realização de três cirurgias: reconstituição das alças intestinais, correção de hérnia de hiato e correção de desvio de septo nasal. Os procedimentos serão feitos no Vila Nova Star, hospital da Zona Sul de São Paulo, onde Bolsonaro fez exames no último dia 23.

A última foi em 9 de janeiro deste ano, nos Estados Unidos, um dia depois de manifestantes invadirem e destruírem as sedes dos Três Poderes em Brasília. Na ocasião, o ex-presidente teve dores abdominais por causa de uma aderência no intestino.

As operações foram confirmadas ao Estadão por Fábio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação e advogado de Bolsonaro. Segundo ele, o ex-presidente vai fazer as duas cirurgias abdominais – no intestino e na hérnia de hiato (para conter crises de refluxo gástrico) – conjuntamente. Elas estão marcadas para ocorrer na terça-feira, 12, dia seguinte à internação.

A operação de correção de desvio de septo – que corrige obstruções nasais – vai ser feita na sequência, dependendo do quadro clínico do ex-presidente.

Isenção para as compras de até US$ 50 deve acabar

0

Segundo Dario Durigan, a medida deve gerar R$ 2,8 bilhões em receitas extras com o fim do benefício

Aequipe econômica previu o fim da isenção do Imposto de Importação para as compras online internacionais até US$ 50 no Orçamento de 2024, enviado quinta-feira ao Congresso.

 

Segundo o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, foi considerada uma alíquota mínima de 20%, que deve gerar R$ 2,8 bilhões em receitas extras com o fim do benefício.

A medida faz parte do esforço arrecadatório do governo, que precisa de R$ 168 bilhões para garantir a meta de déficit zero nas contas públicas em 2024, como define o novo arcabouço fiscal.

 

Para o presidente do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), Jorge Gonçalves Filho, o patamar de 20% está muito aquém do necessário para se ter uma competição isonômica. “Não é aceitável. Basta ver o estudo do IDV / IBPT, no qual a carga tributária efetiva média é de 85%. Caso ocorra a implantação da alíquota de 20%, a destruição de empresas e empregos continuará, em especial nas médias e pequenas.”

O IDV estima que dois milhões de vagas de emprego poderiam ser perdidas em dois anos com o fechamento de lojas no País.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Viúva de Fábio Cordeiro, doador de Faustão, rompe o silêncio após transplante e manda recado

0

Jaqueline Boneti, viúva do ex-atleta Fábio Cordeiro, abriu o coração ao jornal Domingo Espetacular

Neste último domingo (3), Jaqueline Boneti, viúva do ex-jogador Fábio Cordeiro, decidiu abrir o jogo com exclusividade ao Domingo Espetacular, na Record TV. Ela revelou o motivo que a fez doar vários órgãos do falecido marido – que, como todos sabem, ‘ajudou’ Faustão com um novo coração. O transplante, inclusive, foi considerado um sucesso pelos médicos.

“(Escolhi doar) Porque eu sou mãe e eu imaginei uma mãe rindo, mesmo comigo chorando”, disse Jaqueline. Quem também se manifestou foi André Batista, primo de Cordeiro: “O que o Fábio veio a ajudar, eu acho que ele está feliz com o gesto. O Faustão recebeu um coração forte de um garoto, de um atleta, e a gente fica muito feliz e contente”.

No fim do mês passado, em vídeo publicado nas redes sociais, Faustão fez questão de agradecer o apoio recebido nos últimos dias, além de mandar um recado para a família de Fábio:

“Esse recado é especificamente para o José Pereira da Silva, galera da Baixada (Santista), ao Érisson e a Jaqueline: jamais esquecerei de vocês e vou um dia agradecer pessoalmente”.

“Graças à imensa generosidade dele, do irmão e da viúva, estou vivo. Vou agradecer sempre. A única coisa que eu prometo é honrar a memória do seu filho fazendo só coisas boas. Ele teve uma grandiosidade incrível, uma generosidade absurda e proporcionou que eu continuasse vivo. Eternamente grato ao José Pereira da Silva, um homem simples”, finalizou.

