Segundo ‘The Daily News Hungary’, ator e músico foi visto bebendo e aparentemente indisposto; comunicado da banda The Hollywood Vampires alegou imprevistos
Johnny Depp , 60 anos de idade, foi encontrado inconsciente no hotel em que está hospedado em Budapeste, na Hungria, informou o The Daily News Hungary. De acordo com a publicação, o ator precisou ser ajudado por uma equipe médica. Ele teria sido visto em Budapeste, bebendo e aparentemente indisposto.
O ator, que toca guitarra na banda The Hollywood Vampires, não participou do teste de som do grupo. A banda acabou cancelando duas apresentações que realizaria na Europa. Além de Depp, Joe Perry, Alice Coopes e Tommy Henriksen integram o grupo.
No seu site oficial, The Hollywood Vampires anunciou o cancelamento dos shows na Hungria e na Eslováquia. A justificativa para o cancelamento da apresentação na capital húngara foi justificada por “imprevistos”.
Na ocasião, o Instagram oficial do grupo lamento o ocorrido: “Estamos tristes em compartilhar que o Hollywood Vampires irá reagendar nossas três datas de turnê nos Estados Unidos na próxima semana. Johnny sofreu uma lesão dolorosa no tornozelo após suas recentes aparições e foi aconselhado por seu médico a não viajar. Ele está arrasado com a reviravolta dos acontecimentos, mas espera descansar para que todos os quatro Vampiros possam trazer o seu melhor para a turnê na Europa”.
Joe Perry, Alice Coopes, Johnny Depp e Tommy Henriksen integram o grupo The Hollywood Vampires — Foto: Divulgação
O ator Johnny Depp participa do grupo musical The Hollywood Vampires — Foto: Reprodução/Instagram
Novas ferramentas de IA prometem simplificar tarefas e melhorar a eficiências – mas profissionais têm trabalhado mais por conta delas
Uma nova safra de ferramentas de IA (inteligência artificial) promete simplificar tarefas, melhorar a eficiência e aumentar a produtividade no local de trabalho. Mas essa não foi a experiência do editor Neil Clarke até agora.
Para quem tem pressa:
Uma nova safra de ferramentas de IA (inteligência artificial) promete simplificar tarefas, melhorar a eficiência e aumentar a produtividade no local de trabalho;
No entanto, profissionais relatam que a intensidade de seu trabalho aumentou após a adoção da IA em seus locais de trabalho;
Além disso, o uso da IA teve impacto mínimo nos salários até agora – o que significa que para a maioria o trabalho está aumentando, mas o salário não.
Clarke disse à CNN que recentemente teve que fechar temporariamente o formulário de envio online para sua revista de ficção científica e fantasia, Clarkesworld, depois que sua equipe foi inundada com um dilúvio de envios gerados por IA “consistentemente ruins”.
São algumas das piores histórias que já vimos, na verdade. Mas é mais um problema de volume, não de qualidade. A quantidade está nos enterrando. Quase dobrou nossa carga de trabalho
Neil Clarke, editor.
IA: uma ‘pedra no sapato’
Essa foi a expressão usada pelo editor para se referir às ferramentas de IA mais recentes. Clarke disse que antecipa que sua equipe terá que encerrar as inscrições novamente. “Vai chegar a um ponto em que não podemos lidar com isso”, disse.
Desde que o ChatGPT foi lançado, no final de 2022, muitas das figuras mais proeminentes do mundo da tecnologia foram poéticas ao falarem sobre como a IA tem o potencial de aumentar a produtividade, nos ajudar a trabalhar menos e criar novos e melhores empregos no futuro.
No entanto, como costuma acontecer com a tecnologia, o impacto a longo prazo nem sempre é claro ou o mesmo em todos os setores e mercados.
Além disso, o caminho para uma tecno-utopia costuma ser acidentado e atormentado por consequências não intencionais.
Entre essas consequências estão advogados multados por enviar citações judiciais falsas do ChatGPT e uma pequena publicação enterrada sob uma avalanche de envios gerados por computador, por exemplo.
