quinta-feira, 28-novembro-2024
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Deltan ironiza taxação da Shein: “É preciso investir em mais sofás de R$ 65 mil”

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No Twitter, o parlamentar afirmou que a verdadeira discussão deveria ser sobre como tornar os produtos brasileiros mais competitivos

O deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR, foto) criticou nesta quinta-feira (13) a decisão do governo de acabar com a isenção de até US$ 50 por pessoa física, o que deve encarecer a importação de produtos de baixo valor de sites chineses como Shein e Shopee.

No Twitter, o parlamentar afirmou que a verdadeira discussão deveria ser sobre como tornar os produtos brasileiros mais competitivos.

“Governo em desespero para encobrir a verdade e diminuir a revolta: o ‘pai dos pobres’ está aumentando em 60% ou mais o preço de suas compras de pequeno valor (até 50 dólares) na Shopee, AliExpress e Shein. Como o imposto também incide sobre o frete internacional, ficará mais caro do que a própria mercadoria muitas vezes. Mas a justificativa é nobre: é preciso investir em mais sofás de R$ 65 mil – com controle remoto, claro!, afirmou.

 

Este deputado estava é claro se refenrindo do governo gastar 196 mil em compra de móveis.

 

“A verdadeira discussão deveria ser sobre como tornar os produtos brasileiros mais competitivos, reduzindo o custo Brasil, investindo em infraestrutura, diminuindo burocracias tributárias e por meio de uma política de desenvolvimento industrial que funcionou em outros países (benchmarking). Uma das medidas – mas não a única – pode ser, com base em evidências e dados objetivos sobre o impacto, a fiscalização mais efetiva de importações por serviços postais e sua tributação. O que causa espanto é ver o governo querendo enganar as pessoas, sugerindo que os impostos não impactarão o seu bolso e sim o das empresas. Dizer isso revela burrice extrema ou má-fé. O relacionamento do governo com a sociedade deve ser estabelecido sobre as bases da verdade, lealdade e confiança, e não de mentiras e manipulações”, acrescentou.

 

Fonte: https://oantagonista.uol.com.br/brasil/deltan-ironiza-taxacao-da-shein-e-preciso-investir-em-mais-sofas-de-r-65-mil/

Governo gasta R$ 196 mil em móveis para Lula e Janja no Alvorada, diz jornal

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Foram comprados cinco móveis e um colchão para o Palácio; Presidência diz que compras se deve ao “péssimo estado de manutenção encontrado

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) gastou R$ 196.770 na compra de uma cama, dois sofás, duas poltronas e um colchão king size para o Palácio da Alvorada, residência de Lula e da primeira-dama Janja. As informações são da Folha de S. Paulo, obtidas por meio da Lei de Acesso à Informação.

Segundo o jornal, os itens foram comprados neste ano em lojas de um shopping de design e decoração em Brasília. Os sofás, com mecanismo elétrico reclinável para cabeça e pés e revestido em couro, custaram um R$ 65.140 e outro R$ 31.690, de acordo com o tamanho.

A cama, com revestimento em couro grão natural, foi R$ 42.230. A poltrona ergonômica custou R$ 29.450, enquanto a poltrona fixa foi R$ 19.270. Para o colchão, por sua vez, foi desembolsado R$ 8.990.

A Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom) afirmou ao jornal que a compra se deve ao estado em que foi encontrada a mobília do local.

A ausência de móveis e o péssimo estado de manutenção encontrado na mobília do Alvorada exigiram a aquisição de alguns itens. Os móveis adquiridos agora integram o patrimônio da União e serão utilizados pelos futuros chefes de Estado que lá residirem“, informou a pasta em nota.

 

Se o palácio não tivesse sido encontrado nas condições em que foi, não teria sido necessário efetuar a compra de móveis“, completou.

Em janeiro, o presidente já havia reclamado de que não podia se mudar para o Palácio devido à situação da residência deixada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)A mudança só aconteceu dia 6 de fevereiro após o local passar por reformasEm entrevista à GloboNews, Janja também reclamou do estado de conservação e fez um tour pelo interior do Palácio da Alvorada.

A reportagem da Folha ainda esteve nas lojas em que os móveis foram adquiridos e uma análise dos preços aponta que o governo teve descontos ao comprar produtos à pronta entrega.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/noticias/brasil/politica/lula/governo-gasta-r-196-mil-em-moveis-para-lula-e-janja-no-alvorada-diz-jornal,73aa29c6bc478c30f5bd536236e7fcd8rspakf07.html

Real Digital: Entenda como o novo sistema financeiro vai funcionar

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Fábio Araújo, coordenador da iniciativa do Real Digital, comenta que os testes preliminares com os títulos públicos tokenizados está previsto para os dias 24 de abril a 5 de maio (Imagem: Banco Central/Youtube)

 

Banco Central do Brasil realiza nesta segunda-feira (10) uma palestra sobre o piloto do Real Digital. O evento acontece na sede do BC e é transmitido pelo canal do YouTube da autarquia, das 14h até as 18h30.

