A Petrobras justifica os reajustes dizendo que valores defasados poderiam levar ao desabastecimento dos combustíveis no país
A partir deste sábado (9), entra em vigor nas distribuidoras o reajuste nos preços do GLP (gás liquefeito de petróleo), o gás de cozinha, e da gasolina.
A Petrobras manteve por 95 dias os preços estáveis para o gás de cozinha. Em nota, informou que “evitou o repasse imediato para os preços internos da volatilidade externa causada por eventos conjunturais”, e que “realizará ajuste no preço do GLP para as distribuidoras”.
Para a gasolina, o período de estabilidade foi de 58 dias. Na nota, a empresa esclarece que “esses ajustes são importantes para garantir que o mercado siga sendo suprido em bases econômicas e sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras: distribuidores, importadores e outros produtores, além da Petrobras”. Tais ajustes refletem parte da elevação nos patamares internacionais de preços de petróleo, impactados pela oferta limitada diante do crescimento da demanda mundial, e da taxa de câmbio, dado o fortalecimento do dólar em âmbito global.
Dessa forma, a partir deste sábado, o preço médio de venda do gás de cozinha passa de R$ 3,60 para R$ 3,86 por kg, equivalente a R$ 50,15 por botijão de 13 kg, refletindo reajuste médio de R$ 0,26 por kg.
Para a gasolina, o preço médio de venda às distribuidoras passa de R$ 2,78 para R$ 2,98 por litro, com reajuste médio de R$ 0,20 por litro.