Onda da IA
As grandes empresas de tecnologia agora estão correndo para surfar na onda da IA, prometendo investimentos significativos em novas ferramentas baseadas em IA que prometem simplificar o trabalho.
Essas ferramentas podem ajudar as pessoas a redigir e-mails rapidamente, fazer apresentações e resumir grandes conjuntos de dados ou textos.
Em um estudo recente, pesquisadores do MIT descobriram que o acesso ao ChatGPT aumentava a produtividade dos funcionários que recebiam tarefas como escrever cartas de apresentação, e-mails “delicados” e análises de custo-benefício.
Mathias Cormann, secretário-geral da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, disse recentemente que a organização intergovernamental descobriu que a IA pode melhorar alguns aspectos da qualidade do emprego, mas há contrapesos.
Em comentários públicos, apontando para as conclusões de um relatório divulgado pela organização, Cormann disse:
Os trabalhadores relatam que a intensidade de seu trabalho aumentou após a adoção da IA em seus locais de trabalho.
O relatório também descobriu que, para não especialistas em IA e não gerentes, o uso da IA teve apenas um “impacto mínimo nos salários até agora” – o que significa que, para o funcionário médio, o trabalho está aumentando, mas o salário não.
Em quase nove meses da gestão do bilionário, a rede social teve várias alterações, como permitir que qualquer um pague para ter o selo de verificado e adotar um limite diário para leitura de tuítes.
Confira abaixo as mudanças que Musk promoveu na interface do Twitter (ou X).
✖️ Novo logo: a mudança para o X faz parte do plano de Musk de criar um aplicativo para tudo, que reúna ferramentas de áudio, vídeo, mensagens e pagamentos, por exemplo, e alinha a rede social a outras empresas do bilionário, como SpaceX e xAI;
👀 Limite de leitura: Musk anunciou que, para lidar com “níveis extremos de extração de dados e manipulação do sistema”, o Twitter teria temporariamente um limite de leitura – de 1.000 tuítes diários para usuários não verificados;
✔️ Novos selos de verificado: a possibilidade de pagar pelo selo azul, que dava credibilidade às contas, levou a uma confusão com contas falsas no Twitter, que decidiu criar o selo dourado, para empresas, e o selo cinza, para órgãos de governos;
💰 TweetDeck pago: a partir de agosto, a ferramenta que oferece recursos adicionais do Twitter será exclusiva para usuários verificados, ou seja, contas relevantes na plataforma ou que pagam o Twitter Blue;
📱 Aba ‘Para você’: o feed com tuítes recomendados (incluindo de pessoas que você não segue) foi anunciado ainda em setembro, mas, sob a gestão de Musk, a área ficou mais destacada no aplicativo, ao lado da opção ‘Seguindo’, que mostra apenas conteúdo que você deseja;
✍️ Notas da Comunidade (Community Notes): o sistema colaborativo de checagem de fatos, em que usuários podem decidir em conjunto o aviso que aparecerá em tuítes controversos, era testado antes da chegada de Musk, mas foi lançado em todo o mundo na gestão do bilionário;
✉️ Mudanças nas DMs: o limite em grupos no Twitter aumentou de 50 para 100 participantes, e a rede anunciou que, para combater spam, mensagens de quem você não segue serão exibidas por padrão em uma caixa secundária, chamada “Solicitações de mensagem”.
Taxas reduzidas para setor de tecnologia dependem de aval do CMN
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, disse nesta segunda-feira que o banco está prestes a lançar uma nova linha de crédito para atender ao setor de tecnologia. As taxas terão o limite máximo de 3% ao ano.
– É uma taxa de juros de até 3% ao ano, para estimular a inovação e a digitalização. Isso deve contribuir para acelerar os investimentos na indústria – afirmou Mercadante
De acordo com a assessoria do BNDES, a linha ainda depende do aval do Conselho Monetário Nacional (CMN) para entrar em vigor.
