O mundo financeiro está em alerta desde o anúncio de falência do Silicon Valley Bank, conhecido como SVB, na semana passada. Devido à crise e com a preocupação de clientes e investidores, outros bancos se manifestaram sobre o impacto da instituição em seus negócios.
Várias empresas, entre elas o Nubank, pronunciaram-se sobre a vitalidade da empresa. Nesse sentido, a maioria afirmou que possui pouca ou nenhuma exposição à situação do SVB e que não sofre com o risco de liquidez – dificuldade que um investidor tem ao tentar se desfazer do seu investimento nas condições de mercado – ou de prejuízos.
Bancos se manifestam
A falência de um banco sempre causa preocupação em outras instituições, que se sentem obrigadas a se manifestarem sobre a consolidação diante do mercado. Um dos primeiros a se pronunciar, ainda na semana passada, foi o Nubank.
O roxinho ressaltou que “não possui exposição ao SVB”. Em seguida, foi a vez do Inter e do C6 se pronunciarem, tranquilizando seus clientes ao dizer que não vão sofrer os impactos da falência do SVB.
Seguindo o exemplo das outras instituições financeiras, PagSeguro e o Neon também informaram que não estão expostos ao Silicon Valley Bank. Já o Mercado Livre, dono do Mercado Pago, pronunciou-se nesta segunda-feira, 13, afirmando que não estão expostos e que não devem ter prejuízos devido à crise no Vale do Silício.
Outras empresas sentiram as consequências da crise
No dia seguinte, o Itaú também se pronunciou avisando que não vai sofrer prejuízos com a crise do Silicon Valley Bank e nem com os outros bancos que colapsaram na semana passada.
No entanto, outras instituições foram impactadas. Um exemplo é a do setor de mídia e entretenimento norte-americana, o BuzzFeed. No dia 13, a empresa comunicou que a maioria de seus investimentos estão no SVB. Com isso, as ações da companhia caíram 10% durante as negociações que antecederam à abertura do mercado.
Além disso, outra grande área impactada pelo fracasso do SVB é a das startups brasileiras que tinham o banco como seu maior investimento de capital de risco. Nesse sentido, algumas empresas tinham cerca de R$ 50 milhões investidos e não conseguiram retirar o valor antes do colapso.