segunda-feira, 25-novembro-2024
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X, antigo Twitter, já perdeu mais de 70% do seu valor desde aquisição por Elon Musk

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Inúmeras mudanças drásticas feitas pelo bilionário só fizeram cair vendas de anúncios, além de serem amplamente criticadas pelos usuários

Após a aquisição do X, antigo Twitter por Elon Musk em outubro de 2022, uma sucessão de transformações rápidas se seguiu: demissões abruptas, encerramento de escritórios no exterior e mudanças nas políticas de moderação e sistema de verificação da plataforma. A agitação resultou na saída de anunciantes, levando a uma estimativa de receita de vendas de anúncios em 2023 de US$ 2,5 bilhões, consideravelmente abaixo da taxa anterior de cerca de US$ 1 bilhão por trimestre (totalizando US$ 4 bilhões anuais), como relatado pela Bloomberg News em dezembro.

De acordo com o site Axios, com base em informações da Fidelity, o valor atual do Twitter, que é agora de US$ 14,6 bilhões, é inferior a um terço do preço pago pelo bilionário Musk, que foi de US$ 44 bilhões. A Fidelity, empresa de investimentos que auxiliou Musk na aquisição, diminuiu em 11% o valor de sua participação no “X” até o final de novembro.

Agressões verbais aos anunciantes

Essa é a mais recente queda no valor registrada pela Fidelity, seguindo várias desvalorizações após o X, empresa de capital fechado, enfrentar dificuldades para atrair anunciantes no ano passado. Em novembro do mesmo ano, o empresário disse aos anunciantes que abandonaram o X pelo fato de a plataforma não proibir a publicação de posts antissemitas que eles poderiam “se f…”.

A série de agressões verbais de Elon Musk aos anunciantes que querem ficar longe do X ameaça afundar ainda mais a rede social, enquanto o próprio Musk adverte para o desaparecimento dela apenas um ano depois de assumir o comando. Antes, a taxa de vendas de anúncios era de US$ 1 bilhão por trimestre e, de acordo com a Bloomberg News, a venda pode nem chegar a US$ 2,5 bilhões após as mudanças polêmicas realizadas na plataforma.

Bolsonaro inelegível e Lula pressionado: quem ganhou na política em 2023

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O ano de 2023, o primeiro do terceiro mandato de Lula (PT) na Presidência, foi marcado na política pelos ataques golpistas de 8 de janeiro, a inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL) e os atritos entre o Congresso Nacional e o STF (Supremo Tribunal Federal).

Foram fatos que alteraram o jogo de poder em Brasília, fortalecendo e enfraquecendo alguns dos principais personagens. Lula tentou se equilibrar diante da pressão vinda de diferentes frentes, como o centrão, liderado por Arthur Lira (PP-AL), o mercado e integrantes de seu próprio partido.

Em seu ministério, Marina Silva (Rede), por exemplo, ficou enfraquecida, enquanto Fernando Haddad (PT) terminou o ano com saldo positivo.

Veja quem saiu ganhando, quem saiu perdendo e quem se manteve estável na política em 2023:

Lula (PT), presidente – estável

Vencedor por uma pequena margem nas eleições passadas, o petista teve um ano arrastado na Presidência, mais refém do Congresso e do centrão; mesmo com dificuldade, conseguiu aprovar projetos de interesse, como a reforma tributária; nas pesquisas Datafolha de avaliação suas taxas de ótimo/bom oscilaram de 37% a 38%, cristalizando a polarização verificada no pleito de 2022.

 

Geraldo Alckmin (PSB), vice-presidente – estável

Alckmin manteve algum protagonismo na política ao assumir o Palácio do Planalto com as diversas viagens de Lula, visando melhorar a imagem do Brasil no cenário internacional; ao mesmo tempo, como ministro do Desenvolvimento, emplacou políticas como a volta do carro popular.

 

Jair Bolsonaro (PL), ex-presidente – saiu perdendo

Mais um ano ruim para o ex-presidente, que agora está inelegível após julgamentos do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) pela reunião com embaixadores e pelas festividades do 7 de Setembro em 2022; fora da política institucional, tem dificuldades para se manter em evidência, e está envolto em uma série de investigações, que podem levá-lo a condenações civis e criminais, como no 8/1 e no caso das joias sauditas.

 

Michelle Bolsonaro (PL), ex-primeira-dama – estável

Ex-primeira-dama ganhou maior visibilidade política ao ser considerada um nome do bolsonarismo para 2026, tanto para o Planalto quanto para o Senado; entretanto, vem sendo investigada em casos de corrupção, assim como o marido, como na venda das joias.

 

Fernando Haddad (PT), ministro da Fazenda – saiu ganhando

Haddad conseguiu a aprovação da reforma tributária, uma pauta de mais de 30 anos, e levou adiante medidas importantes para o governo federal, como a taxação de offshores e o arcabouço fiscal; sofre para manter viva a meta de déficit fiscal zero, atacada até por Lula, e passou por fritura dentro do PT.

 

Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados – saiu ganhando

O presidente da Câmara saiu fortalecido deste ano, após emplacar uma reforma ministerial no governo petista, além de tornar-se o principal articulador das pautas do centrão e das negociações para liberação de emendas parlamentares e de cargos em estatais e outros órgãos federais; teve ainda uma investigação envolvendo a compra de kits robótica, que o atingia, anulada pelo ministro Gilmar Mendes, do STF.