Putin quer exercício militar com Coreia do Norte e China contra os EUA

0

A informação foi dada pelo ministro Serguei Choigu (Defesa) à agência estatal Tass

O governo de Vladimir Putin afirmou nesta segunda (4) estar estudando exercícios militares inéditos com a Coreia do Norte, ditadura aliada do Kremlin e da China, que poderá participar das manobras que farão frente à crescente assertividade bélica dos Estados Unidos na região.

A afirmação foi feita pelo ministro Serguei Choigu (Defesa) à agência estatal Tass. Ressaltando que falava em caráter pessoal, o embaixador russo em Pyongyang, Alexander Matsegora, afirmou que “a necessidade de alguma resposta conjunta parece apropriada”, à luz dos “constantes exercícios conduzidos pelos EUA e seus aliados” Coreia do Sul e Japão.

Nos últimos meses, a cooperação militar entre Moscou e Pyongyang aprofundou-se, gerando críticas dos EUA. Para a Casa Branca, a visita que Choigu fez ao país de Kim Jong-un para celebrar os 70 anos do armistício da guerra que dividiu a península coreana prova que os norte-coreanos estão prontos para ajudar Putin em seu esforço de guerra na Ucrânia.

Pyongyang tem amplos estoques e capacidade produtiva de munição para artilharia, vital para a as operações russas, com a vantagem da comunalidade dos padrões bélicos empregados pelos dois países: a Coreia do Norte usa material de origem soviética e chinesa.

É uma via de duas mãos, com os russos podendo auxiliar os norte-coreanos em seu ambicioso programa de mísseis balísticos para uso convencional e nuclear. Analistas apontam indícios de que Moscou forneceu motores para um modelo capaz de atingir os EUA testado em 2017, embora nenhum dos lados confirme isso.

A aproximação entre os países ocorre em meio ao momento de maior tensão na península nos últimos anos. Após Kim acelerar seus testes com mísseis balísticos, assustando particularmente o Japão, o governo de Joe Biden respondeu de forma diferente da usual: em vez de abrir negociações, escalou o enfrentamento militar.

Assim, os EUA criaram com Seul um grupo de trabalho para o caso de guerra nuclear e enviaram pela primeira vez desde 1981 um submarino equipado com ogivas atômicas para o Sul. Biden, que já havia promovido o renascido militarismo de Tóquio, realizou uma cúpula inédita com líderes japonês e sul-coreano no mês passado.

De lá para cá, aumentaram o número de manobras militares com os parceiros, como junto à costa da ilha sul-coreana de Jeju semana passada, ao mesmo tempo em que fazia um grande exercício com Seul, inclusive simulando ataques com bombardeiros estratégicos B-1B.

Isso levou Pyongang a protestar e a realizar duas simulações de ataque nuclear tático contra os sul-coreanos, com lançamento de mísseis reais desarmados. Agora é a vez de a crise se ampliar no escopo da Guerra Fria 2.0 entre Pequim e Washington, com os lados bem definidos.

A influência do conflito na Ucrânia já havia se refletido na região do Indo-Pacífico, com o grupo Quad (EUA, Japão, Índia e Austrália) admoestando Xi Jinping a não se animar a fazer o mesmo contra Taiwan, apesar das diferenças históricas entre a ilha autônoma e o país independente europeu.

Xi segue como o maior apoiador de Putin, e tem estreitado laços militares com patrulhas conjuntas e exercícios. No ano passado, como é usual a China participou da maior manobra anual russa, que sempre ocorre em setembro em uma das principais regiões militares russa –no caso, o jogo de guerra Vostok (Oriente).

Neste ano, seria a vez pela rotação do exercício Zapad (Ocidente), que ocorreu a última vez em 2021 e envolve forças russas e de Belarus. Com 200 mil militares, aquela manobra foi vista como um ensaio para a invasão subsequente da Ucrânia.

Mas Choigu afirmou à Tass que a guerra impede sua realização, de forma jocosa. “Não, este ano nós estamos fazendo exercícios na Ucrânia”, afirmou.