É importante ressaltar que a moeda digital emitida pelo Banco Central (CBDC) não é o Real Digital, ou Real tokenizado. A diferença entre ambas é o ambiente em que vão circular.

A CBDC será utilizada no atacado, apenas entre bancos e instituições financeiras. É a base do sistema do Real Digital. Por sua vez, o Real Digital é a moeda do varejo, utilizada entre pessoas físicas ou jurídicas.

Real Digital será lastreado na CBDC, que, por sua vez, será lastreada em depósitos bancários. Entenda melhor como vai funcionar o novo sistema financeiro tokenizado.

CBDC, Real Digital e tokenização: Como vão funcionar?

Marcos Sucupira, chefe-adjunto do departamento de operações do Mercado Aberto, explica que os detentores da CBDC vão ser os mesmos participantes que possuem conta no Sistema de Transferência de Reserva (STR), contas de reservas bancárias e contas de liquidação.

Quem emite o CBDC será apenas o BC, e a moeda digital vai ser um passivo do Banco Central. A instituição que possui um valor no STR poderá solicitar a tokenização e transformação em CBDC ao Banco Central.

No entanto, durante o piloto, a emissão será direto na blockchain, chamada de rede DLT, escolhida pela autarquia, a Hyperledger Besu Blockchain.

O objetivo final é que uma “instituição financeira A” consiga solicitar ao STR a emissão de um valor em CBDC e transferir a moeda digital para a “instituição financeira B” dentro do blockchain, de forma que possibilite o fracionamento do lote.

No momento em que a “instituição financeira b” não quiser mais os CBDCs, poderá solicitar ao STR a conversão de volta ao dinheiro físico, e o sistema irá queimar os CBDCs equivalentes.

Real Digital e transferências entre clientes

Em um cenário de transação com o Real Digital, a partir do momento que a instituição B recebe os CBDCs e possui aqueles tokens, a transferência de Real Digital pode tomar início entre clientes de varejo.

Por exemplo, se Maria deseja enviar Real Digital a João, é necessário que a instituição financeira recolha o Real Digital de João e destrua o token.

Após isso, o banco de João vai enviar CBDC para o banco de Maria, que irá converter a quantia em Real Digital e depositar em sua conta. O objetivo é que toda transação leve frações de segundos, graças à tecnologia DLT, ou blockchain.

(Imagem: Banco Central/Youtube)

Testes e próximos passos

Sucupira comenta que a intenção é incorporar outros ativos no futuro, como imóveis ou outros ativos financeiros. Os próximos testes, que irão exercitar essas transações, e o modelo apresentado serão feitos por títulos públicos tokenizados, conforme explica Marcos Sucupira.

“Os títulos vão nascer em uma carteira do tesouro nacional. O primeiro cenário que vamos exercitar para o título público é a emissão. O próximo passo é a liquidação da oferta pública”, explica.

A instituição ganhadora do leilão entrega CBDC para o Tesouro Nacional, que por sua vez entrega título público federal para a instituição ganhadora, já com o ativo e a CBDC.

O mercado secundário também será exercitado no ambiente de testes, bem como o resgate do título público, que será feito através da carteira do tesouro nacional e subsequentemente destruído.

Fábio Araújo, consultor do departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamentos e coordenador da iniciativa do Real Digital, comenta que os testes preliminares com os títulos públicos tokenizados está previsto para os dias 24 de abril a 5 de maio.

A ideia abre espaço para que possam existir moedas privadas emitidas por instituições financeiras, lastreadas na CBDC. Ou seja, não apenas o Real Digital, mas a possibilidade de criar tokens de bancos, como Itaú Token, Bradesco Token, entre outros, por exemplo.

 

Fonte: https://www.moneytimes.com.br/real-digital-entenda-como-o-novo-sistema-financeiro-vai-funcionar/

Lei Rouanet: Governo aumenta limite de cachê para artistas e valor de captação

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A ministra da Cultura, Margareth Menezes,fala à imprensa

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, aumentou o valor do cachê de artistas solos integrantes da Lei Rouanet. A alteração foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (11).

Em fevereiro de 2022, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reduziu o valor recebido pelos artistas. No caso de artistas solos, por exemplo, o limite por apresentação caiu de até R$ 45 mil para até R$ 3 mil; e o de empresas, de R$ 10 milhões para R$ 6 milhões.