Mercadante contou ainda que o Fundo do Clima, destinado a projetos relacionados à redução de emissões de gases do efeito estufa e à adaptação às mudanças do clima, terá um acréscimo ao valor de R$ 7,5 bilhões, baseado no próprio rendimento.
– Vamos ter um acréscimo em torno de R$ 620 milhões no Fundo do Clima. É um fundo que o Brasil tem imenso potencial para captar investimentos – afirmou.
Mercadante esteve no Ministério da Fazenda, onde se encontrou com o ministro Fernando Haddad.
Confira a nova invenção de um estúdio francês que promete ser o início da aposentadoria do ar-condicionado. Invenção refresca o ambiente sem gastar energia elétrica.
Um dos vilões mais conhecidos da conta de energia elétrica é, e sempre foi, o ar-condicionado. No entanto, uma novidade promete antecipar a utilização desse aparelho nos dias de calor mais ameno. O que permitiu essa engenhoca dos tempos modernos? A nossa amada (mas também odiada por muitos) tecnologia.
Vale destacar que dados da Agência Internacional de Energia (IEA) mostram que a utilização do ar-condicionado comum representa 20% do consumo mundial de energia. Pois é, dá para imaginar que o montante de eletricidade gasto globalmente para resfriar casas e estabelecimentos é algo absurdamente alto.
Porém, um estúdio de design trouxe uma solução tecnológica e inovadora que pode salvar a vida de muitas pessoas no calor. O melhor de tudo é dará para aposentar o ar-condicionado e retirar um peso dos boletos mensais.
Novo ar-condicionado sustentável e econômico, sem eletricidade
O aparelho que pode substituir o ar-condicionado é feito em cerâmica, mas não se trata de um trabalho manual. O objeto é impresso através de uma grande impressora 3D. A criação é do estúdio francês Entreautre e promete resolver o problema de muitas pessoas.
A cerâmica utilizada é a famosa terracota, um material de baixa temperatura e refrigera os ambientes por evaporação. Ele resfria os ambientes com a ajuda de moléculas de água, da mesma forma que um ar-condicionado industrial ou de construção, por exemplo.
Como funciona
Como a terracota é um material poroso, consegue absorver grande quantidade de água. À primeira vista o “ar-condicionado ecológico” demonstra ser um tipo de enfeite, como se fosse um vaso. Mas no seu interior existe algo semelhante a um labirinto. O ar fluir ao longo das paredes umedecidas antes de evaporar e liberar o seu frescor por todo o ambiente.
A empresa ainda saliente que utilizar um ventilador potencializa a sensação de refrescância do ar-condicionado “artesanal”. O melhor de tudo é que o item ainda funciona bem como um enfeita para a sua casa e combinará com diversos ambientes.
Bard, o chatbot do Google, é uma IA que gera texto, traduz idiomas e conteúdo criativo, fornecendo respostas informativas e interação personalizada.
Recentemente, o gigante da tecnologia Google apresentou ao mundo sua mais recente criação: uma inteligência artificial (IA) incrível chamada Bard.
Esse notável chatbot representa um avanço significativo no campo da linguagem natural, sendo capacitado não apenas para gerar texto, mas também para traduzir idiomas diversos e produzir uma variedade de conteúdos criativos.
O Bard é resultado de intensos esforços da equipe de pesquisa do Google IA, que o treinou com um vasto conjunto de dados composto por uma imensidão de informações textuais e códigos.
Dotado de um modelo de linguagem factual, essa IA surpreende pela sua capacidade de gerar texto coeso e coerente, seja em resposta a perguntas específicas, seja na elaboração de conteúdos criativos.
Serve também para responder a perguntas de forma informativa, traduzir idiomas ou produzir conteúdo criativo, e assim o Bard do Google IA destaca-se como um marco notável no desenvolvimento de inteligência artificial na área de processamento de linguagem natural.
Princípios e ainda mais atualizações
Com o progresso inegável da inteligência artificial ao redor do mundo, uma série de preocupações e questionamentos têm emergido quanto aos desafios éticos e responsáveis associados a essa tecnologia inovadora.
