Adolescente, filho da vítima, foi apreendido em flagrante. Ângelo de Oliveira era professor no departamento de Ciências da Computação da Universidade Federal de Rondônia (Unir).
O professor universitário de 51 anos, Ângelo de Oliveira, foi morto com marteladas na cabeça. O crime aconteceu na madrugada deste sábado (16) e o principal suspeito é o filho do professor, um adolescente de 17 anos.
A Universidade Federal de Rondônia (Unir) confirmou ao g1 que Ângelo era professor da instituição no departamento de Ciências da Computação no campus Porto Velho.
De acordo com o boletim de ocorrência, o corpo de Ângelo foi encontrado sobre a cama com muito sangue na área da cabeça. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou a ser chamado para socorrer a vítima, mas ele já estava sem vida.
A mãe do adolescente suspeito de matar o pai contou à polícia que passava por um processo de separação com Ângelo. Segundo a mulher, as brigas eram constantes e o filho sempre as presenciava.
A Unir divulgou uma nota de pesar lamentando a morte do professor mestre.
“Este momento de pesar, e de grande consternação de toda a comunidade da Universidade Federal de Rondônia, também se converte em um momento de reflexão e de solidariedade à família, e de manutenção da constante necessidade de acolhimento e empatia”, disse em nota.
Segundo a instituição, Ângelo era egresso do curso de matemática e começou a atuar como colaborador em 2010, no campus de Ji-Paraná (RO). Somente em 2014 ele ingressou no departamento de Ciências da Computação no campus Porto Velho.
A Unir informou também que o corpo será velado na 1ª Igreja Presbiteriana de Porto Velho neste sábado e sepultado no domingo (17) no cemitério Recanto da Paz.
O adolescente disse que em certo ponto essas brigas se tornaram insustentáveis e, por este motivo, após uma delas, esperou o pai dormir e o atacou com vários golpes de martelo na cabeça. O menor foi apreendido em flagrante pela polícia.
O corpo de Ângelo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para analisar a causa da morte. A Polícia Civil investiga o caso.