Criada em 1991, a Lei de Incentivo à Cultura, conhecida como Lei Rouanet, autoriza produtores a buscarem investimento privado para financiar iniciativas culturais. Em troca, as empresas podem abater parcela do valor investido no Imposto de Renda.

A nova decisão publicada nesta terça-feira, o limite para previsão de pagamento de cachês artísticos passam a ser:

  • R$ 25 mil reais por apresentação, para artista, solista e modelo – antes era de R$ 3 mil;
  • R$ 5 mil por apresentação de músico – antes era de R$ 2,25 mil;
  • R$ 25 mil para o maestro ou regente, no caso de orquestra – antes era de R$ 15 mil

Há a possibilidade de solicitar valores maiores que os determinados nesta terça, que deverão ser aprovados pela Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (Cnic). A comissão foi suspensa durante o governo de Bolsonaro.

Aumento no valor de captação

Outro valores relacionados ao mercado cultural também foram alterados. O governo aumentou o valor de captação dos projetos. Veja abaixo:

  • R$ 1 milhão para empreendedor Individual, com enquadramento Microempreendedor Individual (MEI), e para pessoa física, até quatro projetos ativos – o valor se manteve;
  • R$ 6 milhões para os demais enquadramentos de Empreendedor Individual, com até oito projetos ativos – antes era de R$ 4 milhões;
  • R$ 10 milhões para empresas, com até 16 projetos ativos – antes era de R$ 6 milhões

As categorias dos setores artísticos também tiveram mudanças nos valores máximos a serem captados:

  • Curtas-metragens: R$ 300 mil – antes era R$ 200 mil;
  • Mostras/festivais/eventos: para primeira edição R$ 500 mil (a partir da segunda edição, o valor solicitado será limitado a maior captação realizada no mecanismo Incentivo a Projetos Culturais) – antes era R$ 400 mil;
  • Programas de TV: R$ 65 mil por episódio – antes era R$ 50 mil;
  • Programas de rádio: R$ 125 mil para programação semestral – antes era R$ 100 mil;
  • Sites de internet: R$ 65 mil para infraestrutura do site e R$ 190 mil para produção de conteúdo para o site – antes a infraestrutura era R$ 50 mil e produção era R$ 150 mil;
  • Jogos eletrônicos e aplicativos educativos e culturais: R$ 700 mil – antes era R$ 350 mil;
  • Websérie: R$ 30 mil por episódio – antes era de R$ 15 mil

Foram criadas categorias específicas para média metragens. Enquanto o governo Bolsonaro definiu o valor de R$ 600 mil; a ministra da Cultura decretou o valor de R$ 800 mil para produtos com duração de até 49 minutos e R$ 1 milhão para os que durarem de 50 a 70 minutos.

Para solicitar os valores, o Salic (Sistema de Acesso às Leis de Incentivo à Cultura), plataforma onde os proponentes cadastram suas propostas, ficará disponível a partir desta terça. O site é onde ocorrem todos os processos até a captação do valor: inscrição da proposta; aprovação; execução e prestação de contas.

Vale destacar que caso um projeto contemple mais de um produto audiovisual, o valor total do projeto corresponderá a soma dos produtos, respeitados os limites previstos.

Fonte: https://g1.globo.com/politica/noticia/2023/04/11/lei-rouanet-cache.ghtml

Lula volta a criticar Selic a 13,75% e fala de arcabouço; ‘Não aceito lição sobre responsabilidade fiscal’

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Brasília (DF), 06/04/2023 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante café da manhã com jornalistas, no Palácio do Planalto.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar o patamar da taxa Selic. Em seu discurso de abertura da reunião ministerial, marcada para fazer um balanço dos primeiros 100 dias de governo, Lula disse continua achando que 13,75% é uma taxa de juros muito alta.

“Continuo achando que 13,75% é muito alta a taxa de juros. Continuo achando que estão brincando com país. Brincando sobretudo com o povo pobre e com os empresários que querem investir. Só não vê quem não quer”, afirmou.

Banco Central está mantendo a Selic em 13,75% ao ano desde agosto do ano passado. Trata-se do maior patamar da taxa de juros desde janeiro de 2017.

Desde que assumiu o governo, Lula vem fazendo críticas à autoridade monetária, questionando sua política de controle da inflação e até a lealdade do presidente da autarquia, Roberto Campos Neto, que era próximo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Lula ainda aproveitou o discurso de 100 dias para avaliar que proposta de arcabouço fiscal do governo “traz soluções seguras e realistas para as contas públicas”. O presidente se disse otimista de que o texto deve ser aprovado pelo Congresso e “vai colher os frutos que foram plantados na nossa proposta”.

Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o texto do novo arcabouço fiscal será entregue para análise do Congresso junto com a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) – o prazo limite para a entrega da LDO é 15 de abril. O texto está atrasado, uma vez que a pasta falou em liberar a proposta para os parlamentares na semana passada.

O presidente ainda deu um puxão de orelha nos críticos que falam que ele não está preocupado com responsabilidade fiscal.

Ao se referir à meta de superávit primário estabelecida pelo Ministério da Fazenda de 1% do PIB em 2026, Lula relembrou dos seus primeiros mandatos.

Este governo tem expertise de responsabilidade […] Quando eu vejo uma pessoa qualquer vir querer me dar lição de responsabilidade fiscal, não dê. Porque eu não aceito lição sobre responsabilidade fiscal”, afirmou. “É assim que eu construí minha vida política e é assim que eu vou governar esse país até o dia 31 de dezembro de 2026. Com muita responsabilidade, seriedade, mas com muito atendimento aos interesses do povo trabalhador do país, que é a quem eu devo minha eleição”, completou.

Confira a fala de Lula de 100 dias de governo

 

Fonte: https://www.moneytimes.com.br/lula-volta-a-criticar-selic-a-1375-e-fala-de-arcabouco-nao-aceito-licao-sobre-responsabilidade-fiscal/

Crédito de carbono: Como o Brasil pode (e deve) ser pioneiro nesse novo mercado?

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Brasil conta com compromissos ambientais no que se refere as práticas que precisam começar a ser implementadas já no presente para que elas possam ser cumpridas dentro do prazo.

O primeiro se refere a redução de 50% das emissões de carbono do país até 2030, compromisso firmado na 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26). Para 2050, a meta do país é neutralizar suas emissões de carbono.

Uma das formas de incentivo a redução de emissões de gases do efeito estufa (GEE) são a partir dos créditos de carbono. De forma geral, um crédito de carbono representa a redução ou remoção de uma tonelada métrica de dióxido de carbono (CO2) ou outro gás do efeito estufa equivalente.

Esses créditos são negociados no chamado mercado de carbono, onde as empresas que precisam cumprir metas de redução de emissões podem comprá-los de outras empresas ou organizações que implementaram medidas para reduzir suas próprias emissões. No entanto, o Projeto de Lei 290/2020, que regulamenta o mercado no Brasil, ainda não foi aprovado. 

Agro Times entrevistou André Passos, advogado especializado em direito do agronegócio e professor na FGV, para falar sobre os créditos de carbono e esse crescente mercado, assim como o papel do Brasil como o papel de protagonismo do país nessa pauta da sustentabilidade. Confira.

Agro Times: O que são créditos de carbono e qual o mercado por trás desse ativo?

André Passos: Eu costumo chamar os créditos de carbono de um “direito de poluir”, estabelecido no Protocolo de Kyoto em 1997. Ele, basicamente, refletia a antiga divisão internacional do trabalho entre países ricos e pobres.

Os países ricos discutiram através de um protocolo da Rio-92 a defesa do desenvolvimento sustentável. E, em Kyoto, surgiu essa discussão para estabelecer um preço por esse “direito de poluir”. Dessa forma, os países desenvolvidos poderiam reduzir suas emissões de GEE’s e atingir metas, sem, de fato, precisar de uma redução efetiva. Isso só começa a ser tratado na COP21, que aconteceu em 2015 em Paris.

O crédito de carbono nasce como um mecanismo invertido de réplica da antiga divisão internacional do trabalho entre países e ricos e pobres.

A ideia dos países ricos era de continuar poluindo, porque isso significava atividade econômica aquecida, aumento do PIB e prosperidade, mantendo os países pobres como satélites, recebendo um valor marginal para cederem seu direito de desenvolvimento para países poluidores.

Foram criadas metodologias na aferição dos créditos, com o desenvolvimento de um mercado para os créditos, que é basicamente um mercado voluntário.

Já existem tratados, principalmente na Europa com companhias aéreas, para redução efetiva das emissões de GEE’s. Ou seja, existe um mercado mais aquecido a partir do que foi estabelecido na COP21 e na COP26, mas, de certa forma, não é um mercado obrigatório, ou seja, as pessoas aderem por opção, por relatórios e balanços sociais, ou ambientais. O ESG (Governança ambiental, social e corporativa) está na moda entre as empresas.

Em países como a Holanda, onde há uma questão geográfica, com os mares rompendo diques, existem linhas de crédito de bancos internacionais, com fundos específicos para incentivar esse tipo de projeto e a compra desses direitos creditórios.

A Noruega também conta com fundo similares, um país que vive muito do petróleo, da extração de combustíveis fósseis, mas ao mesmo tempo é uma social democracia do norte da Europa e há toda essa necessidade da preservação do meio-ambiente e da geografia local.