Consciente dessa realidade, o Google se dedica e aparenta fazer esforços para garantir que sua própria IA seja treinada de maneira ética e responsável.
Imagem: Genesis Computadores/Reprodução
O Google reconhece a importância de abordar de maneira proativa as questões éticas e sociais que surgem com a evolução da IA.
Compreende-se que, à medida que essa tecnologia se torna cada vez mais presente em nossas vidas cotidianas, é fundamental assegurar que seu desenvolvimento e uso sejam cuidadosos e estejam de acordo com princípios que priorizam o bem-estar humano, a privacidade, a equidade e a transparência.
Dentre as diversas atualizações recentes, algumas merecem atenção especial, evidenciando o contínuo aprimoramento do Bard. Uma delas é a expansão significativa de seu suporte a idiomas, alcançando agora cerca de 40 línguas distintas, incluindo o tão relevante Português Brasileiro.
Essa ampla cobertura linguística demonstra o compromisso do Google em tornar a ferramenta acessível e útil para um público global diversificado.
Além de sua habilidade de tradução entre idiomas, o Bard também oferece uma funcionalidade adicional que merece destaque: a capacidade de realizar a leitura em voz alta de trechos de texto. Esse recurso valioso facilita a pronúncia correta de palavras desafiadoras, proporcionando uma experiência mais fluente e eficaz na comunicação oral.
Apresentamos: Bard
Sem mais delongas, apresentaremos a você os passos descomplicados para acessar a incrível Inteligência Bard. Ao clicar neste link disponibilizado para a IA, será necessário efetuar o login utilizando sua conta Google.
Em seguida, será solicitado que você concorde com alguns termos e condições e leia informações relevantes sobre as funcionalidades da inteligência artificial.
Após concluir essa etapa, estará pronto(a) para começar a interagir com o Bard, fazendo perguntas e explorando qualquer assunto que desperte seu interesse.
Primeira unidade da Cybertruck foi fabricada neste fim de semana no Texas
A Tesla divulgou através do Twitter que a primeira unidade da picape elétricaCybertruck finalmente foi produzida mais de três anos após o anúncio do modelo , que teve sua produção adiada diversas vezes. A foto oficial contou com os funcionários da gigafábrica do Texas , celebrando a produção da unidade.
Revelada em novembro de 2019, a Cybertruck chamou atenção pelo desenho angulado – decisão que causou controvérsia e até foi proibida na Europa por questões de segurança . Além disso, a ausência de espelhos retrovisores chamou atenção, mas foi a carroceria em aço inoxidável que pode atrasado a produção.
Como prometido pelo CEO Elon Musk , as primeiras entregas da picape deverão acontecer ainda este ano, com a produção atingindo um volume maior somente em 2024. No futuro, a Tesla estima que a produção chegue a 500 mil unidades por ano . Apesar dos atrasos e do veículo não ter sido entregue até hoje, os fóruns especializados em Tesla acreditam haver cerca de 1,5 milhão de pedidos para a picape.
Apesar da foto comemorativa e do anúncio oficial, a imagem mostra apenas o lado direito do veículo, mas é possível ver que pelo menos uma porta do lado esquerdo não está no lugar .
A Tesla planeja um evento para anunciar oficialmente as primeiras entregas da Cybertruck no fim do trimestre, provavelmente, durante a tradicional reunião trimestral entre os investidores da marca . Mais detalhes sobre a picape deverão ser revelados no evento.
O conceito da Cybertruck foi anunciado e tem 5,80 metros de comprimento, 2 metros de largura (não havia retrovisores), 1,90 m de altura e 3,80 m de entre-eixos. Inicialmente, a picape seria equipada com até três motores elétricos e teria autonomia máxima de 800 km .
Apesar de não revelar muito, a unidade produzida traz algumas diferenças significativas em relação ao veículo apresentado em novembro de 2019. A versão final traz retrovisores convencionais, mas não conta com maçanetas.