 

Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado – saiu ganhando

O presidente do Senado tem protagonizado um embate entre o Congresso e o STF e obteve a aprovação de uma PEC limitando as decisões monocráticas na corte. A proposta, porém, deve ficar travada na Câmara; apesar de ter boa relação com o governo, tem acenado aos bolsonaristas para emplacar um sucessor na chefia da Casa em 2025 e para viabilizar uma candidatura ao governo mineiro em 2026.

 

Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), senador – saiu ganhando

Após o revés sofrido ao ser impedido de candidatar-se novamente à presidência do Senado em 2021, o parlamentar é ventilado para voltar à chefia da Casa em 2025, além de ter emplacado neste ano três ministros no governo Lula e de ser um dos principais controladores das emendas parlamentares; à Folha de S.Paulo, em outubro, afirmou ser “menos poderoso do que pensam”.

 

Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais – saiu perdendo

O mineiro tentou ganhar maior visibilidade nacional e se viabilizar como uma opção do bolsonarismo em 2026, mas fez uma série de declarações polêmicas, gafes e demonstrou falta de conhecimento até sobre o estado que governa; ainda ficou acuado nas negociações sobre a dívida que Minas tem com a União, onde Pacheco tomou a dianteira. Agora tenta ganhar espaço nas tratativas.

 

Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo – estável

O ex-ministro da Infraestrutura de Bolsonaro passou o primeiro ano à frente do Palácio dos Bandeirantes recuando de medidas anunciadas durante o mandato e chegando até a recuar de recuos. Distanciou-se um momento de Bolsonaro por políticas públicas vistas como progressistas e pela articulação com o governo federal. Entre suas vitórias, está a aprovação da privatização da Sabesp, em dezembro.

 

Eduardo Leite (PSDB), governador do Rio Grande do Sul – saiu perdendo

Apesar dos esforços para reerguer o PSDB, o governador gaúcho teve um ano de dificuldades com os desastres climáticos no estado e decidiu deixar a presidência da sigla; além disso, passou o ano com baixa visibilidade nacional e sem se firmar como liderança de oposição a Lula, o que o atrapalha nos planos de tentar a Presidência em 2026.

 

Raquel Lyra (PSDB), governadora de Pernambuco – saiu perdendo

A pernambucana teve um ano difícil na relação com o Legislativo estadual, com reclamações sobre o espaço no governo e na articulação política. Sofreu derrotas com a reeleição do presidente da Casa, além da derrubada dos vetos ao Orçamento de 2024; ainda enfrenta crises na saúde e na segurança pública, herdadas de Paulo Câmara (PSB). Apesar das derrotas locais, porém, se aproximou do governo Lula, ampliou sua articulação nacional e é cobiçada por outros partidos.

 

Marina Silva (Rede), ministra do Meio Ambiente – saiu perdendo

A ministra do Meio Ambiente, prestigiada por Lula, se viu com menos poderes após o centrão alterar a MP (medida provisória) da Esplanada e transferir algumas das suas funções para outras pastas, restaurando estruturas do governo Bolsonaro; já Lula, ameaçado por uma histórica derrota, não reagiu e manteve as alterações. Ainda foi contrariada no caso da exploração de petróleo na Foz do Amazonas.

 

Aécio Neves (PSDB-MG), deputado federal – saiu ganhando

O candidato à Presidência em 2014 saiu fortalecido no PSDB e projeta voos mais altos na política mineira para os próximos anos. Foi absolvido no caso de corrupção com a JBS, revelado após os áudios de Joesley Batista, e foi reabilitado internamente entre os tucanos; teve grande influência na chapa para a diretoria nacional da legenda e pensa em candidatar-se ao governo mineiro em 2026.

 

Flávio Dino (PSB), futuro ministro do STF e ministro da Justiça – saiu ganhando

Apesar de um ano coberto por embates com a oposição no Congresso, as crises de segurança pública no Rio de Janeiro e na Bahia, e o desgaste com a visita ao Ministério da Justiça de uma acusada de lavagem de dinheiro para o tráfico, Dino foi indicado por Lula à vaga no STF de Rosa Weber e aprovado pelo Senado, tornando-se novo ministro da corte.

 

Alexandre de Moraes, ministro do STF – estável

O magistrado mantém protagonismo na corte com a relatoria e os julgamentos dos casos dos ataques golpistas de 8 de janeiro, mas tem sido alvo de críticas com a condução dos processos; também se desgastou com a morte do réu Cleriston Pereira da Cunha no Complexo da Papuda, em Brasília, mesmo após a PGR (Procuradoria-Geral da República) pedir sua liberdade sob restrições. Mesmo assim, ainda conseguiu influenciar a escolha de Paulo Gonet, novo chefe do Ministério Público, por Lula.

Luís Roberto Barroso, presidente do STF – estável

Empossado presidente do STF após ter dito que “derrotamos o bolsonarismo”, Barroso administra a corte durante o julgamento dos casos dos ataques golpistas de 8 de janeiro sob série de críticas e lida com o embate envolvendo o Congresso, que tenta aprovar medidas restringindo a atuação do tribunal. Apesar disso, manteve parada a análise da corte sobre o aborto, em um aceno ao conservadorismo.

Cristiano Zanin, ministro do STF – saiu ganhando

Advogado de Lula na Operação Lava Jato e amigo do presidente, Cristiano Zanin deixou a advocacia e tornou-se ministro do STF após a aposentadoria de Ricardo Lewandowski; conseguiu agradar também aos senadores conservadores e foi aprovado para a corte com folga –foram 58 votos a favor, e 18 contra.