Os créditos de carbono entram nesse contexto global, já que desde a Guerra na Ucrânia, toda ordem internacional verde foi desafiada mais uma vez, já que os países, em virtude do conflito, passam a queimar mais combustíveis fósseis, e isso vem na contramão dessa ordem jurídica verde internacional, que vem sendo estabelecida desde a RIO-92 até a COP27 ano passado no Egito.

Agro Times: Apesar da demanda crescente, as compras dos créditos de carbono não são vistas como uma ‘solução definitiva’ para a redução de emissões de gases de efeito estufa. Como alinhar a questão desse mercado emergente, ao mesmo tempo que grandes empresas e países emissores de GEE’s precisam cortar suas emissões?

André Passos: Essa é a “pergunta de 1 milhão de dólares”. Apenas a redução dos GEE’s não são suficientes para reduzir o que os cientistas chamam de aquecimento global. Além dessa questão há pontos como a redução dos combustíveis fósseis, a questão do consumo global, a importância da água para o meio ambiente e os processos de dessalinização da água.

Quando nós falamos disso, nós voltamos lá atrás, em Thomas Malthus, do “Malthusianismo”. Ele dizia que o crescimento populacional seria em projeção geométrica, enquanto o crescimento da produção de alimentos se daria em projeção aritmética. No entanto, Malthus não contava com a revolução verde, com a capacidade da inovação científica para a produção de alimentos.

A grande questão é entender como esses mecanismos vão contribuir e concorrer para alcançarmos essas metas, e consiga em todos os mecanismos, mas não só os de redução de GEE’s. As pessoas que apostam na ciência, na capacidade de evolução dos mecanismos, nas pesquisas, na dessalinização da água, na agricultura regenerativa, no georreferenciamento, acreditam que essa equação, esse ponto de equilíbrio  chegará através de um conjugação dessas políticas e dos entes privados.

Existem políticas públicas que são internacionais ou políticas de governo, e existem ações privadas, e uma delas é o mercado.

Atualmente, existe uma exigência dos consumidores por produtos com menor ambiental como por exemplo uma “carne verde”, com produção de gado a partir da Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), que próprio Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) patrocinou e já está sendo implementado, além da “soja verde” e a implementação de normas de governança ambiental do Cadastro Ambiental Rural (CAR)

Enfim, a combinação de todas essas políticas públicas, ações de governos junto com entes privados que buscam uma governança mais verde, tende a resultar em um equilíbrio no futuro da produção verde. Os créditos de carbono e a Cédula de Produto Rural (CPR) Verde vão contribuir com isso através dos incentivos financeiros que representam.

Agro Times: Como tramita a pauta dos créditos de carbono no Brasil? Como tem sido o trabalho da legislação brasileira a respeito do tema?

André Passos: Recentemente, eu comentei acerca dos Pagamentos por Serviços Ambientais, os créditos de carbono e a CPR Verde. Essas pautas tem tramitado, as soluções institucionais e legislativas, as soluções de políticas públicas tem sido dadas.

Obviamente que temos uma questão muito similar ao que foi o desenvolvimento da soja no Cerrado, que é a questão da tropicalização das tecnologias. O segredo da revolução verde no Brasil passa pela tropicalização de culturas de clima temperado através de pesquisas, tecnologias e do desenvolvimento genético pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

A ideia é fazer com que a soja, por exemplo, ocupe outras áreas, além das subtropicais, o que chamamos de tropicalização da soja, e isso precisa ser feito com outras commodities.

A necessidade da tropicalização de tecnologias verdes, de métricas de carbono, faz com que a gente tenha o mesmo desafio da conquista do Cerrado da soja na década de 70, quando a Embrapa investiu nessas novas tecnologias.

Instituições como a própria FGV, através do Observatório de Bioeconomia, tem criado métricas e soluções, sobre como o crédito de carbono funciona, para gerir essas informações e gerar conhecimento necessário para esse novo paradigma de tropicalização dessas métricas de carbono, que nasceram em protocolos internacionais, e são basicamente emolduradas, controladas e feitas por países de clima temperado.

O Brasil, diferentemente destes países, pode alavancar esses processos através de instituições de ensino e pesquisa, e  com instituições privadas a partir do crédito de carbono, da CPR Verde e do programa de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA).

Agro Times: Como está sendo realizado o trabalho do Brasil na regulamentação do mercado de carbono? Podemos ser pioneiros e referência no tema?