Em 2019, não haviam muitos rivais para a Cybertruck, mas fabricantes tradicionais de picapes como Ford, Ram , Chevrolet e GMC já estão no jogo e com um representante já consolidado, no caso, a Ford F-150 Lightning .
Tudo começou quando um aluno esqueceu de conectar um dispositivo
A ciência avança às vezes por pura sorte. Isso aconteceu há algum tempo com o professor Jun Yao, da Universidade de Massachusett Amherst (UMass), nos Estados Unidos, enquanto trabalhava em um sensor de umidade do ar.
Enquanto trabalhava no dispositivo, um aluno esqueceu de conectá-lo, mas, para espanto de Yao e seus colegas, o conjunto de tubos microscópicos e nanofios continuou a gerar um sinal elétrico fraco.
Gerar eletricidade do “nada”?
A expressão “do nada” é da própria UMAss, que no início de 2020 engrandecia o que seus pesquisadores haviam conquistado: desenvolver um aparelho que utiliza basicamente uma proteína natural para gerar eletricidade a partir do “nada”, uma fórmula enigmática que na verdade se refere a algo muito mais convencional, mas igualmente surpreendente: a umidade do ar.
O trabalho deles foi publicado na Nature, onde o engenheiro Jun Yao e o microbiologista Derek Lovley explicaram como fizeram um dispositivo com nanofios de proteínas cultivados a partir da bactéria Geobacter sulphurreducens. O nome: Air-gen. Ao conectar eletrodos com conduítes muito finos, com apenas alguns mícrons de espessura, uma corrente elétrica é gerada a partir da umidade.
Uma nova fonte de energia limpa?
“Estamos literalmente criando eletricidade do nada”, comemorou Yao. A tecnologia não é poluente e oferece uma solução renovável e de baixo custo, capaz de gerar energia mesmo em ambientes fechados e em áreas particularmente secas, como o deserto do Saara. Já nessa altura o seu objetivo é ir mais longe e levar a sua invenção à escala comercial, desenvolvendo dispositivos capazes de alimentar pequenos dispositivos eletrônicos, como relógios inteligentes, sensores concebidos para monitorar a saúde dos seus utilizadores ou mesmo smartphones.
E o que há de novo agora?
A equipa da UMass não ficou satisfeita com a constatação divulgada em 2020 e continuou a trabalhar, o que lhes permitiu publicar um artigo na Advanced Materials. E as conclusões de três anos atrás eram promissoras, essas não são menos. O estudo mostrou que quase qualquer material pode ser transformado em um dispositivo capaz de capturar eletricidade da umidade.
Para conseguir isso, eles passaram de nanofios a pequenas perfurações. A chave é que incorpora nanoporos com diâmetro inferior a 100 nanômetros, menos de um milésimo de um fio de cabelo humano.
“O que percebemos depois de fazer a descoberta do Geobacter é que a capacidade de gerar eletricidade a partir do ar, o que chamamos de ‘efeito Air-gen’, acaba sendo genérica: literalmente qualquer tipo de material pode coletar eletricidade do ar”. Desde que tenha uma “determinada propriedade”, explica Yao, que celebra que, apesar de “simples”, a sua ideia “abre todo o tipo de possibilidades”.
Mas como isso funciona?
“O ar contém uma quantidade enorme de eletricidade”, lembra o professor de Engenharia Elétrica e de Computação da UMass antes de usar símiles para explicar sua proposta:
“Pense em uma nuvem, que nada mais é do que uma massa de gotículas de água. Cada uma dessas gotículas contém um carga, e quando as condições são adequadas, a nuvem pode produzir raios, mas não sabemos como capturar a eletricidade de forma confiável, então o que fizemos foi criar uma nuvem de pequena escala construída por humanos que produz eletricidade de forma previsível e contínua para nós colhermos.”