 

Deltan Dallagnol (Novo), ex-deputado federal – saiu perdendo

Deputado federal mais votado do Paraná em 2022, o ex-procurador da República perdeu seu mandato em junho deste ano após decisão unânime do TSE com base na Lei da Ficha Limpa; a corte eleitoral entendeu que Deltan havia pedido demissão antecipadamente para burlar a inelegibilidade prevista na lei a membros do Ministério Público, que não poderiam concorrer se tivessem processos administrativos em aberto.

 

Gleisi Hoffmann, deputada federal e presidente do PT – estável

Gleisi manteve papel de influência no governo Lula, mas não foi ouvida em todos os momentos pelo presidente: o principal caso é a indicação de Gonet para a PGR –ele havia defendido a abertura de ação penal contra ela e seu ex-marido, Paulo Bernardo.

 

Sergio Moro (União Brasil-PR), senador – saiu perdendo

Moro é réu em uma ação de investigação eleitoral sob suspeita de abuso de poder econômico na pré-campanha das eleições passadas e tem recorrido a integrantes do Judiciário na tentativa de impedir a cassação de seu mandato; o ex-juiz está isolado politicamente e não obtém apoio para emplacar iniciativas ou para manter a projeção nacional.

 

Gilberto Kassab, presidente do PSD – saiu ganhando

O secretário de Governo de Tarcísio, homem forte do governo estadual e articulador político, viu seu partido multiplicar por sete o número de prefeitos no estado de São Paulo desde dezembro de 2022 –de 46 para 329; além disso, manteve forte influência na tomada de decisões do governador, controlando ainda repasse de emendas e convênios estaduais. No plano nacional, mantém proximidade com o governo Lula.

Milei anuncia retirada da Argentina do Brics em carta enviada a países

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O país ingressaria no bloco a partir de 1º de janeiro de 2024

A Argentina não fará parte do Brics, informou o presidente argentino, Javier Milei, em carta enviada aos chefes de Estado dos cinco países que integram o bloco, incluindo o Brasil.

O país ingressaria no bloco a partir de 1º de janeiro de 2024. A ministra das Relações Exteriores da Argentina, Diana Mondino, já havia adiantado a decisão no fim de novembro, em uma postagem no X (antigo Twitter).

A Argentina estava entre os seis países convidados a se tornarem novos membros do Brics. A lista foi definida em uma cúpula realizada na África do Sul em agosto.

Além do país chefiado por Milei, estão na lista de expansão Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Egito, Irã e Etiópia. O bloco conta hoje com Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, e não irá mudar de nome.

EXAPANSÃO DO BRICS

A escolha das nações passou por uma distribuição geográfica dos novos países membros e teve um cunho essencialmente político. Também se privilegiou governos que já estivessem no G20, ainda que esse não tenha sido o único critério.

À época, Lula demonstrou satisfação em receber novos membros. O presidente também dedicou uma mensagem especial ao presidente da Argentina na ocasião, Alberto Fernández.

“É com satisfação que damos as boas-vindas aos Brics Arábia Saudita, Argentina, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã. Dedico uma mensagem especial ao querido presidente da Argentina e grande amigo do Brasil e do mundo em desenvolvimento”, declarou Lula.

O presidente Lula negou viés ideológico na inclusão dos novos países e disse que o critério “não foi aleatório”. “A inclusão dos novos membros foi um avanço extraordinário. Não foi de forma aleatória que entrou fulano ou beltrano, mas países que já estavam na fila há anos”, afirmou o presidente.

Moro, Damares e astronauta submergem, e dupla de ex-ministros lidera oposição

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Damares, Moro e Pontes ficaram ofuscados no Senado

No primeiro ano de mandato no Senado, os ex-ministros de Jair Bolsonaro (PL) votaram em bloco para se opor ao governo Lula (PT) e tiveram protagonismo diferente, com os nomes do centrão liderando articulações e a ala mais ideológica diminuindo o barulho de antes.

Com as últimas eleições, o Senado se tornou um microcosmo do governo Bolsonaro, com seis ex-ministros, o ex-secretário especial da Pesca, Jorge Seif (PL-SC), além do ex-vice-presidente da República, Hamilton Mourão (Republicanos-RS).

Na ocasião, cinco ex-ministros foram eleitos e se juntaram a Ciro Nogueira (PP-PI), que estava na metade do mandato: Damares Alves (Republicanos-DF), Rogério Marinho (PL-RN), Tereza Cristina (PP-MS), Sergio Moro (União Brasil-PR) e Astronauta Marcos Pontes (PL-SP).

Enquanto Marinho e Tereza assumiram a liderança de bancadas e deram trabalho para o governo, Damares, Moro e Pontes -novatos na política- acabaram submergindo.

Aliados fazem ressalvas, no entanto, sobre a falta de protagonismo do trio. Dizem que, mesmo patinando no Senado, eles ainda mobilizam as redes sociais e, no caso de Damares e Pontes, no mínimo dariam trabalho se disputassem a eleição para o Executivo em suas unidades da federação.

Já Moro, ciente do risco de perder o mandato, deixou os embates para a CPI do 8 de janeiro. Ao contrário de outros colegas de oposição, o ex-juiz da Lava Jato também não se posicionou publicamente contra a indicação de Flávio Dino para o STF (Supremo Tribunal Federal).

Do outro lado da ponta, Marinho e Cristina frustraram a expectativa do governo de que o núcleo bolsonarista pudesse ajudar ao menos nas pautas econômicas.

Durante a votação do projeto que garantiu R$ 6 bilhões para o programa de poupança para alunos do ensino médio fora do limite de despesas de 2023, Marinho foi contra e fez piada dizendo que estava no Senado para defender os interesses do ministro da Fazenda de Lula, Fernando Haddad.