Além de necessitar de homens e equipamento, uma manobra no momento em que Belarus, aliada de Moscou e seu títere militar, se estranha com os vizinhos da Otan [aliança militar ocidental] na Polônia e nos Estados Bálticos poderia gerar atritos potenciais perigosos.

Ainda assim, eles seguem, com manobras frequentes da Rússia na região de Kaliningrado, exclave ensanduichado entre Polônia e Lituânia. No próximo sábado (9), a Otan fará, por sua vez, o primeiro exercício visando deter um ataque russo com forças navais no mar Báltico.

Deputado Nim Barroso garante ajuda a Governador Jorge Teixeira

0

Nesta terça-feira (29), o deputado Nim Barroso (PSD), recebeu na Assembleia Legislativa, o prefeito do município de Governador Jorge Teixeira, Gilmar Tomaz (PP). Na oportunidade, o chefe do executivo municipal apresentou a necessidade da aquisição de tubos metálicos para implantação de bueiros para substituir as pontes de madeiras das estradas vicinais.

 

Conforme o prefeito Gilmar Tomaz, “com o alto volume de chuvas que cai  em Governador Jorge Teixeira todos os anos, danifica as pontes, dificulta para quem mora nas proximidades e precisa utilizar as vias de acesso à cidade. Com isso, a necessidade de substituir as pontes de madeiras por tubos metálicos”, disse.

 

O deputado Nim Barroso se comprometeu a buscar junto ao governo do Estado uma solução para essa situação. “Entendo que o município é carente de recursos, por isso estou sempre pronto a apoiar as demandas mais urgentes para atender a população de Governadores Jorge Teixeira,” finalizou.

 

O município de Governador Jorge Teixeira tem quase 500 km de estradas rurais, com dezenas de pontes e pontilhões que precisam de manutenção todos os anos, devido às fortes chuvas na região.

 

Texto: Natalino Ferreira Soares / Assessoria parlamentar
Fotos: Ronaldo Pinheiro / Assessoria parlamentar

Deputado Nim Barroso recebe liderança de Novo Horizonte do Oeste

0

Foi solicitado uma academia ao ar livre com objetivo de atender toda a população.

Na manhã desta terça-feira (29), o deputado Nim Barroso (PSD) recebeu o vereador de Novo Horizonte do Oeste, Cleison Eduardo Capelli (MDB). Na oportunidade, foi solicitado do parlamentar uma academia ao ar livre, com objetivo de atender toda a população.

 

O vereador Capelli convidou o parlamentar para uma visita ao município e afirmou que “a presença de uma academia ao ar livre será muito importante para a população, pois promoverá a prática de atividade física, o lazer e a interação social entre todos de Novo Horizonte do Oeste. A gente está feliz e não tem como não dizer que o coração está cheio de felicidade. Gratidão ao deputado Nim Barroso!”, disse.

O deputado Nim Barroso confirmou a visita ao município e falou da satisfação em participar de um projeto desde o início. “Essa iniciativa, com certeza, irá proporcionar uma melhoria na qualidade de vida de muitas pessoas, principalmente dos moradores de Novo Horizonte do Oeste”, comenta.

Após a reunião com o vereador, o parlamentar membro da Comissão de Esporte, Turismo e Lazer, da Assembleia Legislativa de Rondônia, se comprometeu em buscar todos os meios necessários para atender as demandas do município.

Texto: Natalino Ferreira Soares / Assessoria parlamentar
Fotos: Ronaldo Pinheiro / Assessoria parlamentar

Japão volta a cancelar lançamento da missão Slim à Lua

0

A decolagem estava prevista para a noite de sexta-feira (pelo horário de Brasília)

Pela segunda vez, a Jaxa (Agência Espacial Japonesa) cancelou o lançamento da missão Slim, que pode fazer do país o quinto a pousar uma espaçonave em solo lunar, atrás da Índia, que comemorou o pouso da Chandrayaan-3 recentemente.

A missão Slim voará junto com um satélite astrofísico de raios-X, a bordo de um foguete H-IIA, da Mitsubishi Heavy Industries, partindo do Centro Espacial de Tanegashima, no Japão.