O núcleo dessa “nuvem” se baseia no trabalho desenvolvido por Lovley e Yao quando apontaram as possibilidades de um material feito com nanofios de proteínas cultivados com Geobacter sulphurreducens. Se usam nanoporos de 100 nm é porque esse é o “caminho livre médio” das moléculas de água, o caminho que uma molécula percorre antes de se juntar a outra semelhante.
O que eles propõem é usar uma camada cheia de nanoporos que permitem que as moléculas de água passem de cima para baixo. Como a primeira camada seria “bombardeada” por mais moléculas carregadas, cria-se um desequilíbrio, como em uma nuvem.
Que possibilidades oferece?
Em 2020, os pesquisadores já apontavam as possibilidades do Air-gen, tanto no campo das renováveis quanto no design de certos dispositivos médicos. Sua abordagem três anos depois ainda é ambiciosa: “A umidade no ar é uma grande reserva de energia sustentável que, ao contrário da energia solar ou eólica, está continuamente disponível”, diz o ensaio em Advanced Materials.
Sua proposta de captação de energia da umidade também pode ser aplicada, segundo eles, a uma “ampla gama” de materiais, desde que tenham nanoporos que permitam a passagem da água.
“Abrimos uma porta larga para obter eletricidade limpa do ar”, comemora Xiaomeng Liu, um dos autores do artigo. Da UMass, destacam também que a humidade está sempre presente, o que permitiria obter energia 24 horas por dia, sete dias por semana e resolver um dos handicaps das energias das renováveis como a eólica ou a solar: as intermitências, que resultam em desfasamentos entre quando os sistemas geram energia e quando ela é efetivamente demandada.
Outros pesquisadores entraram no ramo da umidade
A higroeletricidade, eletricidade a partir da umidade, atraiu outros pesquisadores, que também avançaram no caminho. Um projeto apoiado pela União Europeia, chamado Catcher, pretende transformar a humidade da atmosfera em electricidade. Svitlana Lyubckyk e os promotores do CascataChuva, estão envolvidos na iniciativa:
“Desenvolvemos uma solução tecnológica revolucionária para produzir eletricidade por meio da conversão direta da energia de absorção de umidade, desenvolvendo um dispositivo altamente inovador de ‘umidade atmosférica em eletricidade‘”, descrição do site CascataChuva.
Google Bard e ChatGPT devem travar uma bela disputa nos próximos meses pela liderança no mercado de inteligências artificiais, e isso não é à toa. Embora a solução da OpenAI tenha sido a pioneira, a rival segue em constante evolução.
Se antes o Bard parecia uma criança recém-nascida perto do ChatGPT, hoje a solução já parece adulta em vários aspectos. Há muitas coisas que apenas o Bard faz e o ChatGPT não, como você confere a seguir.
10. Descobrir fonte das informações
Um dos maiores problemas dos chatbots é saber se a informação é confiável ou falsa. O ChatGPT não mostra de onde extrai suas informações, por isso é necessário apenas confiar no robô.
Já o Google Bard permite descobrir de onde saiu cada trecho da sua resposta. Listas, dados estatísticos ou blocos de código podem ser marcados e sublinhados para destacar o site de origem.
9. Pesquisa na internet em tempo real
O Bard se conecta ao Google para pesquisar na internet em tempo real. O ChatGPT gratuito não faz isso e possui uma base de dados limitada a setembro de 2021, então não consegue apresentar notícias recentes ou informações de 2022 ou 2023.
Há uma versão em desenvolvimento do ChatGPT, ainda fechada para usuários, que fará isso em breve. Mas, por enquanto, somente o Bard tem esse diferencial ao seu favor.
8. Criar imagens a partir de texto
O Bard atual não oferece suporte a criação de imagens a partir de textos descritivos, porém isso deve mudar logo. Há uma versão próxima do lançamento que fará a integração com o Adobe Firefly para tornar isso realidade.
O ChatGPT não possui nada parecido, nem sequer em desenvolvimento. O rival Bing, que usa a mesma tecnologia GPT-4, tem uma ferramenta própria chamada Image Creator que faz isso.