À frente da liderança da oposição, o ex-ministro do Desenvolvimento Regional e ex-secretário da Previdência de Bolsonaro já havia conseguido impedir que a ideia pegasse carona no projeto de lei que prorrogou a Lei Paulo Gustavo.

Já a ex-ministra da Agricultura deu corpo à bancada ruralista do Senado e foi peça-chave na aprovação de projetos como o que flexibiliza a autorização ao uso de agrotóxicos, chamado por ambientalistas de PL do Veneno, e o marco temporal para demarcação de terras indígenas.

Q”O governo tem uma oposição relevante no Senado, isso é uma realidade. Um pouco diferente da Câmara. É uma oposição qualitativa. Tem a senadora Tereza Cristina, o senador Rogério Marinho, o senador Ciro Nogueira”, diz o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), afirma que tem tido espaço para dialogar, embora o grupo tenha votado em bloco em 2023. Apesar disso, o senador diz que, nesse “estica e puxa”, como define, o governo tem conseguido aprovar pautas importantes.

Q”Eu converso com todo mundo, mas, por enquanto, eu diria que, na maior parte dos casos, eles ainda jogam muito blocado, 20, 22 [senadores da oposição]. Às vezes o número chega a 30 e poucos porque outros se agregam, a depender do tema.”

Parte dos senadores afirma reservadamente que a oposição ganhou gás com decisões progressistas tomadas por Rosa Weber à frente do STF antes de sua aposentadoria, como no voto a favor da descriminalização do aborto.

A avaliação é a de que, ao mexer nas chamadas “pautas de costumes”, a ministra acabou fazendo com que conservadores que estão na base do governo se juntassem a bolsonaristas em torno de temas como a proposta que criminaliza o porte de drogas independentemente da quantidade e da substância.

Governistas afirmam que o grupo também surfou em derrotas do governo aplicadas com ajuda da própria base -como quando o Senado rejeitou o nome do primeiro indicado por Lula (PT) para a DPU (Defensoria Pública da União), Igor Roque.

Publicamente, senadores alegaram que Roque acabou taxado de “abortista” por um seminário promovido pela DPU sobre aborto legal. Nos bastidores, a impressão do próprio governo é de que a derrota veio para indicar a insatisfação da base com o Palácio do Planalto.

Um dos principais expoentes do centrão, Ciro Nogueira voltou ao Congresso e à presidência do PP com a derrota de Bolsonaro. O senador delegou a liderança da bancada do partido à Tereza Cristina e fugiu de polêmicas mesmo sendo líder da minoria.

Ciro também ajudou o governo ao votar a favor da reforma tributária e ao defender que os senadores do PP votassem como quisessem. Na ocasião, argumentou que o partido deveria ser coerente porque havia assumido a relatoria do texto na Câmara com Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).

O senador diz que os ex-colegas de governo Bolsonaro “se saíram muito bem no primeiro ano”, e destaca a ex-ministra da Agricultura: “A Tereza é fantástica. Foi muito bom. Muito atuante, muito presente, domina todos os assuntos nas mais diversas comissões. Uma grande líder”.

Pelé recebe homenagens após 1 ano de morte

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Santos e Conmebol exaltaram o atleta; Haverá missa e projeção de camisas no Cristo Redentor, no Rio

A morte de Edson Arantes do Nascimento foi confirmada há um ano. Nesta sexta-feira (29), o Rei do Futebol recebeu homenagens do time que projetou sua carreira, o Santos, e da Conmebol.

Ao longo do dia, Pelé será relembrado em cerimônias religiosas na cidade onde nasceu, em Minas Gerais, e em uma missa no Santuário do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. Há previsão de grande movimentação de admiradores no mausoléu onde Pelé foi sepultado, em Santos.

O dia 29 de dezembro de 2022 marcou o fim da trajetória de Pelé, vítima da falência múltipla de órgãos pela progressão de um câncer no cólon e infecção respiratória. O jogador ficou um mês internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde morreu aos 82 anos.

O Rei no Santos

O Santos, time que projetou a carreira de Pelé, relembrou a trajetória no clube.

“29 de dezembro de 2022. A data que ninguém gostaria de lembrar, mas que deve ser reverenciada. O mundo chorava por um homem e a imortalidade se tornava real. Símbolo de genialidade, de excelência, de perfeição. A história marcada por 1.116 jogos, os 1.091 gols, os 45 títulos pelo Santos FC. Com um simples apelido, um número 10 nas costas e assim se tornou o maior de todos os tempos. Um Rei para sempre”.

 

Conmebol e títulos

O eterno camisa 10 da Seleção Brasileira foi homenageado pela Confederação Sul-Americana de Futebol.

Pelo X, a Conmebol publicou uma ilustração de Pelé com a camisa verde e amarela, coroa e troféus, incluindo as taças do tricampeonato da Copa do Mundo conquistadas pelo jogador.

“Um ano sem o eterno rei! Pelé deu vida à camisa 10, transcendeu fronteiras e mudou a história do futebol. Sua genialidade em campo mostrou ao mundo o melhor do talento sul-americano. Inigualável. Incomparável. O dono de um legado único e imortal”, afirma a publicação.

 

No Cristo Redentor

A imagem do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, receberá projeções das camisas mais famosas usadas ao longo da carreira de Pelé. O Papa Francisco enviou uma mensagem em homenagem ao Rei que será lida por Dom Orani Tempesta, Arcebispo do Rio de Janeiro, em missa celebrada às 19h30 com o reitor do Santuário do Cristo Redentor, o padre Omar Raposo. Haverá também uma apresentação da Orquestra Sinfônica Jovem do Rio de Janeiro.