Será, de fato, a segunda chance de o país realizar uma alunissagem bem-sucedida. A primeira foi conduzida por uma empresa japonesa, ispace, com um módulo de pouso chamado Hakuto-R. Lançado em dezembro do ano passado, o modesto veículo realizou com sucesso todas as etapas do voo até a Lua, indo até lá por uma trajetória de baixa energia, que consumiu meses no espaço. Entretanto, nos últimos segundos antes de consumar o pouso, em abril deste ano, um conflito entre os sensores e o computador de bordo levou o combustível a se esgotar antes de a sonda tocar o solo, e ela se espatifou no chão em alta velocidade. Não fosse isso, seria o Japão o quarto país a pousar na Lua, não a Índia.

Agora, a missão é conduzida não por uma empresa, mas pela própria agência espacial japonesa. Slim é uma sigla para Smart Lander for Investigating Moon, ou Pousador Inteligente para Investigação da Lua. A palavra também brinca com o termo “slim”, magro em inglês, já que se trata de uma missão de pequeno porte: 590 kg ao todo, dos quais dois terços são combustível.

O acrônimo dá uma boa pista de seu principal objetivo: testar técnicas automatizadas para realizar um pouso de alta precisão na superfície lunar. É interessante destacar que todos esses pousos até hoje, seja na Lua, em Marte ou qualquer outro corpo celeste, têm baixa precisão. Ou seja, os gerentes conseguem escolher a região aproximada do pouso, que tem a forma de uma elipse desenhada sobre o solo, mas o local exato em que o veículo vai descer depende de fatores fora de controle.

A título de exemplo, a área de pouso designada para a Apollo 11, primeira alunissagem tripulada, em 1969, era uma elipse de 20 km por 5 km. A Apollo 12 fez uma demonstração impressionante de precisão ao ser pilotada por um astronauta para descer a apenas 163 metros da sonda não tripulada Surveyor 3, lançada anos antes pelos Estados Unidos.

A Slim pretende melhorar ainda mais esse número, com um veículo muito menor e sem depender de um piloto a bordo. Sua precisão esperada é de cem metros, o que viabilizaria a exploração de locais mais desafiadores e cientificamente interessantes, sem precisar se preocupar tanto com acidentes geográficos próximos que coloquem em risco a missão. O plano é que ele desça dentro da cratera Shioli, no Mare Nectaris, próximo ao equador lunar, na face que se mantém sempre voltada para a Terra. Isso, contudo, vai demorar.

Pegando uma trajetória de baixa energia (a exemplo da missão Hakuto-R da ispace), a sonda só deve entrar em órbita lunar três a quatro meses após o lançamento, e depois passará entre duas e quatro semanas girando ao redor da Lua antes de iniciar o procedimento de pouso. Será entre o final deste ano e o começo do próximo.

Na última semana, a primeira missão lunar da Rússia em 47 anos fracassou depois que a espaçonave perdeu o controle e colidiu com a Lua. A sonda caiu na superfície após um problema ocorrido durante uma manobra antes de seu pouso.

Originalmente planejado para outubro de 2021, o lançamento foi adiado por quase dois anos. A Agência Espacial Europeia planejava testar sua câmera de navegação Pilot-D conectando-a à sonda, mas rompeu seus laços com o projeto depois que a Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro do ano passado.

Se a Rússia falhou, a Índia voltou a criar um marco e se tornou o quarto país a pousar na Lua na quarta-feira (23), depois de Rússia (então União Soviética), Estados Unidos e China –que foi a primeira nação a pousar no lado mais distante do satélite, em 2019.

Na última quinta-feira (24), a missão indiana começou a inspecionar a superfície da Lua com um robô de exploração. Pragyan, “sabedoria” em sânscrito, saiu do módulo de pouso horas depois de a Índia concretizar um marco em seu ambicioso programa espacial de baixo custo, provocando grande euforia em todo o país. O robô de seis rodas, que funciona com energia solar, percorrerá a região pouco mapeada do satélite. Também transmitirá imagens e dados científicos durante as duas semanas de missão.