7. Pesquisar por comando de voz
O Bard usa um ícone de microfone para conduzir pesquisas a partir de comandos de voz. O chatbot converte o áudio em texto e executa as ações solicitadas, o que é ótimo para quem acessa pelo celular ou no PC com microfone embutido/headset.
Já o ChatGPT somente aceita entradas de texto a partir do teclado. Há algumas adaptações feitas por usuários, como o Petey para Apple Watch, que oferece um recurso de texto para voz, mas não há suporte oficial ao sentido inverso.
6. Exportar texto gerado
Com uma suíte inteira de aplicativos do Workspace, o Bard leva muita vantagem no quesito integração. O chatbot do Google tem um botão que permite exportar o texto criado para Gmail e Docs — futuramente, mais serão incluídos.
Já o ChatGPT não possui nenhum software integrado nem botão de exportação. Quem quiser pegar o conteúdo, precisa usar o velho e bom Ctrl+C e Ctrl+V ou tirar print da tela.
5. Agrupar links de páginas
O Google Bard pode fazer um levantamento de quantos links há em uma página da internet e resumir o conteúdo de cada um deles. Esse recurso ajuda a dar mais contextualização para os artigos bem estruturados, já que o usuário não precisa clicar para saber do que se trata.
O ChatGPT não consegue acessar nem interagir com outros sites ainda: toda tentativa de inserir links resulta em uma mensagem de erro. Para resumir algo, você precisa solicitar a tarefa, copiar o texto desejado e colar na caixa de texto.
4. Responder com vários estilos
O Bard pode entregar respostas curtas, médias ou mais longas, conforme a sua necessidade. O chatbot também permitirá definir o estilo de escrita desejado, como um tom mais formal para o trabalho ou uma redação mais descontraída.
Tanto o ChatGPT quanto o Bard conseguem criar códigos de programação, mas há diferenças críticas aqui. A solução do Google tem um mecanismo próprio e avançado, chamado Duet IA, para fazê-lo com bastante competência.
O sistema foi treinado em um algoritmo capaz de corrigir linhas incorretas, otimizar códigos-fontes e até orientar o desenvolvedor em C++, Python, Java, TypeScript, JavaScript e vários outros. É, portanto, uma solução mais avançada para quem produz softwares ou games.
Já o ChatGPT sabe programar apenas porque aprendeu isso em algum momento durante o treinamento. Não houve uma preocupação dos desenvolvedores de fazer isso de maneira específica, o que explica os erros ao criar softwares ou aplicativos mais complexos.
O ChatGPT ainda não indica suas fontes de informação, além de não ter um sistema de sugestão. Se você pedir três destinos de praia para viajar na América do Sul, ele vai criar uma lista com nomes. Já o Bard, vai explicar cada um, trazer imagens e vídeos, bem como sugerir produtos para levar — protetor solar, roupa de banho, guarda-sol.
1. Pesquisar usando imagens
Como já dito antes, o ChatGPT suporta apenas entrada de texto. Não adianta tentar enviar uma imagem para ele descrever ou resumir, porque não existe um prompt de entrada audiovisual.
O Bard permite que a pessoa tire uma foto com o celular ou faça upload do computador. É possível pedir uma legenda de imagem para redes sociais, uma piada ou links para sites onde comprar aquele produto.
Parece que a disputa entre o Google Bard e o OpenAI ChatGPT ainda está muito longe de terminar. O que será que as duas IAs vão apresentar no futuro? Isso é o que todos se perguntam, principalmente com a imensa evolução dos últimos seis meses.
Enquanto o mundo gira em seu próprio eixo, diferentes forças gravitacionais fazem com que a Terra orbite o Sol infinitamente, realizando um período de translação no decorrer de um ano.
A agência espacial norte-americana Nasa afirma que todos os objetos espaciais espalhados pelo Sistema Solar orbitam a mesma estrela, o Sol, ao longo de uma superfície plana imaginária chamada plano da eclíptica.
Por que os planetas orbitam o Sol?