Uma missa será celebrada em homenagem à morte de Pelé na Igreja Matriz Sagrada Família, em Três Corações, em Minas Gerais. O jogador nasceu na cidade e foi batizado na igreja onde será homenageado. A cerimônia, às 19 horas, contará com a presença de familiares e admiradores do atleta.

Mais homenagens

Memorial Necrópole Ecumênica, em Santos, preparou em dezembro um esquema especial para receber os fãs de Pelé para visitar o local. Desde a abertura do espaço para visitação, em maio de 2023, o local recebeu 7 mil pessoas. O mausoléu fica aberto das 9 horas às 12 horas e das 14 horas às 18 horas, sem tempo de permanência estipulado. No entanto, é necessário realizar um cadastro prévio e gratuito no site da Memorial.

No último dia 25 de dezembro, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que institui o dia 19 de novembro oficialmente como Dia do Rei Pelé. A data foi escolhida por ser a data que Pelé marcou seu milésimo gol, em 1969, em jogo do Santos contra o Vasco, no Maracanã.

Rússia faz maior ataque aéreo à Ucrânia desde o início da invasão, dizem autoridades

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Moscou usou 158 drones, além de mísseis hipersônicos e de cruzeiro para atacar alvos em Kiev, no leste, sul e oeste do país, disse a Força Aérea ucraniana

A Rússia lançou o maior ataque aéreo à Ucrânia desde o início da invasão do país, em fevereiro de 2022, disseram militares ucranianos à CNN, com um número sem precedentes de drones e mísseis disparados contra alvos em todo o país, matando pelo menos 12 pessoas e ferindo dezenas.

A onda de ataques começou durante a noite de quinta-feira (28) e atingiu todo o país, com explosões relatadas na capital Kiev, bem como em uma maternidade na cidade central de Dnipro, na cidade oriental de Kharkiv, no porto sudeste de Odesa e na cidade ocidental de Lviv, longe das linhas da frente.

“Já faz muito tempo que não vimos tantos alvos inimigos nos nossos monitores em todas as regiões e em todas as direções”, disse Yurii Ihnat, porta-voz da Força Aérea da Ucrânia, à televisão nacional. “Tudo estava sendo disparado.”

A Rússia usou 158 drones e mísseis, incluindo mísseis hipersônicos Kinzhal, mísseis de cruzeiro e drones Shahed, para atacar alvos em Kiev, no leste, sul e oeste do país, disse a Força Aérea da Ucrânia.

“Hoje o inimigo desferiu um golpe poderoso. Há alvos abatidos, mas infelizmente também há vítimas”, acrescentou Ihnat.

Pelo menos uma pessoa morreu e 21 ficaram feridas em Kiev depois que a Rússia atacou uma estação de metrô e edifícios residenciais. O prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, disse que pelo menos três pessoas estão presas sob os escombros de um armazém danificado no distrito de Shevchenkivskyi.

Kharkiv foi atingida por um “ataque massivo”, disse o primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyhal, com mais de 20 ataques relatados na região, incluindo um hospital. Um homem de 35 anos foi morto e 11 pessoas ficaram feridas, segundo o chefe da administração militar regional, Oleh Syniehubov.

Mais ao sul, um edifício escolar foi atingido em Odesa, ferindo sete pessoas, incluindo uma criança. Pelo menos uma pessoa foi morta na região, segundo o ministério da saúde da Ucrânia.

O ataque massivo durante a noite ocorre poucos dias depois de a Ucrânia ter atingido um navio de desembarque da Marinha Russa na Crimeia, na terça-feira (26), causando graves danos ao navio, em outro grande golpe para a frota de Moscou no Mar Negro.

Mas o ataque também ocorreu pouco depois de a Ucrânia ter recebido o último pacote de ajuda militar dos Estados Unidos até que o Congresso aprovasse o pedido de financiamento da administração Biden.

Bombeiros respondem após edifício ser danificado em ataque russo em Kiev / Serviço de Emergência Ucraniano/AP

Quase dois anos desde que o Presidente russo, Vladimir Putin, lançou a sua invasão à Ucrânia, em fevereiro de 2022, o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, enfrenta uma contraofensiva em grande parte estagnada, enquanto a ajuda ocidental começa a se esgotar.

O chefe do Gabinete Presidencial da Ucrânia, Andriy Yermak, pediu apoio enquanto o seu país luta contra os ataques aéreos russos.

“Um ataque terrorista massivo, foguetes estão voando contra nossas cidades novamente e civis estão sendo alvos”, disse Yermak em uma publicação no Telegram nesta sexta-feira (29).

“A Ucrânia precisa de apoio. Estaremos ainda mais fortes, estamos fazendo de tudo para fortalecer nosso escudo aéreo. Mas o mundo precisa de ver que precisamos de mais apoio e força para parar este terror.”

O primeiro-ministro Shmyhal disse que os ataques “visaram infraestruturas sociais e críticas”, mas elogiou o trabalho da força aérea ucraniana.

“As forças de defesa aérea ucranianas demonstraram mais uma vez um elevado nível de profissionalismo. A maioria dos alvos aéreos foram abatidos. Agradecemos aos soldados por salvarem vidas.”

Bombardeiros no ar

A Força Aérea Ucraniana disse ter registrado “a saída de nove bombardeiros estratégicos Tu-95MS do campo de aviação ‘Olenya’ na região de Murmansk, na Rússia”.