André Passos: As métricas dos créditos de carbono são internacionais, mas quando falamos de produção sustentável, obediência as normas ambientais, de um CAR extremamente moderno, ILPF, de produção integrada, recuperação de pastagens degradadas, ou a própria CPR verde, vemos que o Brasil institucionalmente e tecnicamente tem condições de assumir a frente desse processo.

O Brasil, mais do que a África subsaariana, tem condição de ser referência nos créditos de carbono, já que a região africana não conta com os instrumentos institucionais como o do Brasil. São países que começaram um processo de independência na década de 70, ou seja, há muitos instrumentos jurídicos e políticos que precisam ser desenvolvidos para a região alcançar esse nível de evolução sobre o tema, apesar das similaridades geográficas.

O Brasil tem a vantagem do território tropical, das tecnologias agrícolas, além de marcos regulatórios efetivos para uma economia de baixo carbono.

A partir da tropicalização da nossa agricultura, parâmetros técnicos estão sendo desenvolvidos para que o Brasil entregue sustentabilidade não por trocas diretas de carbono no mercado voluntário, através de benefícios ecossistêmicos para a sociedade como um todo, que não estão materializados nesses créditos, como a preservação de espécies, água, manutenção do regime de chuva, soluções que o Brasil é capaz de entregar.

Agro Times: Nós temos metas relevantes para 2030 e 2050 na questão ambiental, com o carbono zero. Como o mercado de carbono e essas metas coexistem? Elas não acabam entrando em conflito?

André Passos: Eu não acredito nesse conflito por conta do potencial da tropicalização das métricas de redução das emissões de carbono. Toda nova tecnologia começa devagar, e depois que ela é exponenciada, facilita o processo, tornando barato e prático, assim, eu acredito que essas metas possam ser cumpridas, no entanto, a combinação de todos esses parâmetros técnicos farão toda a diferença para alcançarmos essas metas de 2030 e 2050.

Além dessas, nós temos como meta alimentar 2 bilhões de pessoas até 2050, sendo que hoje alimentamos cerca de 800 milhões de pessoas, e a intenção é fazer isso preservando o meio-ambiente, ou seja, é preciso trabalhar cada vez mais com uma produção verde, para que essas metas de redução de carbono em 2030 e 2050 seja uma consequência do nosso papel de produzir alimentos de forma sustentável.

Agro Times: Qual o papel das empresas, principalmente as grandes companhias listadas na B3, no mercado de carbono? 

André Passos: É fundamental. O mercado é voluntário, e obviamente os consumidores exigem cada vez mais produtos com impacto ambiental menor.

As empresas precisam olhar seus negócios no longo prazo, é preciso cuidar da cadeia e nos impactos como um todo, e os mecanismos como as CPR’s Verde e os créditos de carbono são ferramentas fantásticas para que as empresas participem desse processo.

A ideia é que as companhias não comprem apenas os créditos, mas sim produzam e fomentem todo seu entorno de fornecimento até sua cadeia multiplicadora do impacto ambiental, do chamado “net zero”, ou até mesmo o “net positivo” no balanço verde.

Agro Times: Como os produtores rurais e investidores podem se beneficiar com o mercado de carbono? 

André Passos: Os produtores rurais tem tudo para se beneficiar desse mercado por conta com a CPR Verde e cumprirem a legislação ambiental através do CAR. Nada mais natural que o produtor rural, ao capturar esses benefícios, materialize isso através de títulos.

Parte desses benefícios sociais que ele entrega sobre a forma difusa de benefícios ecossistêmicos, ele captura sobre forma de margem, de ganho para reinvestir em sustentabilidade e como qualquer outro negócio, gerar cada vez mais ciclo positivo de alta. A medida que você expande essas tecnologia e reinveste na produção, você consegue desbancar essa visão malthusiana, e cumprir as metas para 2030 e 2050, apesar delas serem significativas.

Para o investidor, ainda é um mercado novo, e ele gosta de segurança em muitos casos, mas outros gostam de oportunidades. Eu cito o exemplo das Americanas, para muitos, foi uma questão de perda, para outros, que compram na bolsa com preços mais baixos, é uma oportunidade. Existem muitos investidores enxergando esses créditos como oportunidade, um novo mercado com investimento em títulos verdes

Agro Times: O que são as métricas internacionais?

André Passos: As métricas internacionais existem para diminuir o impacto das emissões de carbono na construção civil, no setor de transportes, seja a partir da redução das viagens internacionais, ou pela troca de combustíveis fósseis por biocombustíveis.

São pautas que dizem respeito a uma economia diferente da atual, uma economia baseada na produção rural, no sistema ILPF, na recuperação de pastagens, uma economia diferente da economia urbana dos países que começaram comprando esses “direitos de poluir”.

O setor sucroalcooleiro já é uma realidade e ele tem um papel fundamental nessa transição, mas precisamos ter isso encadeado na cadeia como um todo.