Para entender a origem desse fenômeno físico, a Nasa explica que os objetos no espaço traçam um caminho regular e repetitivo em torno de outro objeto, o que é chamado de órbita. Esses “objetos” são conhecidos como satélites devido à dependência uns dos outros em orbitar em torno deles. Esse é o caso da Lua, o satélite natural que orbita a Terra, bem como da Estação Espacial Internacional, no caso de satélites artificiais que orbitam planetas.
Mas como eles permanecem em órbita? A Nasa explica que os objetos permanecem em movimento a menos que um fator externo os “empurre ou puxe”. Essas afirmações físicas foram elaboradas pelo matemático Isaac Newton no livro Princípios matemáticos da filosofia natural, publicado em 1687.
O físico inglês produziu uma série de postulações sobre a gravidade e seu comportamento com os corpos, duas das quais explicam por que os planetas permanecem em órbita.
A Lei da Gravitação Universal
Newton propôs que a gravidade, o efeito pelo qual dois objetos são atraídos um pelo outro, é uma força universal e que, assim como a Lei proposta por Johannes Kepler, era o Sol, cuja gravidade mantinha os planetas do Sistema Solar em órbita.
De acordo com a Nasa, a teoria da gravitação de objetos foi estudada por Newton com base na força exercida pela Terra e seu satélite natural, a Lua. Essa força de atração que existe entre os dois corpos espaciais foi chamada de “gravidade” pelo físico. Portanto, a chamada Lei da Gravitação Universal afirma que “a força com a qual dois corpos se atraem deve ser proporcional ao produto de suas massas dividido pela distância entre eles ao quadrado”.
Primeira lei de Newton
Na ausência de gravidade, um satélite em órbita voaria para o espaço em linha reta até se perder na vastidão do Universo. De acordo com a Nasa, a primeira Lei de Newton explica o fato de que ambos os objetos espaciais produzem um “cabo de guerra” equilibrado para alcançar uma órbita constante no mesmo plano eclíptico. Caso contrário, o satélite pode cair em direção ao objeto que exerce a força inercial.
A que distância do Sol orbitam os planetas do Sistema Solar?
Segundo a Nasa, todos os objetos do Sistema Solar orbitam de forma elíptica (semelhante a uma oval), embora as trajetórias variem em forma. Os cometas, por exemplo, têm uma órbita um pouco “esmagada” ou fina. No caso dos planetas, suas órbitas são quase circulares e têm vários pontos de aproximação (perigeu) ou afastamento (apogeu) em relação ao Sol. Seus planos orbitais são, portanto, distintos uns dos outros.
Mercúrio fica a 57 909 227 quilômetros (km) do Sol e leva 88 dias terrestres para orbitar o Sol;
Vênus está a 108 209 475 km de distância do Sol, com uma órbita que leva 225 dias terrestres para ser completada;
A Terra, único planeta conhecido por abrigar vida, está localizada a 149 598 262 km do Sol. Uma volta completa em torno dele equivale a 365 dias ou um ano terrestre;
Marte leva 687 dias terrestres para completar uma órbita completa e está a 227 943 824 km de distância de sua estrela;
Júpiter, o primeiro gigante gasoso da lista, está a 778 340 821 km de distância do Sol, levando 4333 dias terrestres para girar em torno dele;
Saturno está a 1 426 666 422 quilômetros de distância do Sol e leva 10 759 dias terrestres para completar uma órbita;
Urano leva 30 687 dias para girar em torno do Sol e está a 2 870 658 186 km de distância dele;
Netuno, com um período orbital de 165 anos terrestres (60 190 dias), completou uma órbita completa pela primeira vez em 2011 desde sua descoberta em 1846. O planeta está localizado a 4 498 396 441 quilômetros de distância do Sol;
Plutão, embora seja um exoplaneta, fica a 5,8 bilhões de quilômetros do Sol, 40 vezes mais longe que a Terra, e leva 90 530 dias para completar uma órbita ao seu redor.
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