O bombardeiro Tu-95 é um dos pilares dos ataques aéreos da Rússia à Ucrânia, capaz de lançar mísseis de cruzeiro contra o seu vizinho fora do alcance da maioria dos sistemas de defesa aérea.

Em Kiev, as autoridades alertaram os residentes para se abrigarem, pois uma “ameaça de UAV” foi detectada na área, uma referência aos drones.

O prefeito de Kiev, Vitaliy Klitschko, disse que pelo menos sete pessoas foram hospitalizadas após os ataques. Os trens foram interrompidos porque um prédio foi danificado na estação de metrô Lukianivska, no centro de Kiev, que também funciona como abrigo, acrescentou Klitschko.

Muitos ficaram feridos e uma busca por vítimas está em andamento depois que um armazém pegou fogo no distrito de Podilskyi, na região da capital, disse o chefe da administração militar de Kiev, Serhiy Popko.

A menos de 40 quilômetros da fronteira nordeste do país com a Rússia, pelo menos seis explosões foram ouvidas na cidade de Kharkiv, segundo o prefeito, Ihor Terekhov. Ele descreveu a cidade como “sob disparos massivos de foguetes”.

Pelo menos uma pessoa morreu e oito ficaram feridas até o momento, segundo Oleh Syniehubov, chefe da administração militar da região de Kharkiv.

Os ataques com foguetes também danificaram instalações médicas, armazéns e outras infraestruturas civis, declarou Syniehubov.

Em Sumy, numerosas explosões foram ouvidas na noite de quinta-feira, hora local, após o bombardeio russo “nos territórios e assentamentos fronteiriços”, informou a administração da área.

Em Lviv, que faz fronteira com a Polônia, foram registadas explosões enquanto as defesas aéreas interceptavam drones russos, disse Maksym Kozytskyi, chefe da administração militar regional de Lviv.

Um prédio residencial foi atingido e pegou fogo, informou o prefeito de Lviv, Andriy Sadovyi.

Os ataques generalizados desta sexta seguiram-se ao lançamento de 53 ataques pela Rússia em todo o leste da Ucrânia na quinta-feira, de acordo com uma publicação no Telegram do Estado-Maior ucraniano.

A Rússia lançou dezenas de ataques aéreos, ferindo civis e destruindo infraestruturas civis, afirmou o post.

Deputado Nim Barroso destina mais de R$ 1,6 milhão para Presidente Médici

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Recurso será utilizado para a revitalização da praça municipal.

O deputado estadual Nim Barroso (PSD), na manhã da última quarta-feira, 27, anunciou o empenho de emenda parlamentar no valor de R$ 1.603.396,43, para o município de Presidente Médici. O recurso será utilizado na revitalização da praça municipal.

 

A praça, após revitalizada, terá um espaço para lazer, com um projeto que inclui paisagismo, local para prática de exercícios, playground e uma praça de alimentação.

 

Reforma da praça foi solicitada durante o período eleitoral (Foto: Antônio Lucas I Secom ALE/RO)

 

Para Deivson Bezerra, morador de Presidente Médici, a praça é um ponto de encontro da grande maioria da população. “Nossa gente merece um local bem cuidado e bonito. Será um prazer ver a reforma da praça e o espaço voltando a ser utilizado pela nossa população,” destacou.

 

Conforme o deputado Nim Barroso, a população pediu essa reforma ainda na campanha eleitoral. “Esse recurso, tão solicitado pela comunidade durante a campanha, foi uma das minhas prioridades nesse primeiro ano de mandato e fico muito feliz com o compromisso se tornando realidade,” concluiu o parlamentar.

 

Texto: Natalino Ferreira Soares I Assessoria parlamentar
Fotos: Robson Fernandes I Assessoria parlamentar e Antonio Lucas I Secom ALE/RO

Destruidor de mísseis: operação dos EUA contra Houthis no Mar Vermelho envolve navios com tecnologia de ponta

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Apenas na última terça-feira (26), 17 drones e mísseis foram abatidos num período de 10 horas; americanos tentam garantir segurança de navios comerciais na região

Os navios de guerra dos Estados Unidos no Mar Vermelho têm lutado contra um número crescente de armas disparadas pelas forças Houthi no Iêmen nas últimas semanas, incluindo 17 drones e mísseis durante um período de 10 horas somente na última terça-feira (26).

Yahya Sare’e, porta-voz das forças Houthi, disse no X, antigo Twitter, que os últimos lançamentos foram em “apoio contínuo e solidariedade com o povo palestino”. O grupo já havia dito que tinha como alvo navios com destino a Israel após a invasão de Gaza pelas forças israelenses.

Os houthis apoiados pelo Irã lançaram pelo menos 100 ataques contra 14 navios comerciais e mercantes diferentes no Mar Vermelho no mês passado, disse um alto oficial militar dos EUA na semana passada.

Os ataques levaram o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, a anunciar a formação de uma coalizão de pelo menos 10 países para se concentrar na segurança no Mar Vermelho.

A coalizão envolve navios membros disponíveis perto do Mar Vermelho para responder aos ataques. O objetivo da iniciativa era impedir futuros ataques Houthi, mas mesmo assim os combatentes continuaram atacando navios que operam perto do Iémen.

O Mar Vermelho abriga uma das rotas comerciais marítimas mais importantes do mundo, e os ataques tiveram repercussões de longo alcance. Pelo menos 44 países estão ligados a navios atacados pelos Houthis e os casos preocupam o comércio internacional em geral.