Agro Times: Quais são os países que estão na linha de frente do mercado de carbono?

André Passos: O Brasil, sem dúvida alguma, muito em função do potencial, da regulação do CAR, do nosso agronegócio firme e sustentável, da legislação, da existência da CPR Verde está nessa linha de frente. No entanto, nós carecemos de um maior desenvolvimento de métricas para inserir mais produtos no mercado, mais créditos de sustentabilidade.

Além do Brasil, países do norte europeu em geral cumprem metas de redução ambiental, até por conta das diretrizes da União Europeia.

Para o surgimento de um novo mercado, é necessário demanda, métricas, capacitação e qualificação, com isso, é cada vez mais necessário essa educação nas universidades, empresas e do próprio mercado olhar para profissionais preocupados com questão ambiental.

 

Fonte: https://www.moneytimes.com.br/credito-de-carbono-brasil-pioneiro-novo-mercado/

Tesla anuncia megafábrica na China

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A Tesla disse que abrirá uma nova megafábrica em Xangai, na China que será dedicada à fabricação dos Megapack, seu produto de armazenamento de energia. A fábrica será instalada na Área Especial Lin-gang da Zona Piloto de Livre Comércio da China.

Conforme divulgou a agência de notícias oficial da China, Xinhua, a nova fábrica está programada para começar no terceiro trimestre de 2023 e iniciar a produção no segundo trimestre de 2024.

O objetivo da instalação é produzir 10.000 Megapacks por ano para serem vendidos em todo o mundo. Em um tuíte, Elon Musk também disse que a fábrica na China ajudará a produção da fábrica em Lathrop na Califórnia.

O que é o Megapack?

O Megapack é uma grande bateria que pode ajudar a estabilizar as redes de energia e pode armazenar energia suficiente para abastecer.

O chamado Megapack foi especificamente projetado para ser um sistema fácil de instalar pelas concessionárias. Cada sistema vem totalmente montado – incluindo módulos de bateria, inversores bidirecionais, um sistema de gerenciamento térmico, um disjuntor principal e controles – com até 3 megawatts-hora de armazenamento de energia e 1,5 MW de capacidade do inversor.

O sistema inclui um software para monitorar, controlar e monetizar as instalações, disse a empresa. Ele ainda se conecta ao Powerhub, uma plataforma avançada de monitoramento e controle para projetos de grande escala e microredes, e também podem se integrar ao Autobidder, a plataforma de aprendizado de máquina da Tesla para o comércio automatizado de energia.

 

Fonte: https://olhardigital.com.br/2023/04/10/pro/tesla-anuncia-megafabrica-na-china/

 

Venda de automóveis eletrificados no país cresce 50% no primeiro trimestre, mostra ABVE

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Crescimento segue sendo puxado pelos veículos elétricos híbridos nção plug-in (HEV), especialmente pelos modelos flex movidos a etanol.

A venda de carros eletrificados aumentou 50% no primeiro trimestre de 2023, em relação ao mesmo período do ano passado, totalizando 14,787 mil unidades emplacadas. Apenas em março foram emplacados 5,989 mil unidades, alta de 55,5% em base de comparação anual, segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE).

Segundo a entidade, os números confirmam o aquecimento do mercado de eletrificados leves no Brasil no início deste ano. Nesta categoria incluem-se os automóveis híbridos plug-in (BEV e PHEV), que podem ser recarregados por conector externo, e os não plug-in (HEV), somando veículos, comerciais leves, utilitários e SUVs.

A frota total de veículos eletrificados em circulação no país até o final de março totalizou 141,291 mil unidades, de acordo com a ABVE.

Elétricos híbridos

O crescimento dos eletrificados continua sendo puxado pelos veículos elétricos híbridos nção plug-in (HEV), especialmente pelos modelos flex movidos a etanol.

Em março de 2023, foram 3,230 mil unidades emplacadas de veículos leves desta categoria no Brasil, sendo 2.272 híbridos flex (a etanol) e 958 híbridos a gasolina.

Ainda assim, a ABVE destacou que as vendas de veículos elétricos plug-in seguiram a tendência de alta observada nos últimos meses. Dos 5,989 mil emplacamentos de março, 2,172 mil foram de PHEV (elétricos híbridos plug-in) e 587 de BEV (elétricos 100% a bateria), totalizando 2.750 veículos plug-in no mês.

Esse total indica um crescimento expressivo de 194% desse segmento na comparação com o total de 939 elétricos plug-ins leves comercializados em março de 2022.