Os 17 drones e mísseis lançados pelos Houthis na terça-feira foram derrubados com armas transportadas pelo destróier de mísseis guiados USS Laboon e por caças F/A-18 voando do porta-aviões USS Eisenhower, disse o Comando Central dos EUA.

A Marinha dos EUA não explicou exatamente quais armas seus navios estão usando contra os ataques Houthi, mas analistas disseram que um contratorpedeiro dos EUA tem uma série de sistemas de armas à sua disposição.

Isso inclui mísseis terra-ar, projéteis explosivos do canhão principal de 5 polegadas do destróier e sistemas de armas de curta distância, citaram. Eles também afirmaram que os navios dos EUA têm capacidades de guerra eletrônica que poderiam romper as ligações entre os drones e seus controladores em terra.

Quaisquer que sejam os sistemas que os capitães de contratorpedeiros dos EUA utilizem, eles enfrentam decisões sobre custos, inventário e eficácia à medida que a missão cresce, disseram os especialistas.

“Os drones são mais lentos e podem ser atingidos com mísseis mais baratos ou até mesmo com o canhão do navio. Mísseis mais rápidos devem ser interceptados com mísseis interceptadores mais sofisticados”, disse John Bradford, membro do Conselho de Relações Exteriores e Assuntos Internacionais.

O principal ativo da Marinha dos EUA – o destruidor de mísseis guiados

O principal ativo dos EUA envolvido no Mar Vermelho para combater os ataques à navegação é o destróier de mísseis guiados da classe Arleigh Burke, como o USS Laboon. Os mísseis em sua revista incluem:

  • Standard Missile-6 (SM-6), uma arma avançada que pode abater mísseis balísticos no alto da atmosfera, outros mísseis de trajetória mais baixa e navios com alcance de até 370 quilômetros, segundo o Projeto de Defesa contra Mísseis do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS). Cada um custou mais de US$ 4 milhões.
  • Míssil Padrão-2 (SM-2), menos avançado que o SM-6, com um alcance menor de 185 a 370 quilômetros, dependendo da versão, de acordo com o CSIS. Eles custam cerca de US$ 2,5 milhões cada.
  • Evolved Sea Sparrow Missile (ESSM), projetado para atingir mísseis de cruzeiro antinavio e ameaças de baixa velocidade, como drones ou helicópteros, a uma distância de até a 50 quilômetros, diz o CSIS. Cada um custa mais de US$ 1 milhão.

Especialistas disseram na semana passada que acham que os EUA estão usando os mísseis SM-2 e/ou ESSM contra as ameaças Houthi até agora.

Munições caras e a relação custo-benefício

Mas como enfrentam drones que podem ser produzidos e implantados em grande número por preços unitários bem abaixo dos US$ 100 mil, uma campanha prolongada poderia eventualmente tributar os recursos dos EUA, dizem os especialistas.

“Estas são capacidades avançadas de intercepção aérea com um custo médio de cerca de 2 milhões de dólares – tornando a intercepção de drones não… rentável”, disse Alessio Patalano, professor de guerra e estratégia no King’s College, em Londres.

As forças Houthi são financiadas e treinadas pelo Irã, pelo que têm recursos para um combate prolongado, salientam os especialistas.

É também uma questão de até onde os EUA querem ir para proteger a navegação mercante, disseram os analistas.

O sistema de armas de aproximação Phalanx de um contratorpedeiro dos EUA – metralhadoras Gatling que podem disparar até 4.500 tiros por minuto – poderia lidar com ameaças de drones ou mísseis que cheguem a um quilômetro do navio de guerra, disse Carl Schuster, ex-capitão da Marinha dos EUA e ex-diretor de operações no Centro Conjunto de Inteligência do Comando do Pacífico no Havaí.

Essa é uma defesa de custo relativamente baixo. Mas se os drones chegarem tão perto, será a última linha de defesa e uma falha poderá custar vidas aos EUA.

“Um único míssil ou drone não afunda um navio de guerra dos EUA, mas pode matar pessoas e/ou causar danos que exigiriam a retirada do navio para reparos no porto”, disse Bradford, do Conselho de Relações Exteriores.

Defesa de navios de guerra vs. proteção de comerciantes

O sistema Phalanx não consegue proteger os navios mercantes que o contratorpedeiro dos EUA possa estar vigiando, caso esteja navegando a quilômetros de distância do navio de guerra.

“Para fornecer defesa aérea de área ampla (em oposição à autoproteção), as embarcações dependem principalmente de mísseis antiaéreos”, disse Sidharth Kaushal, pesquisador de poder marítimo no Royal United Services Institute, em Londres.

Kaushal disse que os mísseis interceptadores antiaéreos dos EUA em navios de guerra dos EUA são disparados de células do sistema de lançamento vertical (VLS) no convés.

Cada célula pode conter uma mistura de armamentos (os números exatos são classificados), mas o número a bordo de qualquer navio é finito, disse Kaushal.

E se os Houthis conseguirem esgotar os inventários de um navio com ataques sucessivos, o navio de guerra poderá ficar sem munições para proteger os navios mercantes que vigia, disse Salvatore Mercogliano, especialista naval e professor da Universidade Campbell, na Carolina do Norte.

“Embora as marinhas estejam bem equipadas para derrubar o que os Houthi estão atualmente lançando, o medo é que o escopo e a escala aumentem e as escoltas não consigam manter um nível de defesa para proteger a navegação comercial”, explicou.

Os Houthis ainda não tentaram um verdadeiro ataque com muitos drones – semelhante ao que a Rússia tem implantado repetidamente na Ucrânia – podendo envolver dezenas de ameaças recebidas ao mesmo tempo, disseram os especialistas.

“Um enxame poderia sobrecarregar as capacidades de um único navio de guerra, mas, mais importante, poderia significar que as armas passariam por eles para atingir navios comerciais”, disse Mercogliano.

Os navios de guerra dos EUA também enfrentam a questão de como reabastecer o inventário de mísseis na região, citou.

“O único local para recarregar armas é no Djibouti (uma base dos EUA no Chifre de África) e é perto da ação”, expressou.

Possíveis ameaças num campo de batalha em evolução

Os especialistas disseram que a implantação de mísseis balísticos ou de cruzeiro antinavio apresenta um desafio potencialmente mais difícil. As forças Houthi dispararam três mísseis balísticos antinavio e dois mísseis de cruzeiro de ataque terrestre na terça-feira, disse o Comando Central dos EUA.

Mísseis de cruzeiro antinavio “podem chegar baixo e penetrar no casco de um navio acima da linha d’água. Este é o tipo de armas que afundaram vários navios britânicos durante a Guerra das Malvinas e atingiram o USS Stark (no Golfo Pérsico) em 1987”, disse Mercogliano.

Os mísseis balísticos podem representar um perigo ainda maior, explicou.

“A velocidade terminal da arma e a sua carga podem infligir sérios danos” a um navio de guerra ou comercial, disse, e podem precisar dos melhores interceptadores dos EUA, como o SM-6, para derrubá-la.

Mercogliano expressou que o espaço de batalha não é estático e que os Houthis terão algo a dizer sobre o que irão implantar.

“Os Houthi estão observando e vendo como as marinhas estão respondendo a esses ataques”, citou.

Os especialistas dizem que os EUA poderão, em algum momento, decidir que terão de atacar.

“Há outro curso de ação que atinge a fonte. Isso mudaria a ênfase da interceptação das capacidades, uma vez no ar, para atacá-las na fonte, a fim de evitar seu uso em primeiro lugar”, disse Patalano.

“Se houver escolha e capacidade, é sempre mais barato eliminar os arqueiros do que interceptar as flechas”, finalizou Schuster.

Deputado Nim Barroso empenha R$ 100 mil para incentivar o esporte em Ji-Paraná

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Solicitação foi feita pelo vereador Elvis Gomes.

O deputado estadual Nim Barroso (PSD) confirmou na última terça-feira (26) o empenho de uma emenda parlamentar na ordem de R$ 100 mil para impulsionar o esporte em Ji-Paraná. Conforme o parlamentar, o pedido do vereador Elvis Gomes (Republicanos) atende futebol, futevôlei, futebol de areia, basquete, beach tênis, handebol e badminton.

 

O vereador Elvis declarou que a emenda do deputado Nim Barroso será muito importante para o esporte. “O recurso vai ajudar a melhorar a infraestrutura esportiva da cidade e incentivar a prática, promovendo a inclusão social e a saúde das crianças e jovens, sendo os principais beneficiados com o recurso”, destacou.

 

O parlamentar, membro da Comissão de Esporte, Turismo e Lazer da Assembleia Legislativa de Rondônia (Alero), entende que incentivar a prática esportiva é uma das principais atribuições do seu mandato. “Essa é a nossa parcela de contribuição para o incentivo ao esporte. Parabéns aos atletas e em 2024 estaremos juntos para mais conquistas”, finalizou o parlamentar.

 

Tanto o vereador, Elvis Gomes, como todas as lideranças de Ji-Paraná agradeceram ao deputado Nim Barroso pela destinação da emenda parlamentar que vai viabilizar a aquisição de material esportivo.

 

Texto: Natalino Ferreira Soares I Assessoria parlamentar
Foto: Ronaldo Pinheiro I Assessoria parlamentar

Nim Barroso anuncia recurso para atender Associação da Linha Universo de Ji-Paraná

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Recurso disponibilizado foi de R$ 280.707,27 para adquirir um trator agrícola e uma grade aradora.

O deputado estadual Nim Barroso (PSD), atendendo o pedido do vereador Marcelo Lemos (PSD), empenhou recursos no valor de R$ 280.707,27 para a Associação da Linha Universo, em Ji-Paraná. O objetivo é adquirir um trator agrícola e uma grade aradora.

 

Conforme o vereador, os produtores precisam dos implementos agrícolas. “Conversamos com os agricultores para ver as necessidades e essa emenda do deputado Nim Barroso vai ajudar muito. Com os equipamentos, aliviamos um pouco os serviços e atendemos cada vez melhor o nosso agricultor”, ressalta Lemos.

 

Segundo o deputado estadual Nim Barroso, é satisfatório colaborar com os produtores. “É gratificante poder participar ativamente do desenvolvimento local, promovendo o crescimento e a sustentabilidade da comunidade. A agricultura é a base de nossa economia, e investir nesse setor é investir no futuro de todos. Agradeço a oportunidade de contribuir para esse importante projeto e reafirmo meu compromisso com o progresso e bem-estar de nossa população”, disse.

 

O deputado atende quase diariamente lideranças políticas e partidárias. Para Nim Barroso, esta é a maneira mais efetiva de conhecer as necessidades. “Rondônia é um estado grande, com mais de 2 milhões de habitantes distribuídos em 52 municípios. Por isso é tão importante o trabalho com os vereadores”, disse o parlamentar.

 

Texto: Natalino Ferreira Soares I Assessoria parlamentar
Foto: Ronaldo Pinheiro I Assessoria parlamentar