Fonte: https://www.infomoney.com.br/consumo/venda-de-automoveis-eletrificados-no-pais-cresce-50-no-primeiro-trimestre-mostra-abve/

 

Governo Lula retira Correios do programa de privatização

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva excluiu os Correios e outras seis estatais do Programa Nacional de Desestatização (PND). A medida foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União na última semana.

O decreto também revoga a qualificação de outros ativos do governo que poderiam fazer parte do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI).

Após a publicação da medida, o governo prevê um reinvestimento na estrutura dos Correios para que a estatal possa atender as demandas do e-commerce, além de reforçar a sua presença em pequenos municípios.

Imagem/reprodução: acervoTC.

O ex-presidente Jair Bolsonaro incluiu os Correios e outras estatais no programa de desestatização ainda em 2019. No entanto, o projeto ficou parado na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado desde 2021.

Assim, como o governo não pode privatizar essas estatais sem autorização do Congresso Nacional, a privatização acabou se tornando inviável. No seu 2º dia de governo, Lula aproveitou a situação para assinar um despacho para que a Casa Civil e os demais ministérios revogassem a inclusão dessas estatais no PPI.

O pedido do presidente foi atendido e no dia 5 de abril o Conselho de Programa de Parcerias e Investimentos recomendou a exclusão da Telebras e dos Correios do PND.

Decreto

Confira a íntegra do decreto assinado por Lula com o nome das demais empresas que também foram excluídas do PND:

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84,caput, incisos IV e VI, alínea “a”, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 6º,caput, inciso I, da Lei nº 9.491, de 9 de setembro de 1997, no art. 4º e no art. 7º,caput, inciso V, alínea “c”, da Lei nº 13.334, de 13 de setembro de 2016, D E C R E T A:

 

Art. 1º Este Decreto exclui empresas do Programa Nacional de Desestatização – PND e revoga a qualificação de empresas e ativos no âmbito do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República – PPI.

 

Art. 2º Ficam excluídos do PND e revogadas as qualificações no PPI:

I – da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT;

II – da Empresa Brasil de Comunicação – EBC;

III – da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência – Dataprev;

IV – da Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. – Nuclep;

V – do Serviço Federal de Processamento de Dados – Serpro;

VI – da Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias S.A. – ABGF; e

VII – do Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada S.A. – Ceitec.

 

Art. 3º Ficam revogadas as qualificações no PPI:

I – dos armazéns e dos imóveis de domínio da Companhia Nacional de Abastecimento – Conab constantes do Anexo ao Decreto nº 10.767, de 12 de agosto de 2021;

II – da Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural S.A. – Pré-Sal Petróleo S.A. – PPSA; e

III – da Telecomunicações Brasileiras S.A. – Telebras.

 

Fonte: https://www.tudocelular.com/mercado/noticias/n204729/correios-privatizacao-lula-revoga.html

França: edifício desaba em Marselha e deixa pelo menos cinco feridos

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Prefeito anunciou cinco pessoas feridas até o momento: ‘Temos que estar preparados para vítimas nesta tragédia terrível’

Um edifício desabou na madrugada de domingo no centro de Marselha e deixou pelo menos cinco feridos, ao mesmo tempo que um incêndio impedia as equipes de emergência de procurar outras possíveis vítimas, informaram as autoridades locais.”Esta noite, a 0H40, um edifício desabou na rua Tivoli número 17, o que provocou o colapso de parte dos (edifícios) 15 e 19 da rua Tivoli“, afirmou Benoît Payan, prefeito da cidade portuária do sul da França.

Temos que estar preparados para vítimas nesta tragédia terrível“, declarou Payan ao comentar o desabamento do prédio de quatro andares.

Ele anunciou o balanço de cinco pessoas feridas até o momento.O prefeito afirmou que o incêndio “permanece ativo e é extremamente difícil de controlar”. “Os bombeiros estão considerando minuto a minuto a melhor maneira de apagar este incêndio porque potencialmente há pessoas vivas lá dentro”, disse.

Suspeita de explosão

“Há fortes suspeitas de que uma explosão provocou o desabamento”, afirmou à AFP o prefeito regional Christophe Mirmand, que considera o gás como uma “opção possível” como causa da tragédia.

As ruas ao redor do prédio foram isoladas e equipes de emergência trabalham no local.”Foi enorme, como uma explosão”, declarou à AFP Gilles, que preferiu não revelar o sobrenome e que mora em uma rua próxima ao edifício que desabou.

Os desabamentos de dois prédios na rua Aubagne, também no centro de Marselha, em novembro de 2018, provocaram oito mortes. Os edifícios estavam em grave estado de insalubridade.

 

Fonte: https://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2023/04/09/interna_internacional,1479065/franca-edificio-desaba-em-marselha-e-deixa-pelo-menos-cinco-feridos.shtml